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Sisu oferecerá vagas em cursos de ensino a distância

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ofertará, a partir do segundo semestre, vagas para cursos de ensino a distância (EaD). A nova modalidade de oferta foi publicada em portaria no Diário Oficial da União hoje (25). O Sisu oferta vagas em instituições públicas de ensino superior com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A portaria determina ainda que as instituições de ensino superior devem disponibilizar um meio digital para que o estudante entregue a documentação necessária para a matrícula. Além disso, as instituições devem publicar na internet a lista de espera por curso, turno e modalidade de concorrência, assim como a sistemática adotada para convocação dos candidatos.

Adesão

O Ministério da Educação (MEC) já divulgou o cronograma para adesão das instituições de educação superior públicas ao processo seletivo do segundo semestre do Sisu. O prazo de adesão vai de hoje (25) até a sexta-feira (29), às 23h59. Já o prazo de retificação do termo de adesão tem iníco no dia 1º de junho e se encerra 5 de junho, às 23h59.

Fonte: agenciabrasil

Termina prazo para instituições de ensino superior aderirem ao Sisu

Termina nesta sexta-feira (29/05) o prazo para instituições de ensino superior públicas e gratuitas aderirem ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o segundo semestre de 2020. O prazo para retificação do termo de adesão será de 1º a 5 de junho.

O processo seletivo do programa, para vagas em cursos de graduação, usa as notas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) como critério de classificação.

Os estudantes interessados em concorrer a uma vaga em uma universidade ou instituto público poderão consultar os cursos e o número de vagas que serão disponibilizados por cada instituição participante. Os interessados poderão fazer as inscrições para o Sisu 2020 entre os dias 16 e 19 de junho.

A partir do próximo semestre, o Sisu passará também a permitir a oferta de vagas na modalidade de ensino a distância (EaD).

O Sisu é o programa do Ministério da Educação para acesso de brasileiros a um curso de graduação em universidades públicas do país. As vagas são abertas semestralmente, por meio de um sistema informatizado, e para participar é preciso ter garantido um bom desempenho nas provas do Enem e não ter zerado a redação.

Para acesso de estudantes ao ensino superior, o governo oferece ainda bolsas de estudo em instituições privadas, por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni), e a opção de financiamento com taxas reduzidas pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As inscrições para os dois programas vão de 23 a 26 de junho e de 30 de junho a 3 de julho, respectivamente.


Fonte: Agência Brasil

Ainda sem data, Enem recebe 6,2 milhões de inscrições

O Enem recebeu 6.222.463 inscrições. Do total, 101.100 se inscreveram para a prova digital e o restante, para a aplicação tradicional em papel.

O número definitivo de inscritos ainda será fechado após o fim do prazo para compensação bancária dos pagamentos da taxa de inscrição. No ano passado, 5.095.308 pessoas se inscreveram para as provas.

O Enem 2020 ainda não tem data para ocorrer. As provas, marcadas para novembro, foram adiadas e o governo Bolsonaro só vai definir os dias após consulta pública aos alunos.

O ministro Abraham Weintraub (Educação) insistia na manutenção do Enem nas datas previstas apesar da interrupção de aulas e do pedido de secretários neste sentido. Só mudou de ideia com uma iminente derrota no Congresso sobre o tema.

O período para participar do Enem terminou na quarta-feira (27), após cinco dias de prorrogação. Secretários de Educação haviam solicitado a extensão do prazo porque haviam identificado baixa participação de alunos da rede pública.

Entre os inscritos, 1.149.759 são alunos matriculados em escolas públicas, o que representa um avanço de 11,2% do que foi registrado na edição anterior, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão do MEC (Ministério da Educação).

A maioria (87%) do inscritos para a prova impressa recebeu isenção da taxa de pagamento. Nesta edição, quem se enquadrou nos critérios de isenção, como ser aluno de escola pública, foi contemplado automaticamente na isenção. Essa foi uma medida tomada pelo governo por causa da pandemia.

Para os demais, a cobrança é de R$ 85, mesmo valor do ano passado.

O Inep inaugura neste ano uma aplicação em computador, no formato piloto. As aplicações serão em dias diferentes das provas em papel.

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Instituições de ensino superior se preparam para receber calouros

Universidades e faculdades públicas e particulares preparam-se para receber novos estudantes diante das incertezas causadas pela pandemia do novo coronavírus. Para quem já está matriculado, aulas totalmente suspensas ou aulas remotas tornaram-se rotina. Como ficam, então, as novas matrículas? Uma das preocupações é com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que impacta não apenas os estudantes, que têm que se preparar para o exame em um cenário adverso, mas também as instituições de ensino, que precisam estar preparadas para receber os calouros.

O Enem é a principal forma de ingresso no ensino superior no país e o exame mais esperado por milhares de estudantes. Com a nota do Enem, é possível ingressar em instituições públicas, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), pleitear bolsas de estudo em faculdades particulares pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e obter financiamento das mensalidades pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

A pandemia do novo coronavírus mudou o cenário do ensino superior no Brasil e trouxe uma série de incertezas. Na semana passada, o Enem foi adiado, a pedido de estudantes e instituições de ensino. Ainda não há data definida para a realização do exame.

Nas universidades federais, as aulas presenciais estão majoritariamente suspensas, de acordo com o vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira Brasil. Mesmo com o adiamento do exame, a preocupação é em conseguir cumprir os semestres letivos.

Nas federais, nem mesmo o primeiro semestre de 2020 foi concluído. “A gente não terminou nem de receber os alunos do primeiro semestre de 2020. Já temos os alunos do segundo semestre de 2020 selecionados [no caso da UFG], que provavelmente só entrarão na universidade mais adiante. Impossível receber dois semestres ao mesmo tempo. Então, o Enem vai ter efeito para o ingresso no primeiro semestre de 2021 e a gente não sabe quando será”. Ele explica que o os semestres letivos diferem do calendário regular podendo inclusive extrapolar para o ano seguinte. 

As instituições públicas discutem qual a melhor forma de retomar as aulas presenciais, mas ainda não sabem quando isso ocorrerá. “A discussão que toma conta da universidade hoje não é quando voltar mas como será a volta. Quais as discussões que a gente precisa ter, desde discussões do ambiente, infraestrutura, higiene, movimentação dos ônibus de estudantes, entre outras”, diz. A Andifes tem realizado seminários para discutir quais são as medidas necessárias para a retomada das atividades presenciais, medidas para serem tomadas no curto, no médio e no longo prazo, levando em consideração as condições da evolução da pandemia em cada local onde está inserida a universidade federal. 

O ideal, de acordo com o reitor é que, ao invés de se fixar uma data para o Enem, a situação seja reavaliada mais para frente, de acordo com evolução da pandemia. “Têm outras etapas que precisam ser cumpridas. Ainda precisamos terminar de matricular o primeiro semestre de 2020”, diz e acrescenta: “Tem uma série de atividades que exigem que estudantes apresentem documentos que muitas vezes não estão sendo oferecidos pelas escolas. Muitos alunos não vão conseguir sequer trazer comprovante de renda ou de escolaridade.”

Instituições privadas

Nas instituições particulares de ensino superior, o cenário é diferente. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) mostra que, até o fim de abril, 78% das faculdades haviam migrado as aulas para ambientes virtuais. O semestre letivo, então, seguiu para a maior parte desses alunos. 

“Estamos em um excepcionalidade, ninguém escolheu passar por isso. As decisões têm que ser pensadas observando o todo, estamos discutindo o adiamento para não prejudicar os alunos, mas não podemos colocar em risco todo o sistema. Pode haver adiamento, desde que não comprometa a entrada de novos ingressantes, [tendo como] limite o calendário de 2021”, defende o diretor executivo da Abmes, Sólon Caldas. 

O setor privado concentra, de acordo com o último Censo da Educação Superior, de 2018, 75% das matrículas nessa etapa de ensino. O setor já vinha, de acordo com o diretor-executivo do Semesp, entidade que também representa mantenedoras de ensino superior do Brasil, Rodrigo Capelato, antes da pandemia, pleiteando a antecipação dos processos seletivos do Enem. Isso porque, geralmente, os estudantes esperam a finalização de todos os processos, do Sisu, ProUni e Fies para somente então realizarem as matrículas nas instituições privadas. 

“Isso já vinha sendo um grande complicador porque as aulas, para cumprir calendário, começam em fevereiro e temos alunos entrando em março. Tem sido um dificultador muito grande para as instituições. Se eu adiar 30 dias [o Enem], na melhor das hipóteses, se mantiver esse processo, o calendário fica impossível. Os alunos vão entrar em abril, em maio, fica inviável de cumprir calendário letivo. Isso é preocupante para a gente”, diz.

O Semesp defende que haja mudanças no exame, como a realização da prova em apenas um dia e não em dois, como é feito atualmente. Defende também que não haja prova de redação este ano, para que a correção seja acelerada. Para equilibrar a desigualdade entre os estudantes, a entidade defende a ampliação da porcentagem de vagas destinadas aos estudantes de escolas públicas nas federais - a reserva atual é de 50% - e a revisão das notas mínimas necessárias para participar do ProUni e do Fies. “[Defendemos] que os critérios mínimos de entrada nesses programas sociais sejam revistos. Não posso deixar vagas sobrando, nem ProUni, nem no Fies, nem no Sisu”, diz. 

Desigualdade no preparo

Devido a pandemia, os estudantes de ensino médio, que são público alvo do Enem, estão também com as aulas presenciais suspensas. Há, portanto, diferenças no preparo desses estudantes para o exame, o que, segundo o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Campanha Nacional pelo Direito à Educação Daniel Cara, pode gerar injustiças no resultado da prova. 

Para o professor, o exame deve ser realizado após a finalização do ano letivo nas escolas de ensino médio. A data de conclusão varia de acordo com a rede de ensino. Em algumas, as aulas remotas contarão no calendário, em outras, não, e as disciplinas ainda serão repostas após o retorno às atividades presenciais. “Isso vai retardar o calendário das universidades? Vai. Mas, é o mínimo de justiça em relação ao exame, que é um exame tão relevante.” 

“Muitos alunos vão prestar o exame sob uma enorme insegurança. Insegurança de conclusão do ano letivo, insegurança em relação à capacidade de responder o exame”, diz e acrescenta: “Se as secretarias estaduais de educação continuarem na linha que vêm adotando, esse vai ser um ano perdido em termos de aprendizado, porque fizeram educação a distância sem nenhum projeto pedagógico. Tinha outra alternativa? Não tinha alternativa. Mas, era preciso ter projeto pedagógico e projeto de distribuição de equipamentos, de equipar os alunos de condições para poder cursar as teleaulas e isso não foi feito.” 

Adiamento

O MEC decidiu adiar o Enem 2020 em função dos impactos da pandemia do novo coronavírus. De acordo com a pasta, as datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais. O cronograma previa a aplicação do Enem 2020 impresso nos dias 1º e 8 de novembro. Já os participantes da versão digital fariam, inicialmente, a prova nos dias 11 e 18 de outubro. Essa data foi, posteriormente, adiada para 22 e 29 de novembro. 

Para definir a nova data, o Inep promoverá uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante.

Educação não pode parar!

A Educação não pode parar! E, para tanto, todos nós temos que estar engajados e trabalhando em prol da dinamicidade do processo educacional. Exemplo disso, são as ações, projetos e intervenções em andamento, e já executados pela Equipe Multiprofissional da 3° Gerência Regional de Educação, como, também, dos demais setores.

Dando fomentação ao projeto: "Alô, eu te ouço!", na noite desta quarta-feira, 27 de maio, a Equipe Multiprofissional da 3° GRE recebeu mais um importante reforço, graças à parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, o psicólogo, Jayro Fausto, agora integra, de forma temporária, à nossa equipe.

O psicólogo da Centro de Saúde, do Município de Piripiri, irá auxiliar nas demandas referentes à atendimento psicológico, de acordo com os encaminhamentos dos demais profissionais, que já compõem a equipe. Isso se dar pela parceria entre GRE e Secrataria Municipal de Saúde, através do gerente, Regiomar Meireles e do secretário, Almiro Mendes.

A importância dessa parceria é levar aos usuários um atendimento qualificado e profissional. Visando atender demandas que, de qualquer forma, parariam na rede municipal de saúde. Com esse elo, os parceiros se beneficiam e os usuários têm ainda mais qualidade no atendimento.

Vale ressaltar que, o público alvo do projeto, são gestores escolares, professores e alunos, que necessitam de apoio, neste momento crítico e singular que é o enfretamento à pandemia do novo coronavírus, COVID 19.

A GRE também avalia parcerias com as Secretarias de Saúde das demais cidades, onde têm escolas sob sua jurisdição.



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