86 99924-3051


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

Salário mínimo em 2021 deve ser menor que a previsão do governo




Enviado em abril ao Congresso, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) prevê um piso salarial de R$ 1.079 para 2021. Hoje, o mínimo é de R$ 1.045. As informações são de Metrópoles.

No entanto, o governo federal considerou nessa estimativa que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), conhecido como inflação para famílias de baixa renda, seria de 3,19% em 2020.

Divulgado pelo IBGE, o INPC é usado como base para calcular os reajustes anuais do salário mínimo. Com a crise do novo coronavírus, porém, a inflação vem registrando quedas e vai fechar o ano, segundo projeção do mercado, abaixo de 2,5%.

O mais recente boletim macrofiscal do Ministério da Economia, divulgado nessa segunda-feira (15/06), prevê, por exemplo, um INPC de 2,45%. Confira aqui a íntegra do documento.

Assim, o salário mínimo projetado em abril, no valor mensal de R$ 1.079, será, na realidade, de R$ 1.070, levando em conta a projeção da inflação para família de baixa renda.

O economista André Braz, coordenador do IPC do FGV IBRE, explica que a revisão deve ser feita, pois os cofres públicos teriam um prejuízo se o governo mantivesse a previsão do mínimo.

“Se mantiver os R$ 1.079, vai ter um impacto no Orçamento muito grande. Então, provavelmente alguma revisão deve ser feita”, disse o economista.

Poder de compra

Em tese, essa diminuição não significa, necessariamente, que o brasileiro vai estar ganhando menos. Isso porque o reajuste do salário mínimo segue o aumento dos preços, registrado pelas taxas de inflação.

“O que se está fazendo é devolver para as famílias o poder de compra que a inflação comeu. A pessoa pode estar ganhando algumas notas a mais, mas é justamente essas notas que a inflação ‘destruiu’ no ano anterior”, completa Braz.

O economista Clovis Scherer, supervisor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), concorda que esse reajuste com base no INPC mantém o poder de compra, mas adverte para uma “perpetuação da penúria”.

Segundo cálculos do Dieese, o salário mínimo, que serve como base dos rendimentos de mais de 49 milhões de brasileiros, deveria ser, hoje, de R$ 4.694,57 por mês, e não de R$ 1.045.



Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna