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Governador do Piauí orienta Bolsonaro a checar suas informações antes de repassa-las

O governador Wellington Dias não quis polemizar - mais ainda - a declaração do presidente Jair Bolsonaro que, durante live na semana passada, fez críticas ao governo do Piauí e ao petismo, em especial ao tratar de suposta demora na concessão de licença para exploração de minério no estado.

Nesta segunda-feira (20/01), Dias atribuiu os comentários do presidente a um desencontro de informações.

— Ali precisava ter dado uma checada — disse o governador sobre o tal pedido de autorização para exploração de vanádio mencionado por Bolsonaro.

Pedido esse que a Secretaria de Meio Ambiente do Piauí nega ter sido feito.

— O fato é que houve um único pedido, que não era para investimento, era para uma pesquisa, isso foi em 2017. Prontamente atendido na forma da lei. Ela tinha uma validade, e essa validade se extinguiu e não se pediu a renovação — afirmou Dias à imprensa.

Wellington tratou também da afirmação de Bolsonaro sobre o Piauí ser o estado mais pobre do país.

— O dado não bate mais. Graças a Deus o Piauí já não é mais o estado com o nível de pobreza em primeiro lugar no Brasil, como foi dito. Nós ultrapassamos e graças a Deus, quero que todos os estados melhorem, mas pelo menos o nosso tem aí mais oito estados em situação de pobreza maior que o Piauí — justifica.

Por fim, pediu respeito ao povo piauiense, em clara referência à fala de Bolsonaro que acusou governos do PT de se aproveitarem de políticas assistencialistas para se perpetuar no poder.

— Nós somos um povo livre, um povo que se esforça, que trabalha, e de forma consciente escolhe os seus eleitos, e é assim que eu quero olhar — pontuou.

Fonte: 180Graus

Aniversário do amigo Luiz Mourão

O funcionário da SETAS Luiz Mourão, recebeu amigos em sua residência no último sábado para comemorar o seu aniversário com música ao vivo L Cruz, e com um delicioso jantar. Parabéns e vida longa!

Liminar do STF iguala salários de universidades estaduais e federais em todo país

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, concedeu uma liminar (decisão provisória) neste sábado (18) que iguala o teto salarial dos professores das universidades estaduais de todo o país ao dos professores das universidades federais.O salário dos professores das universidades estaduais tem hoje como referência o salário dos governadores dos respectivos estados -no caso de São Paulo, o salário de João Doria (PSDB) é de R$ 23 mil. Com a decisão, o teto passa a ter como referência o salário dos ministros do STF, de R$ 39,3 mil.

O impacto da decisão deve ser maior em São Paulo, onde estão três das maiores universidades estaduais do país, a USP, a Unesp e a Unicamp. A liminar de Toffoli ainda será analisada pelo plenário do Supremo após o recesso, o que não tem data para ocorrer.

Toffoli atendeu a um pedido do PSD, que argumentou que há uma "injustificável distinção entre direitos remuneratórios [de professores e pesquisadores] a partir do fato de estarem vinculados a instituições universitárias e de pesquisa de diferentes entes federativos".

O relator da ação é o ministro Gilmar Mendes. Toffoli analisou o pedido de liminar por estar responsável pelo plantão do Supremo durante o recesso.

Toffoli considerou que o modelo constitucional de federalismo cooperativo adotado no país revela um sistema nacional de educação. "A mensagem constitucional da educação como política nacional de Estado só poderá alcançar seu propósito a partir do reconhecimento e da valorização do ensino superior", escreveu.

"Esse reconhecimento parte da consideração de que os professores que exercem as atividades de ensino e pesquisa nas universidades estaduais devem ser tratados em direito e obrigações de forma isonômica aos docentes vinculados às universidades federais."

O ministro conferiu nova interpretação ao inciso 11 do artigo 37 da Constituição, no tópico em que a norma estabelece subteto para os estados, "para suspender qualquer interpretação e aplicação do subteto aos professores e pesquisadores das universidades estaduais, prevalecendo, assim, como teto único das universidades no país, os subsídios dos ministros do Supremo Tribunal Federal".

A decisão atende a um pleito dos professores universitários sobretudo de São Paulo, que vinham se queixando da diferença entre seus salários e o dos professores das federais. O quadro se agravou nos últimos anos, em que não houve reajuste no salário dos governadores, achatando o teto estadual.

"[A decisão] É perfeitamente razoável", afirmou Marco Antonio Zago, professor aposentado da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, ex-reitor da universidade e hoje presidente da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

"Não sei se alguém pode achar razoável que as universidades públicas paulistas, que se colocam na ponta entre as melhores universidades brasileiras, têm um impacto histórico muito grande no desenvolvimento do estado, na formação de lideranças, que estas universidades, por uma circunstância que atende a interesses do estado de São Paulo, estivessem numa situação de ter um teto salarial menor do que todas as federais e, mais que isso, da maioria das universidades estaduais dos outros estados", disse.

Segundo Zago, as universidades paulistas vêm perdendo profissionais para as federais e para a iniciativa privada por causa da defasagem do teto salarial. "Principalmente os jovens, que representam a esperança da universidade para renovação de seus quadros, não viam mais motivos para optar pelas universidades públicas paulistas", disse.

Fonte: Folhapress

Seduc e Sebrae | 15 mil alunos serão atendidos através do empreendedorismo

Os superintendentes de Educação Básica e de Educação Técnica Profissional e EJA da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Carlos Alberto e José Barros, respectivamente, reuniram-se com representantes do Sebrae Piauí, na manhã desta sexta-feira (17), para desenvolver nas escolas da rede estadual um novo componente curricular: o empreendedorismo.

Nesta parceria, o Sebrae capacitará professores da rede pública estadual, estimulando o desenvolvimento da cultura empreendedora nas estaduais de ensino fundamental, médio e também na modalidade educação profissional. A meta é atender 5.500 alunos do Ensino Médio e 10 mil alunos do Ensino Fundamental.

No ambiente escolar, o empreendedorismo pode contribuir para estimular uma jornada voltada para o autoconhecimento de cada aluno. "O aluno precisa se conhecer, saber quais são suas vocações e percursos possíveis observando as potencialidades de cada município", avalia Carlos Alberto. 

"Por meio dessa parceria estamos abrindo horizontes futuros para o aluno que está tendo uma formação básica ou uma formação técnica profissional, porque abre a possibilidade dele ter um negócio. A equipe Pro BNCC do Ensino Médio já construiu todo o arcabouço fundamentalista que vai dar a base para ser levada para o Conselho Estadual de Educação. O propósito da visita das superintendências ao Sebrae tem a perspectiva de que consigamos construir o processo como um todo, fazendo com que os alunos do Ensino Médio tenham um horizonte, e que este não seja somente o Ensino Superior, mas outras grandes possibilidades", finaliza.

Para o diretor do Sebrae Piauí, Mário Lacerda, "os resultados da parceria que vem acontecendo entre Sebrae e Governo do Estado, por meio da Seduc são positivos e o campo é muito amplo para continuarmos trabalhando sob a ótica do que fazemos, mas também sob a ótica de outras ferramentas que podem trazer uma maior segurança para o sucesso desses jovens quando estiverem empreendendo no mercado". 

De acordo com o Superintendente de Educação Técnica Profissional e EJA da Seduc, José Barros, a disciplina de empreendedorismo já existe e, a partir de agora, terá uma diferencial. "Teremos um curso mais intensivo, com uma carga horária maior e um excelente material que será disponibilizado por meio dessa parceria que, sem dúvidas, trará bons resultados. A nossa meta não é atender só a Educação Profissional, mas todos os alunos da nossa rede de Ensino Médio e essa parceria vai fortalecer o espírito do empreendedorismo nos nossos alunos, porque precisamos cada vez mais conscientizar os nossos jovens da necessidade que eles tem de desenvolver o espírito de empreendedor para que ele possa ter um melhor direcionamento em sua vida", garante.


Fonte: Seduc


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