Prefeitura e DNOCS estudam retirada de plantas aquáticas no Caldeirão
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- Categoria: Acontecimentos & Eventos
- Publicado: Terça, 13 Julho 2021 17:29
- Escrito por Redação
Após inspeção no açude Caldeirão, nessa segunda (12/07), equipes da Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil (SEMAD) e técnicos do DNOCS identificaram a presença nas três bacias do açude do golfo, uma planta aquática indicadora de poluição. Agora, os técnicos estudam medidas para retirada da vegetação e resolver esse problema.
A prefeita de Piripiri, Jôve Oliveira Monteiro, acompanhou de perto com o vice-prefeito, Hilton Osório, e o vereador Dowglas Leonardo (PT), o trabalho dos técnicos que acreditaram, inicialmente, tratar-se de aguapés. Com a vistoria, constatou-se que era o golfo, outra planta indicadora de poluição.
“Na realidade, não se trata de aguapé, mas é da família de aguapé. Uma macrófita, um bioindicador de poluição. Então, tem algum problema gerador de poluição aqui na região”, explicou o técnico do DNOCS, Demóstenes Pinto.
A prefeita de Piripiri, Jôve Oliveira Monteiro, garante que o trabalho, iniciado na semana passada, vai continuar para ajudar o DNOCS a retirar essas plantas. “O fenômeno é atípico e tem mudado o cenário do nosso Caldeirão. Nós estamos aqui numa missão para buscarmos uma solução coletiva, apesar do Caldeirão ser de responsabilidade do DNOCS, por estar em área federal. Estamos aqui para contribuir, dispondo toda a nossa estrutura da SEMAD”, destaca a gestora.
Segundo a engenheira ambiental do DNOCS, Adriana Jovita, o golfo é, de fato, indicador de poluição. “A gente está aqui para tentar limpar o açude, que é um ponto turístico do município de Piripiri, além de ser um dos maiores açudes de responsabilidade do DNOCS. Fora isso, a gente vai colher amostras de água para gente, realmente, saber a causa dessas espécies estarem aparecendo em quantidades maiores”, explica a técnica.
A prefeita disse que tudo que for necessário será feito para que o Caldeirão volte ao que era antes. “Um cenário paradisíaco que nos refresca a alma e tranquiliza a mente. E este cenário, se Deus quiser, nós teremos de volta, sem essas plantas aquáticas. O importante é ter ação e essa é mais uma que nós fazemos. Quem ama cuida, se preocupa com Piripiri como um todo e com o nosso açude Caldeirão”, frisa Jôve Oliveira Monteiro.