O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, relevou que o Governo Federal realizará planos para um possível aumento no valor do programa Bolsa Família a partir de maio de 2025. Em entrevista concedida ao O Dia, Dias destacou que a possível ampliação levará em conta uma análise socioeconômica que será realizada no primeiro trimestre do próximo ano.O ministro destacou que o estudo levará em conta um critério de referência global, o da "cesta de alimentos", utilizado pelo Banco Mundial para medir o poder de compra necessário para a segurança alimentar das famílias.
“No caso, a gente tem um critério que é a cesta de alimentos, um critério do Banco Mundial que leva em conta a capacidade de compra. A gente vai fazer um estudo no primeiro trimestre, onde a gente apresenta ao presidente, para até maio ele tomar uma decisão (sobre a ampliação do Bolsa Família)”, disse.
Conforme o ministro, o compromisso do Governo Federal é alcançar quem ainda está em situação de insegurança alimentar e garantir que famílias em situação de pobreza e extrema pobreza consigam sair desse patamar para uma escalada socioeconômica.
“Estamos atentos mesmo é quem ainda não alcançamos, quem continua na insegurança alimentar e não chegamos. Nesse mês agora de outubro mais 400 mil famílias (foram inclusas no Bolsa Família). Como tirar da pobreza? Esse mês tiramos 295 mil famílias que saíram desse patamar e 488 mil que saíram da extrema pobreza. Essa é a métrica que nos interessa, de bons resultados para o povo”
Com o apoio do presidente Lula, o ministro Wellington Dias avalia que o país está no caminho certo para sair do mapa da fome e ampliação das discussões sobre a Aliança Global contra a fome e a pobreza.
“Primeiro agradecer ao presidente Lula por essa confiança. Ele tem dado todo o apoio, todo mundo sabe que pelo seu histórico de vida como ele trabalha o social. Acho que agora é tirar o Brasil do mapa da fome, reduzir a pobreza, fazer crescer a classe média, promover dignidade para as pessoas que mais precisam. Essa é a missão”, concluiu. O DIA.