Ao listar o ex-prefeito de Campo Maior, José de Ribamar Carvalho - o professor Ribinha, ou simplesmente Ribinha do PT - dentre os possíveis inelegíveis para essas eleições, o Tribunal de Contas da União (TCU) elencou os processos que justificam a presença dele na lista suja da Corte de Contas, e os respectivos valores que o político tem que devolver ao erário devido a condenações no âmbito de 4 tomada de contas especial.
A cifra é considerável, vez que atualizada, ultrapassa facilmente a quantia de R$ 2,7 milhões.
São R$ 398.390,37 referentes a não “comprovação da boa e regular aplicação dos recursos federais repassados à Prefeitura Municipal de Campo Maior” através do FNDE, destinados à construção de uma unidade de educação básica. Nessa tomada de contas também figura o atual prefeito Joãozinho Félix.
Ainda cerca de R$ 46 mil pela omissão no dever de prestar contas dos recursos repassados para a assistência a famílias desabrigadas, remoção e aluguel social, recursos esses oriundos do Ministério do Desenvolvimento Regional destinados à Coordenadoria de Defesa Civil do município.
Outros R$ 95.459,38 que tinham por objetivo o restabelecimento das atividades essenciais nas comunidades afetadas por alagamentos, oriundos do Ministério da Integração Nacional, mas que também não houve a devida prestação de contas.
E a cereja do bolo. A cifra de R$ 2.156.857,86 advindos da Caixa Econômica Federal, mas que mais uma vez não houve prestação de contas.
Esse montante milionário tinha por objeto a execução de ações de infraestrutura e drenagem urbana no município de Campo Maior, no âmbito do Programa Drenagem Urbana e Controle de Erosão Marítima e Fluvial.
Todos os valores precisam ser atualizados.
MAIS: MULTAS
Além de que, em meio a essas tomadas de contas especiais, em só uma das multas aplicadas contra Ribinha do PT, no caso envolvendo a Caixa Econômica Federal, a sanção chegou ao patamar de R$ 200 mil.
O que faz com que o valor de R$ 2,7 milhões seja ainda mais acrescido. Fonte: 180graus