Nesta segunda-feira (5), o surf brasileiro feminino ganhou a sua primeira medalha na história. Tatiana Weston-Webb, de 28 anos, perdeu para Caroline Marks (EUA), atual campeã do circuito mundial, mas garantiu a medalha de prata.
Para chegar a final, Tatiana superou costa-riquenha Brisa Hennessy na semi. Anteriomente, ela já havia despachado Candelaria Resano, da Guatemala e Caitlin Simmers, líder do ranking da WSL.
Quem é Tatiana Weston-Webb?
Nascida em Porto Alegre, Tatiana se mudou para o Havaí com apenas dois meses de idade. Seu pai, Douglas Weston-Webb é um surfista inglês e sua mãe Tanira Guimarães é uma bodyboarder brasileira, tendo portanto dupla nacionalidade.
Tatiana é frequentemente é uma das principais figuras do surfe feminino mundial. Ela iniciou no surfe com apenas 13 anos de idade e competiu nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Em 2015, ela foi campeã do WQS (divisão de acesso da Liga Mundia de Surf) e no ano seguinte, ganhou seu primeiro evento do Circuito Mundial, em Huntington Beach, nos Estados Unidos.
Gabriel Medina
O brasileiro Gabriel Medina venceu o surfista peruano Alonso Correa e conquistou a medalha de bronze nesta segunda-feira (5), no mar de Teahupoo, pelos Jogos Olímpicos.
Poucas horas após perder para o australiano Jack Robinson na semifinal em um mar com poucas ondas, Medina veio para esta bateria ousando mais manobras e pegando ondas, ainda que estas não fossem ideais.
O mar de Teahupoo premia mais as ondas tubulatórias, e foi esta a estratégia adotada pelo brasileiro. Medina pegou um tubo logo após o peruano e teve uma nota maior que o adversário, com 7.50. Minutos depois, o surfista brasileiro fez novamente uma tubulatória e conseguiu um 7.77, somando 15.54. Alonso Correa ficou apenas com 12.43, com 6.83 em uma onda e 5.60 na outra.
Esta é a primeira medalha olímpica de Gabriel Medina. Ele parou no quarto lugar em Tóquio, ao sair derrotado na disputa do bronze.
Foto: William Lucas/COB