Após anos de especulações sobre um possível mandante, a Polícia Federal concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho ao atacar Jair Bolsonaro em 2018. A Polícia Federal se manifestou pelo arquivamento do Inquérito Policial.
A PF retomou as investigações para identificar possíveis envolvidos no atentado contra o então candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro naquele ano. Adélio Bispo já foi condenado e preso. De acordo com a polícia, ele tem problema de saúde mental.
Durante as diligências neste segundo inquérito para investigar crime contra Bolsonaro, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, que pode ter envolvimento com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), mas de acordo com a PF não há qualquer ligação com os fatos investigados.
O relatório final foi apresentado ao Ministério Público Federal, que deve se manifestar para apresentar ou não à Justiça.
Bolsonaro foi atacado com uma facada durante evento em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 6 de outubro de 2018. Adélio Bispo foi preso e confessou o crime na época. O primeiro inquérito teve desfecho ainda em 2019, mas havia dúvida sobre motivação polítca e um possível mandante do crime.