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Deputado Henrique Pires apresenta proposta de voto de repúdio contra o

O deputado estadual Henrique Pires apresentou requerimento na Assembleia Legislativa propondo voto de repúdio contra a linguagem não-binária, que inclui termos como "todes" no lugar de todos e todas, "menine" no lugar de menino e menina, e "elu", no lugar de ele e ela. Esses são alguns dos exemplos.

O uso desse tipo de linguagem, que ganha força no mundo inteiro, inclusive no plano corporativo, tem sido encarado como um importante passo social de adesão e adequação inclusiva para aqueles que não se enquadram nos gêneros masculino e feminino, sendo, portanto, uma maneira respeitosa de acolher essas pessoas.

Mas para o parlamentar, a linguagem não-binária, ao trocar os pronomes masculinos e femininos, “causaria impacto à aprendizagem de crianças disléxicas, além de prejudicar a comunicação entre pessoas com deficiências auditivas ou visuais”. A insatisfação do deputado teria a ver com a aprovação de propostas contidas no relatório final da 4ª Conferência Nacional de Cultura (CNC), promovido pelo Ministério da Cultura (MInC).

O relatório final desse evento, no eixo temático Diversidade Cultural e Transversalidades de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural aprovou proposta no sentido de criar Programa Nacional de Formação Continuada de responsabilidade do poder público, inclusive com cursos virtuais e etapas obrigatórias de treinamento qualificado, para promover a qualificação cultural de estudantes, educadores, gestores e fazedores de cultura, garantindo "formação para uso da linguagem neutra", a linguagem não-binária.

COMISSÕES

Segundo a Assembleia Legislativa, o requerimento do deputado Henrique Pires foi lido na sessão plenária desta terça-feira (21) e segue para análise das comissões técnicas da Casa.