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Piauí registra sexta morte por dengue; vítima tinha 68 anos

O Piauí registrou a 6ª morta por dengue neste ano, informou a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) por meio do seu painel temático sobre a doença. O caso foi registrado na cidade de João Costa, a 485 km de Teresina.

A vítima foi um homem de 68 anos, que estava internado no Hospital Natan Portela, em Teresina, e acabou falecendo no dia 1º de abril.

Até o momento foram registradas quatro mortes nas cidades de Bom Jesus, uma em Manoel Emídio e uma em João Costa.

As primeiras vítimas de dengue no Piauí foram um comerciante com comorbidades que tinha 51 anos, e um lavrador que tinha 26 anos. Os dois eram de Bom Jesus. Depois ocorreu a morte de uma paciente de Manoel Emídio, que estava internada na maternidade Dona Evangelina Rosa e que tinha outras comorbidades. A quarta morte foi de uma mulher de 31 anos e a sexta foi de uma idosa de 77 anos, ambas da cidade de Bom Jesus.

Atualmente o estado já tem 6.106 casos prováveis de dengue. Cerca de 55,3% dos casos são em mulheres e 44,7% são homens. A maioria dos casos atinge pessoas entre 20 e 29 anos.

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Sintomas da doença

A infecção por dengue pode ser assintomática ou apresentar quadro leve em alguns casos. Mesmo assim, é muito importante a população ficar atenta aos sinais, pois a doença pode evoluir rapidamente de um quadro leve para um quadro mais grave.

Os principais sintomas da dengue são febre, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, dor abdominal intensa, vômitos, letargia ou irritabilidade.

Tratamento

Caso seja identificado algum sintoma da doença, a recomendação é procurar por uma unidade de saúde para realizar todos os procedimentos necessários. O médico identificará os sinais a partir de uma pesquisa com o próprio paciente e seguirá o protocolo oficial, que podem incluir exames laboratoriais.

Para os casos leves, a recomendação é repouso, enquanto durar a febre; hidratação (ingestão de líquidos); administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre; e não administração de ácido acetilsalicílico. Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de 10 dias.

É muito importante retornar imediatamente ao serviço de saúde em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a internação do paciente para o manejo clínico adequado.

Como se prevenir
 
Atente-se aos vasos de plantas
  • Coloque areia até a borda dos pratinhos para evitar o acúmulo de água. Alternativamente, lave-os uma vez por semana com sabão e escova.
Livre-se de objetos que acumulam água
  • Dê o destino correto a latas, garrafas, potes, pneus e qualquer outro tipo de objeto que possa servir como criadouro, optando pela reciclagem sempre que possível.
Armazene garrafas da forma correta
  • Se você deseja guardar garrafas e outros objetos que podem acumular água, armazene-os tampados ou com a boca para baixo.
Evite a contaminação de calhas e caixas-d’água
  • As calhas devem ser mantidas desobstruídas e livres de folhas e galhos, enquanto a caixa-d’água deve estar sempre bem tampada.
Higienize recipientes que armazenam água
  • Tanques, barris e tonéis utilizados para guardar água da chuva, por exemplo, devem ficar tampados e ser higienizados semanalmente com escova e sabão. As piscinas devem ser tratadas com cloro.
Tenha cuidado com o lixo
  • Amarre bem as sacolas e deposite-as em lixeiras fora do alcance de animais. Não jogue lixo em terrenos baldios.
Utilize proteção individual
  • As medidas coletivas de proteção podem ser complementadas com cuidados como o uso de repelentes e inseticidas, a instalação de mosquiteiros e telas em portas e janelas e a preferência por roupas de mangas compridas