A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e mais 14 pessoas no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19. Eles foram indiciados sob suspeita pelos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa.
A pena para associação criminosa é a reclusão de 1 a 3 anos. Já a inserção de dados falsos em sistema de informações tem pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa.
VEJA A LISTA DE INDICIADOS:
- Jair Bolsonaro
- Mauro Cesar Cid Barbosa
- Gabriela Santiago Ribeiro Cid
- João Carlos de Sousa Brecha
- Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva
- Célia Serrano da Silva
- Gutemberg Reis de Oliveira
- Ailton Gonçalves Barros
- Sérgio Rocha Cordeiro
- Max Guilherme Machado de Moura
- Marcelo Fernandes Holanda
- Camila Paulino Alves Soares
- Luis Marcos dos Reis
- Farley Vinícius Alcantara
- Eduardo Cresp Alves
- Paulo Sergio da Costa Ferreira
Fonte: Folhapress
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.Foto: Isac Nobrega/PR
Eles foram indiciados sob suspeita pelos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa. A informação foi revelada pelo portal G1 e confirmada pela Folha de S.Paulo.
Segundo suspeita da Polícia Federal, dados falsos de vacinação foram inseridos em registros do SUS do ex-presidente para emitir um certificado. No início de maio, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão no endereço de Bolsonaro e de prisão contra Mauro Cid e Max Guilherme, outro ex-assessor de Bolsonaro.
Em maio de 2023, Bolsonaro prestou depoimento à PF sobre a investigação do caso. Ele disse que não determinou a inserção de dados falsos em sua carteira de vacinação, nem na de sua filha. Também afirmou que só teve conhecimento da adulteração quando esse tema começou a ser divulgado pela imprensa, em fevereiro deste ano.
Em depoimento anterior, também em maio, Mauro Cid também reivindicou o direito ao silêncio e não respondeu às perguntas da PF. Sua defesa alegou não ter tido acesso a todo o conteúdo da investigação.
Em depoimento à PF, Gabriela Santiago Cid, mulher do tenente-coronel, admitiu ter usado certificado falso de vacinação contra a Covid-19. Segundo a Folha de S>Paulo apurou, Gabriela culpou o marido pela inclusão de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde.
Fonte: Julia Chaib (Folhapress)