Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta quarta-feira (21), o ministro Wellington Dias (PT) minimizou as declarações do presidente Lula (PT) sobre o conflito armado na Faixa de Gaza. O piauiense, que estava presente quando Lula comparou os ataques de Israel contra alvos civis às ações de Hitler, negou que a intenção do presidente foi fazer uma correlação com o holocausto.
"O presidente não usou essa palavra [...] o que ele defende é o cessar-fogo. Garantir que se tenha ali uma condição de paz [...] estamos tendo uma matança muito grande de crianças, mulheres e idosos, não se trata de militar contra militar no campo de guerra, é uma situação em que estão morrendo civis", enfatizou.
O petista ainda frisou a boa relação entre o Brasil e Israel, lembrando que Lula foi um dos primeiros chefes de estado a condenar os ataques do Hamas. "Ele classificou como ataque terrorista", pontuou Wellington Dias, que avalia que a tensão diplomática entre os países não afetou a imagem do Brasil com ajunto à comunidade internacional.
Nesta quarta-feira (21), por exemplo, foi realizado a primeira reunião da Força Tarefa com os membros do G-20, países convidados e organismos internacionais para estabelecer uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, em Brasília.
"Hoje foram apresentados quatro relatórios de estudos com o que se trabalhou ao longo do tempo, o que deu errado e o que deu um bom resultado, para reduzirmos a pobreza e retirar pessoas do mapa da fome. Há uma maturidade para compreender que o combate a fome e a pobre é a guerra que o mundo tem que travar", declarou.
Os trabalhos da Força Tarefa terão continuidade ao longo do ano, com novas reuniões em março, em Brasília, e em maio, em Teresina.