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“Ei Mermã, Não se Cale” e 190 registram aumento em 32% de denúncias este ano

O Governo do Estado, através da Secretaria de Segurança Pública e da Secretaria de Estado das Mulheres do Piauí (SEMPI), realizou o lançamento do protocolo “Ei Mermã, Não se Cale”, com a finalidade de orientar e encaminhar mulheres que se encontram em situação de violência. O canal teve um aumento de chamadas de 2022 para 2023 de mais de 32%. Ampliou também as mensagens instantâneas e mais de 4 mil mulheres atendidas

“O Ei Mermã, Não se Cale é uma importante ferramenta de apoio às mulheres vítimas de violência, através desse canal elas podem realizar denúncias, receber orientações e romper o ciclo da violência doméstica. Queremos que as mulheres vivam em paz e tenham seus direitos garantidos”, pontuou a diretora de proteção à mulher e aos grupos vulneráveis da Polícia Civil, delegada Bruna Fontenele.

Em 2023, o Centro de Operações Policiais Militares (COPOM), através do 190, registrou em todo o Estado do Piauí, 3.361 chamadas relacionadas a casos de violência doméstica. Em 2022, foram 2.540 casos, totalizando um aumento do número de chamadas de 32,32%.

Segundo os dados, entre março e dezembro deste ano, a central de atendimento registrou 6.744 mensagens instantâneas, que resultaram no atendimento de 4.822 mulheres em todo o Estado do Piauí.

As chamadas de emergência em Teresina tiveram um aumento de 20,87%, em 2023. Foram registradas 1.361 chamadas e 1.126 casos em 2022.

Para o coordenador do Departamento Geral de Operações (DGO) da Polícia Militar do Piauí, coronel Jacks Galvão, a população, principalmente as mulheres, têm demonstrado mais confiança nos resultados oferecidos pelas forças de segurança do Estado do Piauí.

“Observamos o aumento da demanda nos comunicados de violência doméstica em 2023, no entanto, podemos destacar que os atendimentos foram bastante eficientes, tanto que nós não tivemos aumento no número de feminicídios se comparado ao ano de 2022”, finalizou o coronel.

Através do número de WhatsApp 0800 000 1673 às mulheres vítimas de violência tem acesso a uma rede de apoio que orienta quais os procedimentos devem ser realizados. O atendimento fica disponível 24 horas. Cidadeverde.com