O Governo Federal vai estender o programa Desenrola Brasil por mais três meses, a partir de janeiro de 2024. A mudança será viabilizada através de Medida Provisória (MP) a ser enviada ao Congresso Nacional na semana que vem. O anúncio foi feito nesta 4ª(06.dez) durante entrevista coletiva do Ministério da Fazenda (MinFa), a propósito da divulgação do Censo Nacional do Desenrola Brasil.
Outra mudança na MP é a eliminação da exigência do certificado prata ou ouro para o interessado aderir às renegociações. Na visão do Ministério, " É um ponto que pode causar algum entrave pra algumas pessoas, então a gente quer abrir mão desse requisito. Vamos trabalhar com os bancos uma solução que não exija o certificado", declarou o secretário Reformas Econômicas do MinFa, Marcos Barbosa Pinto. A ideia do Ministério é que o cidadão já esteja "automaticamente seguro" ao acessar a plataforma, de maneira mais prática e mais direta.
Balanço
Desde que teve início, em junho, o Desenrola já atendeu a 10,7 milhões de brasileiros - nas duas fases. Foram renegociados até agora R$ 29,9 bilhões em dívidas, com descontos que ultrapassam os 90%. Veja alguns exemplos apontados pelo MinFa.
O que é o programa
O Desenrola Brasil é o Programa de Renegociação de dívidas criado pelo Governo Federal para recuperar as condições de crédito de quem tem dívidas negativadas. Pessoas Físicas com renda bruta mensal de até 2 (dois) salários-mínimos, ou que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), podem negociar suas dívidas com desconto. Fazem parte dívidas que tenham sido negativadas de 2019 a 2022, até o limite de R$ 20 mil. A Plataforma do Desenrola Brasil disponibiliza a lista de dívidas que poderão ser negociadas no Programa, o desconto ofertado pelo credor e a respectiva situação de cada uma delas. Tudo acessado com uma conta do gov.br. As negociações são totalmente digitais, "com uma navegação intuitiva e rápida, garantindo agilidade, comodidade e conveniência para a regularização dos seus débitos", garante o Ministério da Fazenda.
Fonte: Sbt News