O governador Rafael Fonteles fez um balanço da agenda administrativa na Ásia. Em dez dias, em missão na China, Japão e Coreia do Sul, ele conheceu projetos inovadores, por exemplo, nas áreas de educação, tecnologia e transição energética, e disse que as obras para a construção da primeira indústria de hidrogênio verde no Piauí devem começar em 2024.
"O hidrogênio produzido aqui vai servir tanto para a indústria nacional e a exportação para a Europa está muito evidente. A gente espera que, os primeiros projetos, a gente termine a fase de licenciamento até o próximo ano e as obras começando já no fim do próximo ano. A partir daí, teremos de dois a três anos, para ter a primeira indústria, efetivamente, em operação. Calculamos para 2026/2027 para ter uma indústria operando, em escala menor, mas serão feitas de forma modulada", disse o governador.
Rafael reforça que o Piauí tem grande potencial para se tornar um grande produtor mundial de hidrogênio verde. Empresa europeia assina acordo para investir R$ 50 bilhões em parque de hidrogênio verde no Piauí
"Já fui na Europa, nos Estados Unidos e agora na Ásia. Estou, cada vez mais convicto, de que a grande transição energética será de combustíveis fósseis para o hidrogênio de baixo carbono e seus derivados. É um combustível que não gera CO² ao ser utilizado, portanto, é considerado limpo e favorável a combater as mudanças climáticas [...] para nós, o Piauí será um grande produtor mundial dessa futura commodities, que já é realidade. O Piauí, por ter boas condições de sol, vento e água, que é o que precisa para gerar o hidrogênio verde", frisa o Fonteles.
Na área de tecnologia, o governador citou experiências positivas na Ásia voltadas para a área de Educação e diz que uma das metas é expandir o ensino de Tecnologia da Informação nas universidades públicas do estado.
"São países que conseguiram se tornar potências econômicas, a partir do investimento em educação e em tecnologia. Esse é o governo que queremos desenvolver no Piauí [...] conheci a aplicação da tecnologia em áreas como segurança pública, portos marítimos, zonas econômicas especiais", pontua.
Durante a missão foram celebrados vários acordos de cooperação, entre estes, entre o porto de Luís Correia e Xiamen (China).