Nossa cidade, ou melhor, as comunidades religiosas crescentes onde estão as CEBs, que reúnem inúmeros religiosos da comunidade local, ou visitante para celebrarem suas festividades e reanimar sua gente através da caminhada do seu, ou sua padroeiro (a) escolhido(a) as festividades com um olhar da vida santificada, era sinal de perspectiva de fortalecer a religiosidade festiva, gesto concreto, ação, oração e avaliação na busca da comunidade organizada, na defesa da vida e da casa comum. É preciso reanimar nossa gente, assim como fizeram, padres, frades e religiosas quando assistidos de perto o cronograma festivo ou mesmo a vida da comunidade, refazer esse espaço modernizando, litúrgico e carisma. É preciso pautar as vozes oprimidas, excluídas, sofridas seja na questão social, estrutural ou humana. As comunidades, os líderes assumem com muito zelo o espaço celebrativo e social, e na maioria, destas, não incluem as dores mais fortes de sua gente! Água adequada para consumo, estradas, criação de espaços de cidadania, a terceira idade, crianças e jovens seja na sua região ou na própria comunidade; formação comunitária sobre melhoria de vida, saúde, ou outras doenças que acabam dilacerando famílias, frente da luta comunitária de trabalho coletivo na agricultura familiar para que da terra tirem seu próprio sustento. Celebrar! Celebrar! Celebrar. Pôr fim, essas causas até pouco tempo saíam nos preparativos festivos de nossas queridas CEBs.
Acredito que precisamos despertar nossas lideranças religiosas a terem um profundo engajamento religioso a partir da vida pública de Jesus e dos (as) Santos (as) e nosso também e partir para celebrarmos. Jesus, teve uma caminhada de escolhas, chamados, uns duvidosos, catequese, conquistas, calvário e ressurreição. Sejamos uma comunidade que celebra as dores, conquistas e ressurreição coletiva.
Djaci Lima.