O Piauí é o sexto estado do Nordeste com a maior quantidade de vagas indicadas para preenchimento no Programa Mais Médicos. De acordo com o Ministério da Saúde, ao todo, são 73 vagas em aberto para profissionais da saúde interessados em atuar no interior do estado.
“Tem ainda alguns gestores com dificuldades de ter um médico residindo no seu município. Então às vezes eles encontravam um profissional, mas tinha que pagar um recurso muito alto para o profissional ir lá passar uma semana ou dois dias e com o programa Mais Médico não. O programa foi criado para o profissional ir par ao município, residir no município”, explica Idvani Braga, coordenadora da Comissão Estadual do Mais Médicos no Piauí.
As vagas em aberto no Piauí são para cidades de todas as regiões, entre elas Parnaíba com cinco vagas, Picos com três vagas, Água Branca com duas vagas e Campo Maior também com três vagas.
Os profissionais vão trabalhar 40 horas por semana em Unidades Básicas de Saúde com salário de R$ 12.600 mais benefícios.
Na segunda etapa do programa, os próprios médicos vão poder realizar a inscrição, porém, o Ministério da Saúde ainda não divulgou o edital e não há uma data definida para as inscrições dos profissionais.
“Esse cronograma finaliza dia 05 agora e após esse cronograma é a vez dos médicos e o Ministério vai divulgar o edital com o cronograma de inscrição dos médicos que deve estar saindo para essa próxima”, acrescentou Idvani Braga.
Atualmente, o programa atua em 126 municípios piauienses. Em todo o Brasil, o chamamento ofertou 6.252 vagas e a taxa nacional de adesão ao mais médicos ficou em 99%.
Os editais do programa são destinados aos profissionais brasileiros, intercambistas brasileiros formados no exterior ou estrangeiros que vão continuar atuando com o registros do Ministério da Saúde. Entretanto, a preferência é dos médicos brasileiros formados no Brasil.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, a previsão é de que até o fim do primeiro semestre um segundo edital do Mais Médicos seja publicado com 10 mil vagas oferecidas em formato que prevê a contrapartida dos gestores municipais.
De acordo com o governo federal, essa forma de contração garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e permanecia nessas localidades.
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