A Patrulha Maria da Penha ganhou nesta sexta-feira (10), durante solenidade no Centro de Educação da Polícia Militar, zona Sul de Teresina, três novas viaturas. De cor lilás, os veículos irão conduzir os agressores de mulheres na capital. De acordo com o secretário de Segurança, Chico Lucas, essa é uma das estratégias do protocolo de combate à violência contra mulher.
“O agressor que não respeitar a campanha “Não é Não”, que não respeitar o corpo feminino, que não respeitar a vontade feminina ele vai ser conduzido na viatura lilás por mulheres, é isso que a gente quer mostrar, que o homem tem o dever de respeitar a vontade da feminina, o direto das mulheres. Então a viatura lilás é dar visibilidade e mostrar que as mulheres tem sim, por parte do governo do Estado, o apoio na proteção à sua integridade”, diz.
As três viaturas já irão entrar na frota da Polícia Militar a partir de amanhã (11), no Corso de Teresina. A capitã Leoneide Rocha, coordenadora da Patrulha Maria da Penha explica que após as festividades carnavalescas, os veículos irão fazer parte da busca ativa nas ocorrências de violência contra a mulher.
“A Patrulha Maria da Penha vai continuar com sua agenda de visitas de fiscalização das mediadas protetivas acrescida agora da busca ativa onde nós vamos monitorar, através do 190 que recebe as denúncias de ocorrência, que deslocam a viatura diária para fazer esses atendimentos. E o caso que por ventura não tiver o flagrante desse agressor, a nossa viatura vai se deslocar até a casa dessa mulher e fazer as orientações”, explica.
O secretário de segurança Chico Lucas reforça também que a frota de veículos lilás deverá ser aumentada para trabalhar em conjunto com outras instituições.
“Nós vamos aumentar a frota, tanto na Secretaria das Mulheres, como na Diretoria de Defesa Social, nós vamos colocar à disposição das redes de proteção. E qual vai ser o uso, quando uma juíza da Maria da Penha der uma medida restritiva, a Patrulha Maria da Penha, a viatura, verifica o cumprimento da medida e por ser uma cor que chame a atenção, ela vai criar no agressor constrangimento social. Se aquela viatura chegar em uma casa, a gente sabe que ali mora um agressor de mulheres”, acrescenta.
Fonte: Cidade Verde