No ano de 2022, o Piauí exportou o total de US$ 1 bilhão e 650 milhões de dólares, o que corresponde a R$ 8 bilhões e 481 milhões de reais, levando em consideração a cotação atual do dólar de R$ 5,14. As exportações de 2002 representam mais do que o dobro do ano de 2021, que foi US$ 857 milhões. Ou seja, o número de exportações dobrou o recorde histórico que foi em 2021, para esse novo recorde histórico de 2022.
O destaque é para a soja, que representou 70% das exportações, de acordo com Tiago Ribeiro Patrício, superintendente da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SDE).
Na importação, de acordo com dados do Ministério da Fazenda, o Piauí fechou o ano em US$ 248 milhões. “Caiu mais que o dobro de 2021, quando o Piauí importou US$ 521 milhões”, destacou Tiago Patrício.
Ele chama a atenção para os números das vendas para a Espanha na balança comercial do Piauí. O país apresentou um aumento considerável na compra de produtos piauienses, principalmente da soja.
“Foi o país que mais cresceu, porque, percentualmente, a China diminuiu um pouco em números absolutos. A Espanha importou US$ 65 milhões em 2021 e em 2022 chegou a US$ 294 milhões”, disse o superintendente.
Mesmo assim, de acordo com Tiago, a China ainda continua sendo o principal cliente do Piauí e essa redução pode ser decorrência da quebra de mercados de países como a Rússia e a Ucrânia. Em 2022, conforme dados do Ministério da Fazenda, a China foi responsável por 47% das exportações piauienses, seguido da Espanha (18%), os Estados Unidos representaram 3,1%, seguidos do Egito (2,9%) e Irã (2,7%).
Nas exportações, Tiago Patrício diz que o Piauí subiu uma posição e ocupa agora o 18º no ranking entre os estados brasileiros exportadores.
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