O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) afirmou que a saúde da capital e do resto do estado está em crise, entrando em colapso. O Conselho fez vistoria em várias unidades de saúde e apontou irregularidades com falta de medicamentos, insumos e falta de pessoal para o atendimento. A secretária geral do CRM-PI, Ana Cláudia Louçana, retratou que vários hospitais, UPAS e UBS estão funcionando indevidamente, mas o conselho não poderia interditar mais unidades por causa do prejuízo no atendimento aos pacientes.Uma vistoria do CRM-PI apontou problemas na capital e no interior. Unidades sem condições de atendimento. Um exemplo foi a interdição do hospital do bairro Buenos Aires, em Teresina, que está com as portas fechadas e os pacientes sendo remanejados para outros hospitais. O hospital não pode atender mais nenhum paciente e só reabre quando as irregularidades forem sanadas.
Ana Cláudia informou que o poder público já tinha sido avisado há pelo menos 30 dias das irregularidades, mas não tomou as providências para resolver. “Chegou ao ponto de não ter mais condições de atendimento, por isso, foi interditado. Não é o que queríamos. Nossa intenção é ajudar tantos os profissionais, quando os pacientes”, acrescentou a secretária geral do CRM-PI.
Nessas condições ruins ainda estão os hospitais do Promorar, do Dirceu Arcoverde, do Satélite e as UPAS e UBS, além dos hospitais no interior. A UBS do bairro Memorare fechou porque todos os funcionários pegaram Covid. Existem casos de óbitos por falta de medicamentos ou falta de profissionais para o atendimento. “Os profissionais de saúde estão fazendo milagres para manter o atendimento. Alguns estão pedindo ajuda de unidades particulares para atendimento e salvar vidas”, frisou Ana Cláudia.
Fonte: Portal AZ