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Na convenção do PSB, Lula exalta união inédita do setor progressista

Evento oficializou Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente pelo Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil

No encerramento da convenção nacional do PSB (Partido Socialista Brasileiro) na tarde desta sexta, 29, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou a inédita união entre sete partidos do campo progressista para as eleições de 2022, representada pelo Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil (PT, PSB, PCdoB, PV, Psol, Rede e Solidariedade). Em sua sexta disputa presidencial, é a maior coligação desde a eleição de 1994.

“Penso que muitos de nós que estamos aqui hoje, se nos perguntassem há 6 meses se nós acreditávamos no que está acontecendo hoje, se iria acontecer, pouca gente acharia possível. Nós estamos fazendo a mais importante aliança entre os partidos de esquerda neste país. Nós estamos fazendo uma aliança com praticamente todas as centrais sindicais, quase que uma unanimidade do movimento sindical brasileiro, seja do campo, da cidade, na fábrica ou setor público”, comentou o ex-presidente.

Para Lula, a maior e mais inesperada novidade é a presença do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao seu lado. “Hoje temos uma novidade que ninguém pensava que fosse acontecer 6 meses atrás, que é o companheiro Alckmin, filiado ao PSB, e candidato a vice-presidente da República”, destacou.

“Queria que vocês refletissem sobre o que está acontecendo hoje. Para alguns é apenas a convenção do PSB. Mas, se a gente imaginar o que está acontecendo hoje, a gente vai perceber que a dimensão do que nós estamos fazendo hoje é muito maior do que a gente poderia imaginar que iria acontecer nesse país. Faltam dois meses para que o povo brasileiro se manifeste e defina que tipo de Brasil ele quer”, afirmou. 

Para Lula, a candidatura com Alckmin é a culminação das trajetórias de dois políticos experientes, com anos de serviços prestados à administração pública brasileira. “Primeiro, é a candidatura de um homem que governou São Paulo por 14 anos. Junto de um homem que foi o mais exitoso presidente da República, não por méritos próprios, mas pela contribuição que a sociedade brasileira deu para que a gente colocasse esse país definitivamente na órbita das grandes nações e que o Brasil virasse protagonista internacional”, resumiu.