O proprietário da fazenda onde foi identificada uma plantação de maconha de aproximadamente 12 hectares, no município de Dom Inocêncio, se apresentou à Polícia Civil. Acompanhado de um advogado, ele foi até a delegacia regional de São Raimundo Nonato na última quarta-feira (27) para prestar esclarecimentos.
O fazendeiro não ficou preso, porque o período de flagrante já havia passado. Ele deve aguardar o desenrolar das investigações em liberdade.
“As informações que temos é que o proprietário se apresentou e deu as alegações dele. A Polícia Civil vai fazer toda a investigação. Agora ele passará por esse processo jurídico, de responder na justiça”, destacou o diretor de Inteligência da Polícia Militar, coronel Jacks Galvão, um dos coordenadores da operação que identificou a plantação de maconha.
Os funcionários que atuavam na plantio da droga ainda não foram localizados pelas autoridades policiais. Segundo o diretor de inteligência da PM, a área de plantio era extensa e contava com várias rotas de fuga traçadas.
A plantação de maconha foi incinerada ainda na última quinta-feira, com apoio de homens do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil.
Os demais instrumentos agrícolas apreendidos devem ser utilizados futuramente por instituições sociais. “Hoje, tudo aquilo que foi utilizado para plantar e transportar passa por um processo e geralmente é destinado para uma instituição que vai fazer um bom uso. Estava sendo usado para o crime, para o tráfico de drogas”, destacou o coronel Jacks Galvão.
O caso
A Polícia Militar do descobriu na madrugada de segunda-feira duas plantações de maconha em uma área de aproximadamente 12 hectares em um povoado da zona rural do município de Dom Inocêncio, no sul do estado.
De acordo com informações da PM, o cultivo ilegal acontecia em uma fazenda chamada São Jorge. No local, foram encontradas duas roças de maconha, uma com três hectares de área e outra com nove hectares.
Após incursões, equipes policiais montaram cercos mas supostos funcionários fugiram do local após perceberem a ação policial.
A operação da Diretoria de Inteligência da PM contou com o apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), da Companhia de Policiamento Ambiental de São Raimundo Nonato e da Companhia da Caatinga, da Polícia Militar da Bahia.