Em última reunião com o secretariado, o governador Wellington Dias (PT) confirmou que vai deixar o cargo para disputar o Senado Federal e pediu empenho da equipe para a gestão de Regina Sousa.
Wellington Dias pediu que a transição aconteça sem descontinuidade do trabalho, já que o “governo é o mesmo”.
“Orientação é que se tenha uma transição que não haja descontinuidade dos projetos. É o mesmo governo, nossa querida Regina Sousa que vai assumir, ela já faz o acompanhamento de todas as ações e isso facilita”.
A reunião acontece em um buffet no bairro Ilhotas. Wellington Dias afirmou que a nova equipe será formada por técnicos que já fazem parte das pastas.
Sobre as eleições, Dias alertou que o secretariado precisa ficar atento às regras eleitorais e que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai preparar um manual com as recomendações.
“É importante ter conhecimento das regras e ter cuidado no novo momento eleitoral. Onde tiver solenidade, ter um texto padrão alertando os gestores do período eleitoral e, claro, não pode pedir voto. Queremos uma eleição seguindo a legislação. Estou também fazendo um agradecimento, já que dia 31 estarei apresentando na Assembleia Legislativa minha carta de renúncia”.
Na mesa de honra, estavam a vice-governadora Regina Sousa, além dos secretários Osmar Junior (governo), Rafael Fonteles (Fazenda), Rejane Tavares (Seplan), Ariane Benigno (Administração) e Plínio Klerton, procurador-geral do estado.
Regina Sousa garantiu que a transição será tranquila e que a nova equipe faz parte do corpo de trabalho das secretarias.
“Sempre foi assim. Será uma transição tranquila. É uma equipe. Como colocar gente nova pra chegar e ainda aprender as coisas. Ser responsável por uma prestação de contas de quatro anos quando ele vai passar nove meses. Está correto ficar os técnicos que já estão nas pastas, que já conhecem, sabem o que tem que prestar contas, o que tem que aditivar”.
Em sua fala, o secretário Estadual de Fazenda, Rafael Fonteles, pré-candidato ao governo do estado, disse que enfrentou um cenário bastante desafiador.
“Enfrentamos um governo federal que não é aliado, que persegue os estados e os nordestinos e complicou com a crise internacional e a nossa capacidade de gestão foi testada”.
De acordo com Rafael Fonteles, em 16 anos, o governo enfrenta um dos melhores momentos com melhoria de indicadores em todas as áreas.
“Antes a briga é pelo caixa e hoje a briga é pelo orçamento”, disse Rafael Fonteles.