PUBLICIDADE            

Deputado propõe projeto para que passaporte vacinal seja exigido para votar

No PL, Frota pede que a comprovação da imunização completa contra a covid-19 seja um pré-requisito para votar, e a única exceção será em caso de uma contraindicação médica.

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) protocolou hoje um PL (Projeto de Lei) que pretende tornar obrigatória a exigência do passaporte vacinal para poder votar nas eleições previstas para acontecer em outubro deste ano.

No PL, Frota pede que a comprovação da imunização completa contra a covid-19 seja um pré-requisito para votar, e a única exceção será em caso de uma contraindicação médica. 

O parlamentar reiterou que a vacinação "é a forma mais eficaz de frear a contaminação e o surgimento de novas variantes do coronavírus", além do fato de os imunizantes serem "completamente seguros e fornecidos gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde)".

Frota também citou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo "negacionismo da eficácia da vacina" e lembrou que o mandatário sugeriu que o imunizante contra a covid causaria Aids, "um absurdo sem precedentes na história do nosso país".Em outubro de 2021, Jair Bolsonaro associou falsamente a vacina contra o coronavírus à Aids durante uma live nas redes sociais — na ocasião, o Facebook deletou o vídeo com a informação mentirosa do chefe do Executivo Federal.

 Em dezembro, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, determinou a abertura de um inquérito para investigar a fala do presidente.Para ser aprovado, o PL precisa ser analisado por uma comissão especial na Câmara dos Deputados e em seguida ser aprovado pela maioria dos parlamentares. 

O próximo passo é ser avaliado e aprovado pela maioria dos senadores e, posteriormente, ser submetido à sanção presidencial.Barroso nega exigência de passaporte vacinalNo mês passado, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, negou que o passaporte vacinal será exigido para votação no pleito deste ano. De acordo com o ministro, qualquer informação nesse sentido é mentirosa e "não tem qualquer fundamento".Barroso destacou que o TSE ainda vai se reunir para definir o protocolo sanitário que será adotado nas eleições de outubro e "na ocasião própria, com a consultoria de especialistas, como foi feito em 2020, serão tomadas as medidas sanitárias que vieram a ser recomendadas".