Um balanço divulgado pela Polícia Rodoviária do Piauí (PRF-PI) traz um levantamento parcial da quantidade de acidentes com vítimas fatais em três rodovias federais no Piauí. Entre elas estão a BR-343, 316 e 135, conhecida por muitos como “Rodovia da Morte”. Levando em consideração a quantidade de óbito por acidente, a rodovia que mais teve vítimas em Teresina foi a BR-343.
Nos 10 primeiros meses do ano, segundo balanço da PRF enviado ao Cidadeverde.com, foram registrados na BR 343 484 acidentes que resultaram em 35 mortes. Já na BR 316, segunda rodovia com mais vítimas fatais, foram computados 377 acidentes com 27 mortes. E na BR-135 foram 127 acidentes ao total com 12 óbitos.
Levando-se em consideração a média entre o número de acidentes e o de mortes, entende-se que a BR 135 registrou a maior média. A cada 10 acidentes, um óbito foi registrado. Na BR-343, a cada 13 acidentes, um óbito foi registrado. E, por fim, na BR-316, a cada 14 acidentes, uma morte foi registrada.
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“RODOVIA DA MORTE”
A BR-135 é conhecida por muitos como a Rodovia da Morte por conta da grande quantidade de acidentes com vítimas fatais na rodovia. Contudo, segundo informou ao Cidadeverde.com o inspetor Leandro Caldas, a rodovia está perdendo este título com a queda no número de acidentes fatais na estrada.
Atualmente, segundo levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Piauí, as BRs que têm registrado o maior número de acidentes são as BRs 343 e 316. Isso, ainda segundo o inspetor Leandro Caldas, é motivado pelo grande fluxo de veículos por essas rodovias.
"O que acontece na BR-135 é que lá os acidentes, em sua maioria, são fatais. Mas, a BR que registra a maior quantidade de acidentes é a BR-343. O que causa muitos acidente na 135 era o desnível da pista, alguns caminhoneiros chegavam a tombar devido a esse desnível na pista. Além da falta de acostamento e da pista ser muito estreita", frisou o inspetor Leandro Caldas.
Devido aos constantes acidentes na rodovia 135, o poder público iniciou a duplicação da estrada para evitar acidentes, segundo informou o inspetor ao Cidadeverde.com. " A partir de 2022 já deve terminar a duplicação da BR. A tendência, com essas obras, é reduzir o número de acidentes com vítimas fatais na região", informa.
INFRAÇÕES
Na BR-343 o fluxo de veículos é maior e as infrações responsáveis pela acidentes variam. Mas, a mais comum, segundo o inspetor Leandro Caldas, é a de condutores dirigindo sob efeito de álcool.
“O que mais registramos aqui, infelizmente, é o condutor dirigindo sob efeito de álcool, questão do excesso de velocidade, ultrapassagem em local proibido e motociclistas sem o uso de capacete”, frisou o inspetor.
De acordo com o levantamento da PRF, a maior taxa de acidentes graves é com motociclistas que pilotam os veículos sem capacete. “Aqui no Piauí, principalmente nas cidades do interior, os motociclistas não têm esse costume de usar capacete e qualquer queda acaba tendo uma lesão grave e até vindo a óbito”, completou Leandro Caldas.