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Professor é preso suspeito de estuprar e assediar aluna de 14 anos em escola de Teresina

Um professor da rede particular de ensino de Teresina, de 43 anos, identificado apenas pelais iniciais C. D. P. C, foi preso em Fortaleza(CE) na tarde dessa quinta-feira (18), suspeito de estuprar e assediar uma adolescente de 14 anos, que era sua aluna.

De acordo com as investigações, conduzidas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), os assédios teriam sido cometidos no último mês de outubro, nas dependências da escola, em Teresina. Já o estupro ocorreu dentro do apartamento do suspeito, na zona leste da capital. 

Segundo a delegada Lucivânia Vidal, da DPCA, o suspeito era coordenador de olimpíadas na escola e utilizava a influência do seu cargo para intimidar a adolescente. O caso foi denunciado à Polícia pelo pai da adolescente na última terça-feira, 16 de novembro. 

“Ele usava a função dele como coordenador, uma autoridade agindo sob influência contra uma aluna adolescente. Ele já sabia que a adolescente não ia ter reação, então ele agia com pressão psicológica. Como cooordenador, como autoridade em cima da adolescente, ela sobre pressão psicológica e temor, foi para o apartamento dele ”, explica a delegada.   

A delegada informou ainda que suspeito já havia sido demitido do colégio onde trabalhava e estava morando atualmente em Fortaleza, onde também possui residência.

“A gente descobriu que ele não estava mais em Teresina porque o colégio havia demitido e com o receio da fuga do professor, o DPCA e GPE representou pela prisão temporária que foi deferida e nas investigações a gente descobriu que ele estava no Ceará”, acrescenta.  

A Polícia Civil acrescentou ainda que foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito onde foram apreendidos computador e outros materiais para ajudar no inquérito policial. 

No momento, o suspeito encontra-se preso em Fortaleza. A polícia aguarda a transferência do professor para a capital para prosseguir com o inquérito. 

A delegada Lucivânia Vidal ressaltou ainda que não houve registro de outras denúncias envolvendo o coordenador, mas não descarta o relato de outras possíveis vítimas.