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Piauí recebe 200 mil vacinas compradas do Butantan para imunizar de 18 a 60 anos

O Piauí recebeu na tarde desta sexta-feira (8), a primeira remessa de 200 mil doses da Coronavac adquiridas pelo Governo do Estado junto ao Instituto Butantan. As vacinas fazem parte de um lote de 500 mil doses. O imunizante chegou ao aeroporto Petronio Portela por volta das 15h30 e foi recebido de forma simbólica pelo secretário de Saúde, Florentino Neto.

De acordo com a Sesapi, as vacinas serão destinadas para a imunização da população de 18 a 60 anos. Com as 200 mil doses da Coronavac, o Piauí vai poder destinar as doses da Pfizer, que serão entregues pelo Programa Nacional de Imunização, para os adolescentes de 12 a 17 anos, que só podem receber esta vacina e também direcioná-las para a dose de reforço dos idosos acima de 60 anos, imunossuprimidos e profissionais da saúde. 

“Vamos priorizar a 1ª e 2ª doses para o público geral de 18 a 60 anos e assim vamos otimizar a vacinação da Pfizer para o público de 12 a 17 anos, além da  dose de reforço para o público de 70 anos e imunosuprimidos.”, destaca o gestor.

O secretário disse ainda que a vacina vai acelarar a campanha para, segundo ele, o estado vencer a guerra contra a covid-19. Sobre as 300 mil doses restantes, o gestor disse que é possível receber, no entanto, outras tratativas ainda serão feitas.

"Tem essa possibilidade de receber mais 300 mil doses, mas é preciso passar por uma avaliação técnica de como vamos executar essas 200 mil que estamos recebendo. A parceria com o Butantan já permite que possamos receber as outras 300 mil", disse.

Uso da máscara

Em sua passagem pelo Piauí, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira (8) que é contra a obrigatoriedade do uso de máscaras no País. O secretário Florentino Neto defendeu que as medidas sanitárias são importantes para a redução de óbitos e casos de covid-19 no País. 

“Eu vi o ministro expondo que o incentivo ao uso da máscara não deve estar em legislação. Eu acredito que o uso da máscara, distanciamento entre as pessoas, evitar aglomeração e a vacina são instrumentos dessa guerra”. 

Florentino destacou também que até o final do ano a população adulta estará totalmente vacinada. 

“Nós estamos lutando pra isso, vários estados compraram vacinas e o esforço auxiliar que a gente tenha celeridade na campanha de vacinação”.