Após mais de 15 horas de julgamento, o Conselho de Sentença do Tribunal Popular do Júri condenou o ex-capitão da Polícia Militar do Piauí Allisson Wattson da Silva Nascimento pelo feminicídio da então namorada Camilla Abreu. A estudante de Direito de 21 anos foi encontrada morta em outubro de 2017 no Povoado Mucuim, zona Rural de Teresina.
Por maioria de votos o réu foi condenado e a juíza Cássia Lage de Macêdo fixou pena de 17 anos, 6 meses e 15 dias de prisão em regime fechado contra Allisson Wattson.
Allisson foi condenado ór feminicídio qualificado, crime de ocultação de cadáver e fraude processual.
Por já está preso preventimanete desde 31 de outubro de 2017, a juíza aplicou detração penal, e a pena ficou fixada em 13 (treze) anos, 07 (sete) meses e 21 (vinte e um) dias de reclusão e 4 (quatro) meses e 20 (vinte) dias de detenção.
A juíza negou, ainda, a Alisson Watsson o direito de recorrer em liberdade, "uma vez que persistem os motivos que ensejaram a sua prisão preventiva".
Abalado, o pai de Camilla, Jean Abreu, falou ao Cidadeverde.com que o sentimento da família é de revolta diante da pena de Allisson.
"Estamos revoltados. Essa pena deixou a gente muito triste. A família vem lutando pela justiça há anos e a gente esperava condenação máxima", lamenta.
No próximo mês de outubro completa-se 4 anos da morte de Camilla. "Só que quem perdeu foi ela. Se ela estivesse viva ela estaria formada, vivendo a vida dela. Ela perdeu tudo e ele [Allisson] vai contibuar vivendo. Daqui uns dias ele sai da prisão e vai viver a vida", disse Jean. Fonte: Cidadeverde.com