10ª Conferência Municipal de Saúde será realizadas dias 05 e 06 de abril
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- Categoria: Saúde
- Publicado: Sexta, 29 Março 2019 22:18
- Escrito por Redação
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O Piauí preencheu as vagas do Programa Mais Médicos que estavam em aberto. Os 34 intercambistas, que são profissionais brasileiros formados do exterior, vão assumir vagas em 23 municípios piauienses. As vagas eram preenchidas anteriormente pelos cooperados cubanos.
Oito profissionais que atuarão na região Centro e Norte desembarcaram na tarde desta quarta-feira (27) no aeroporto Senador Petronio Portela, em Teresina. Os demais que atuarão na região Sul chegam por outros aeroportos para facilitar o deslocamento.
Segundo a Secretaria de Saúde, ainda nesta quarta todos os médicos seguem para os municípios e devem assumir os postos até sexta-feira (29).
Os profissionais passaram por capacitação no Ministério da Saúde sobre as políticas de atenção básica e Sistema Único de Saúde. Atualmente, o Piauí conta com 132 municípios inseridos no programa Mais Médicos.
Veja os municípios e número de vagas:
Dados da pesquisa entomológica do Aedes aegypti apontam que aumentou o número de municípios que estão com alta infestação do vetor. São 108 cidades no Piauí que estão em alerta e têm risco para ocorrência de surto das doenças relacionadas ao mosquito, de acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, referente aos meses de fevereiro e março deste ano.
O boletim também aponta a diminuição na redução dos casos de arboviroses em relação ao ano passado. Em 2018 foram notificados 575 casos de dengue em 34 municípios, já esse ano foram 378 casos em 42 municípios, representando uma redução de 34,4%. Já, Chikungunya reduziu 76,5%, foram 170 casos em seis cidades em 2018 e este ano foram 40 casos em 10 cidades.
Os municípios devem manter a vigilância, pois dados da pesquisa apontam que 25 municípios do Piauí estão com Índice de Infestação Predial (IIP) acima de 4%, ou seja, alta infestação com risco para ocorrência de surto de arboviroses. Em estado de alerta, IIP de 1% a 3,9%, estão 83 municípios e 109 estão com o IIP satisfatório, menos de 1% de infestação.
Os dados da pesquisa entomológica são coletados pelos agentes de endemias nas residências, que verificam se há focos do mosquito no local. Após esse trabalho de campo, as secretarias municipais de saúde alimentam o sistema de informações LIRAa/ LIA do Ministério da Saúde.
Além disso, o sistema aponta que sete municípios não realizaram ou não informaram ao sistema os dados da pesquisa entomológica. “Esses dados servem para que tomemos medidas mais efetivas em regiões com maior risco, precisamos desses dados para nortear nosso trabalho. Se um município não notifica sua realidade, ele acaba prejudicando sua população”, alerta Antônio Manoel, supervisor de arboviroses.
Municípios com situação de maior risco
Alagoinha do Piauí, Alvorada do Gurguéia, Avelino Lopes, Belém do Piauí, Campo Grande do Piauí, Cocal de Telha, Demerval Lobão, Fartura do Piauí, Flores do Piauí, Francisco Santos, Guadalupe, João Costa, Júlio Borges, Landri Sales, Marcolândia, Matias Olímpio, Miguel Alves, Monsenhor Hipólito, Morro Cabeça no Tempo, Pajeú do Piauí, Pio IX, Pedro II, Regeneração, Santana do Piauí e Simões.
No Dia Mundial de Combate à Tuberculose, lembrado hoje (24), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a doença mata, diariamente, quase 4.500 pessoas em todo o planeta e permanece com o status de doença infecciosa mais mortal do mundo. Os números mostram ainda que 30 mil pessoas são acometidas pela tuberculose todos os dias.
De acordo com a OMS, esforços globais para combater a doença salvaram 54 milhões de vidas desde o ano 2000 e reduziram a mortalidade em 42%.
A campanha, este ano, reforça a urgência de colocar em práticas compromissos assumidos por líderes globais, como ampliar o acesso à prevenção e ao tratamento; garantir financiamento sustentável, inclusive para pesquisas; e promover o fim do estigma e da discriminação.
“Neste Dia Mundial de Combate à Tuberculose, a OMS pede a governos, comunidades afetadas, organizações da sociedade civil, prestadores de serviços de saúde e parceiros nacionais e internacionais que unam forças”, informou a Organização Mundial da Saúde, destacando a importância de se garantir que “ninguém seja deixado para trás”.
Números da doença no Brasil
Em 2017, o Brasil registrou 34,8 casos de tuberculose por 100 mil habitantes. Foram anotados ainda 4.534 óbitos pela doença, resultando em um coeficiente de mortalidade de 2,2 mortes por 100 mil habitantes.
O país, de acordo com o Ministério da Saúde, atingiu os chamados Objetivos do Milênio de combate à tuberculose, que previam reduzir, até 2015, o coeficiente de incidência e de mortalidade da doença em 50% quando comparado aos resultados de 1990. Em 2018, entretanto, houve 72,8 mil casos novos no país.
“Apesar de ter avançado, o brasileiro deve ficar sempre alerta”, destacou o ministério, ao reforçar a importância de se começar o tratamento o quanto antes. A terapia de combate à tuberculose está disponível gratuitamente em unidades públicas de saúde e mantê-la até o final é essencial para atingir a cura da doença.
O que é a tuberculose
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Embora seja uma doença passível de ser prevenida, tratada e curada, ela ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil.
Os sinais e sintomas mais frequentes incluem tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo e prostração; febre baixa geralmente no período da tarde; suor noturno; falta de apetite; emagrecimento acentuado; e rouquidão.
Fonte: Agência Brasil