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Novo Código de Ética Médica entra em vigor nesta 3ª

O Novo Código de Ética Médica entra em vigor hoje (30) em todo o país. O documento, composto por 26 princípios listados como fundamentais para o exercício da medicina, prevê pontos como respeito à autonomia do paciente, inclusive aqueles em fase terminal; preservação do sigilo profissional; direito de exercer a profissão de acordo com a consciência; e possibilidade de recusa de atender em locais com condições precárias.

"Trata-se da versão atualizada de um conjunto de princípios que estabelece os limites, os compromissos e os direitos assumidos pelos médicos no exercício da profissão", explicou o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Confira, abaixo, as principais diretrizes que compõem o novo código:

Novidades
Entre as novidades do novo código de ética está o respeito ao médico com deficiência ou doença crônica, assegurando ao profissional o direito de exercer as atividades nos limites de sua capacidade e sem colocar em risco a vida e a saúde de seus pacientes.

Telemedicina
O uso de mídias sociais pelos médicos será regulado por meio de resoluções específicas, o que valerá também para a oferta de serviços médicos a distância mediados por tecnologia. O novo código, portanto, transfere a regulação da chamada telemedicina para resoluções avulsas, passíveis de frequentes atualizações.

Pesquisas
No âmbito das pesquisas em medicina, o novo código prevê a criação de normas de proteção de participantes considerados vulneráveis, como menores de idade e pessoas com deficiência física ou intelectual. Quando houver situação de diminuição da capacidade do paciente de discernir, além do consentimento de seu representante legal, será necessário seu assentimento livre e esclarecido na medida de sua compreensão.

Placebo
Ainda no âmbito das pesquisas, o novo código permite os chamados placebos [substância sem propriedades farmacológicas] de mascaramento, mantendo a vedação ao uso de placebo isolado - quando não é usada nenhuma medicação eficaz. De acordo com o texto, fica vedado ao médico manter vínculo de qualquer natureza com pesquisas médicas em seres humanos que usem placebo de maneira isolada em experimentos, quando houver método profilático ou terapêutico eficaz.

Prontuário
As novas regras também autorizam o médico, quando requisitado judicialmente, a encaminhar cópias do prontuário de pacientes sob sua guarda diretamente ao juízo requisitante. No código anterior, o documento só poderia ser disponibilizado a um perito médico nomeado pelo juiz em questão.

Autonomia
Entre as diretrizes mantidas estão a consideração à autonomia do paciente, a preservação do sigilo médico-paciente e a proteção contra conflitos de interesse na atividade médica, de pesquisa e docência. Fica vedado ao médico desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de risco iminente de morte.

Dignidade
Em caso de situação clínica irreversível e terminal, o novo código estabelece que o médico evite a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos considerados desnecessários e propicie aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados.

Ato Médico
O código assegura a proibição à cobrança de honorários de pacientes assistidos em instituições que se destinam à prestação de serviços públicos; e reforça a necessidade de o médico denunciar aos conselhos regionais instituições públicas ou privadas que não ofereçam condições adequadas para o exercício profissional.

Fonte: Agência Brasil

Cuidado: hastes flexíveis colocam seus ouvidos em risco

Para começo de conversa, ao contrário do que se imagina, o hábito de limpar os ouvidos com uma haste flexível, aquelas que têm um algodão em cada ponta, não retira os fragmentos de cera que supostamente estariam em excesso. Ele na verdade costuma empurrá-los para a região mais profunda do condutor auditivo, formando uma espécie de rolha que pode provocar incômodo e causar a diminuição da acuidade auditiva. Com informações do Notícias ao Minuto.

Mas, dependendo de como ele for utilizado, pode ocasionar quadros bem mais sérios, como irritações, inflamações, infecções, cortes no canal auditivo, deslocamento dos ossos da região, chegando até a surdez definitiva. Segundo o Dr. Jamal Azzam, otorrinolaringologista, "pode acontecer até mesmo a perfuração do tímpano, levando a dor e em alguns casos a diminuição ou a perda da audição e pode necessitar de uma cirurgia para reparar o estrago".

Um estudo realizado no Hospital Henry Ford, nos Estados Unidos, não deixou dúvida de que esse problema é mais comum do que se imagina, pois revelou que metade dos 1540 pacientes analisados que procuraram os otorrinolaringologistas da instituição confessou que usava hastes flexíveis. E é bom que fique claro que o alerta vale para qualquer tipo de objeto. A questão é tão séria que a Academia Americana de Otorrinolaringologia publicou uma recomendação formal para que não se coloque dentro do ouvido nada que seja menor do que um cotovelo.  

Para realizar a limpeza dessa parte do corpo, o ideal é utilizar um tecido, que pode ser da toalha ou de um lenço e passá-los com cuidado apenas na região externa da orelha. E não se preocupe achando que deveria retirar a parte remanescente de cera.

Empurrá-la para dentro do canal na tentativa de dar um fim nas sobras acaba somente piorando a situação. Mas, se mesmo assim você achar que a quantia de cera está exagerada ou sentir qualquer sintoma, procure um médico.  

STR e Consultório Oftalmológico de Teresina promovem Mutirão da Visão em Piripiri

O STR de Piripiri em parceria com o Consultório Oftalmológico de Teresina realizou na tarde desta sexta-feira(26), um Mutirão da Visão, disponibilizando consulta e exames gratuitos para sócios e não sócios, no Centro de Formação Antônia Flor.

Foram realizados consultas e exames de vista gratuitos, com renomados oftalmologistas Drº Antonio José Cavalcante e Drª Roseane, especializados em tratamentos de glaucoma e catarata, fazendo a prevenção de futuras doenças visuais.

Para a Presidente do STR, Rita Vieira essas parcerias se fazem necessário para que os sócios e simpatizantes da entidade, tenham acesso a esses serviços gratuitamente.

Exercício de força controla diabetes em obesos, diz pesquisa

Exercícios de força, como a musculação, reduzem a gordura acumulada no fígado e melhoram o controle da glicemia em pessoas obesas e diabéticas mesmo em um curto período de atividade física. O estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostra que os ganhos com a prática de exercícios ocorre antes da perda de peso. Os resultados da pesquisa, apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foram publicados no periódico Journal of Endocrinology.

Pesquisadores do Laboratório de Biologia Molecular do Exercício (LaBMEx) fizeram experimentos com camundongos. Os animais foram submetidos a treinos de força moderado durante 15 dias e, depois desse período, foi possível constatar uma melhora na “queima” dos lipídeos, o que contribui para o tratamento da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), popularmente conhecida como gordura no fígado.

“Muitos estudos sobre exercícios aeróbios submetem os animais ou os humanos a um período significativo de exercício físico. Consequentemente a esse protocolo de exercícios ocorre a redução do peso corporal, então uma pergunta emerge: o que melhorou o fígado? Foi o exercício físico ou foi porque ele reduziu tecido adiposo?”, dissed Leandro Pereira de Moura, professor da Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp e coordenador da pesquisa.

Moura disse que esse estudo avançou no entendimento da influência direta do exercício físico no fígado, especificamente relacionado ao acúmulo de gordura. Ele explica que em situações de repouso o fígado é o principal órgão responsável para fazer glicose e, quando o corpo volta a consumir fontes de energia, como o carboidrato, o pâncreas envia uma comunicação ao fígado, por meio da insulina, de que não é mais necessário produzir glicose.

“Quando o indivíduo é obeso, ele se torna diabético porque esse tecido adiposo em excesso [no fígado] libera algumas substâncias chamadas de adipocina que vão até o fígado e reduzem essa comunicação do hormônio insulina com o fígado”, explicou. Dessa forma, o fígado responde menos à insulina e, por mais que ele ingira carboidrato, o fígado continua produzindo glicose. “É por isso que ele fica hiperglicêmico”.

Experimento
Os experimentos com camundongos foram feitos com três grupos: um de controle que recebeu ração padrão (com 4% de gordura) e permaneceu magro e sedentário; um grupo alimentado com dieta hiperlipídica (35% de gordura) durante 14 semanas, ficando obeso e diabético e permanecendo sedentário; e um terceiro grupo recebeu a dieta hiperlipídica e, quando estava obeso e diabético, foi submetido a um protocolo de exercício de força moderado ao longo de 15 dias.

O treino consistia em subir uma escada com uma carga presa na cauda do animal. Diariamente, foram feitas 20 séries, com intervalo de 90 segundos entre elas, simulando um treino de musculação para humanos.

Os pesquisadores observaram que os camundongos do grupo treinado ainda estavam obesos no final do protocolo, mas tinham valores normais de glicemia em jejum. Já os obesos sedentários permaneceram diabéticos até o término do experimento.

Ao analisar o fígado das cobaias, eles notaram uma redução de 25% a 30% da gordura local no grupo treinado em comparação com os obesos sedentários. Em relação aos animais do grupo de controle, que permaneceram magros e sedentários, o índice de gordura hepática dos animais obesos e que fizeram o treinamento ainda era cerca de 150% maior.

Próximos passos
Moura diz que este é um estudo inicial do grupo de pesquisa que revela os efeitos dos exercícios com força diretamente no fígado. Tal descoberta se insere em um campo da ciência chamado de exercinas. “São substâncias secretadas pelo exercício. A partir do momento que a gente entende que o exercício físico controlado faz bem, mais adiante a gente consegue entender o que esse exercício consegue modular no nosso organismo”, explicou.

Com esse conhecimento será possível estimar substâncias estimuladas a partir do exercício. “Elevação de determinado hormônio, redução de determinada proteína e a gente consegue dar um passo adiante para tentar tratar indivíduos com essas substâncias derivadas do exercício físico”, explicou. 

O pesquisador alerta, no entanto, que não se trata de descartar as atividades físicas. “Não é que a pessoa vai poder parar de fazer exercício e tomar uma cápsula. A tentativa é de encontrar meios auxiliares para ajudar nesse tratamento da obesidade e diabetes”.

Fonte: Agência Brasil

Clínica Escola Chrisfapi Informa: o uso da Realidade Virtual na reabilitação funcional dá resultados!

A realidade virtual é muito utilizada na área da fisioterapia, essa técnica funciona como complemento da terapia convencional. A mesma estimula os pacientes a manterem-se sempre ativos e promove uma melhora significativa na capacidade funcional, o que resulta nos pacientes atendidos, uma maior independência das suas ações no cotidiano.

Durante as sessões de fisioterapia a realidade virtual, com o uso de games específicos, reproduzem situações das atividades do cotidiano.

A Clínica Escola Chrisfapi funciona de segunda à sexta, das 7h às 12h.

Rua Acelino Resende, nº 132 – Fonte dos Matos. Piripiri – PI

Telefone: (86) 99947-6460.



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