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Cem pessoas são diagnosticas com AIDS por ano no Piauí, diz relatório



No Dia Internacional de Combate ao HIV, lembrado nesta sexta-feira, 1ª de dezembro, o Jornal ODIA traz uma reportagem com dados do Relatório de Monitoramento Clínico do HIV, divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 24 de novembro. O documento aponta que, até o final de 2016, havia aproximadamente 830 mil pessoas vivendo com a doença do Brasil, dos quais 694 mil (84%) estavam diagnosticadas; 655 mil (79% haviam sido vinculadas a algum serviço de saúde; e 563 mil (68%) estavam retidas do serviço. A proporção de pessoas vivendo com HIV diagnosticadas aumentou em 18% entre 2012 e 2016, passando de 71% para 84%, respectivamente.

Desse total, aproximadamente 535 mil homens e 295 mil mulheres estavam infectados pelo HIV, em 2016, no País. O percentual de diagnóstico entre os homens foi de 80%, ao passo que, entre as mulheres, foi 9% maior: 89%. Observou-se que as mulheres apresentam resultados melhores do que os homens, em todas as etapas do cuidado contínuo. A etapa do diagnóstico, mais precoce nas mulheres, é a que causa essa superioridade nos indicadores para o sexo feminino.

No Piauí, de 2007 a 2016, foram diagnosticados 4.162 casos de HIV, sendo 67,9% em homens e 32,1% em mulheres, com faixa etária entre 20 a 39 anos (48%). Segundo dados do Sinan (Sistema de Informação e Agravos de Notificação) e da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), há um aumento aproximado de 100 caso por ano. Cristiana Rocha, coordenadora do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), explica o porquê. “A gente percebe que houve uma média de crescimento. Esse número não mudou muita coisa, mas sempre ressaltamos que o Piauí ainda tem uma epidemia pequena, mas precisa ser levado em consideração que a oferta de infestação aumentou e a tendência é que surjam novos casos devido o acesso ao diagnóstico”, frisa.

 Ela explica que o surgimento desses casos pode ocorrer devido a novas infestações ou porque os indivíduos puderam ter acesso ao diagnóstico. Cristiana Rocha enfatiza que ainda não é possível fazer uma análise pontual desse crescimento, mas ressalta que a prevenção e acompanhamento médico regular pode evitar a infecção pelo HIV.

 

Fonte: Portal O Dia



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