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Luciano afirma que Estado quebrou e desvia dinheiro de consignações para outras obrigações



luciano.jpgO secretário estadual de Fazenda, Antônio Luís, esteve hoje na Assembleia Legislativa do Piauí para prestar esclarecimentos na Comissão de Administração Pública sobre o repasse dos recursos que estão sendo descontados dos contracheques dos servidores que fizeram empréstimos consignados, mas que o Governo do Estado não está repassando às instituições financeiras, bem como do Plamta e IASPI, que estão sendo descontados e não estão sendo repassado às clínicas e hospitais. Para o deputado Luciano N unes, a reunião mostrou tudo aquilo que a oposição já denuncia há tempos, de que o Estado quebrou e está desviando o dinheiro das consignações para cumprir outras obrigações, como segundo Luciano, manter as 69 secretarias e os aliados do governo.

Na reunião, o deputado estadual Luciano Nunes questionou ao secretário de Fazenda se o Estado confirma ou não a informação do relatório do TCE da dívida de 204 milhões reais de consignações, se o Estado está sofrendo ou recebeu algum tipo de cobrança dos bancos e se existe algum protesto de execução de alguma dessas instituições contra o Governo do Estado.

“A fala do secretário de Fazenda admite várias irregularidades. O secretário reconheceu que o dinheiro que é retido das consignações é utilizado para outros fins que não o destino para os verdadeiros credores. Existe uma comunicação do Sindicatos dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Piauí de que ficam suspensos atendimento aos usuários do Plamta e Iapsi decorrente do atraso do pagamento dos serviços prestados. E, infelizmente, o que vimos hoje foi uma tentativa do Governo de mascarar a situação, com respostas vazias que não convencem os piauienses”, afirmou Luciano Nunes.

O deputado acrescentou que o Estado apresenta o sério risco de ter o Plamta fechado. “Lamentavelmente o Governo não trouxe nenhuma proposta para que isso não aconteça. Hoje houve uma audiência no Ministério Público para mediar esse conflito entre Sindicato e IASPI, mas o Governo continua se omitindo, não apresenta uma proposta clara e continua usando o recurso dos consignados, do Plamta, dos sindicatos e dos bancos para financiar as 69 secretarias que o governador insiste em manter na mãos dos seus aliados”, alertou.

O deputado informou ainda que a audiência no Ministério Publico terminou sem acordo e a paralisação foi mantida. “Essa audiência ainda teve um agravante, a presidente do Iaspi admitiu que o que o Estado recolhe dos servidores para o Plamta e Iaspi dá para pagar e ainda sobra as despesas mensais do Instituto com os tratamentos, consultas e procedimentos, o que comprova que o Governo está desviando o dinheiro para outras finalidades, prejudicando milhares de piauienses”, afirmou.

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