Defesa pede liberdade de policiais militares filmados espancando preso em Piripiri
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- Categoria: Polícia
- Publicado: Quarta, 17 Abril 2019 07:27
- Escrito por Redação
A defesa dos dois policiais militares filmados espancando um homem preso e algemado dentro da delegacia do município de Piripiri solicitou a liberdade deles. A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Piauí (Abecs) informou que pediu ao comando da Polícia Militar que reconsidere a prisão administrativa dos policiais.
Os policiais militares foram presos na quarta-feira (10), logo após as imagens que mostram eles agredindo o preso terem circulado nas redes sociais. A prisão foi decretada pelo comando da PM, que determinou que os policiais fossem apresentados à Corregedoria. Desde então eles estão sob custódia no 12º Batalhão da PM, em Piripiri.
A assessoria jurídica da Abescs está acompanhando os procedimentos. “Fizemos o pedido de reconsideração do ato administrativo que decretou a prisão e agora estamos aguardando o comandante da Polícia Militar, o coronel Lindomar Castilho, decidir a respeito disso”, explicou o advogado da Abecs, Paulo Germano.
A determinação do comando da PM é que os policiais permaneçam presos por dez dias. “Entendemos que é uma pena antecipada, que não cabe mais já que houve a apresentação deles, a abertura do inquérito policial militar. Eles já foram ouvidos. Nessa terça-feira (16) completaram seis dias presos”, explicou Paulo Germano.
“Não há risco nenhum de fuga ou para o processo. Eles estão cumprindo uma pena antes da apuração dos fatos. Pedimos a liberdade para que eles possam passar a Semana Santa em casa com a família, já que o assaltante preso por eles está solto. Os policiais estão presos e o criminoso solto”, completou a defesa dos policiais.
A defesa afirma que o vídeo mostra “apenas um fragmento da história” e que o preso apresentou comportamento agressivo durante a ação policial. “Vinha agredindo os policiais verbalmente, mesmo algemado ele chegou a dar cabeçada nos policiais e eles perderam a cabeça e houve a agressão”, disse Paulo Germano. Fonte: G1