O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu a investigação do assassinato da advogada Izadora Santos Mourão, de 41 anos, morta a golpes de faca na cidade de Pedro II. O coordenador da especializada, delegado Francisco Costa, o Baretta, conta que uma equipe já foi à cidade e requisitou novas perícias para a elucidação do crime.
"Designei o delegado Danúbio Dias com uma equipe de investigadores. Já entrevistaram pessoas, inquiriu outras, tomou a termo declarações, requisitou novas perícias porque analisando o quadro da cena do crime, verificou que precisava de novas perícias para que a Polícia Civil chegasse à autoria do crime", explica o coordenador da DHPP.
Baretta diz que a advogada foi morta com vários golpes de faca na região do pescoço e do peito. Na manhã desta segunda-feira (15), equipes do Instituto de DNA Forense e Instituto de Criminalística, com papiloscopistas e peritos criminais, saíram da Capital com destino a Pedro II.
"Estamos investigando para chegar à autoria porque não adianta a gente supor que foi uma mulher ou um homem, mas nos autos não demonstro isso. O que posso dizer é que tem algumas lacunas que precisam ser supridas e foram solicitadas novas perícias. Temos algumas hipóteses, mas as hipóteses são verdades temporárias na filosofia. O delegado criou uma linha do tempo e está fechando todas as "janelas" para que o criminoso não entre ou não saia da cena do crime", reitera Baretta.
A Polícia Militar informou, logo após o crime, que a suspeita seria uma mulher que chegou na casa da advogada, onde também funciona o escritório, com o pretexto de vender roupas.
fonte: Cidade Verde