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Prefeitura inicia trabalho de tapa-buracos nas ruas de Piripiri

IMG-20180614-WA0127.jpgA Prefeitura de Piripiri iniciou na manhã desta quinta, 14, o serviço de tapa-buracos no asfalto em Piripiri.Os trabalhos foram iniciados na Av. Aderson Ferreira e irão prosseguir por toda a cidade, em locais que precisem de reparo.

Além deste serviço também será iniciado, na próxima semana, a primeira etapa do trabalho de recapeamento de algumas ruas do centro comercial.

Receberão novo asfalto, inicialmente, trechos das ruas Santos Dumont, Freitas Júnior, 18 de setembro, profª Francisca Ribeiro e Av. 4 de Julho.

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Piripiri realiza nesta sábado (16) a I Marcha pela legalização da Maconha

A concentração da Marcha da Maconha está marcada para acontecer neste sábado (16), às 14:20, na Praça da Bandeira e a marcha terá início às 16:20 em direção à Avenida Tomaz Rebêlo finalizando na praça do bairro Anajás com um ato político/cultural onde bandas se apresentarão revezando com discursos favoráveis à mudança nas leis que regulamentam a planta Cannabis Sativa popularmente conhecida como “maconha”. O tema escolhido para a 1ª edição foi: “Maconha medicinal – a informação cura!”.

As marchas da maconha dão visibilidade ao enorme número de usuários e simpatizantes que reivindicam seus direitos. Diferente do que muitos que não se aprofundam em leituras sobre o tema pensam, o evento não faz apologia ao uso da planta Cannabis Sativa. O objetivo da marcha não é estimular o consumo de droga, mas expor uma proposta de legalização de forma pacífica em um evento social assegurado na constituição brasileira como livre manifestação de pensamento.

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A Marcha da Maconha é um movimento social em defesa da legalização e regulamentação da produção, circulação, comércio e uso da maconha no Brasil. Em mais de 20 países no mundo seu uso é normal. No Brasil conseguiu-se criar um estigma sobre a planta e seus usuários. Tudo isso aconteceu devido ao processo histórico de supremacia e segregação racial aos negros. Não é a toa que hoje os mesmos correspondem à maioria dos encarcerados.

A maconha, identificada com as populações negras e suas práticas culturais, foi estigmatizada como uma planta perigosa, viciante e causadora de doenças. Os danos da proibição estão muito próximos de toda a sociedade, usuários ou não. O debate maduro também precisa estar. Devido a isto Piripiri entra num rol de cidades mundiais que pedem a legalização da planta.

A Marcha enquanto movimento social aparece no Brasil desde o início dos anos 2000, mas é apenas em 2007 que ocorre o primeiro evento oficial promovido nos moldes em que o movimento se constitui hoje. Inspirados pela Million Marijuana March, os organizadores do Growroom, primeiro e maior fórum nacional de cultivo de maconha, emplacaram em 2007 a primeira edição da Marcha da Maconha, no formato que ela possui hoje, com a realização de uma passeata pacífica pela orla da zona sul do Rio de Janeiro.

Tão logo fora realizado o primeiro evento oficial da Marcha da Maconha surge a primeira oposição ao movimento: o então prior do apostolado da Opus Christi, João Carlos Costa, informou o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro sobre a passeata alegando que o movimento realizaria apologia ao consumo de drogas em locais públicos e próximos a aglomerações de crianças.

Em junho de 2011, o STF decidiu por liberar as “marchas da maconha”. O relator do caso, o ministro Celso de Mello, disse em seu voto que a Constituição “assegura a todos o direito de livremente externar suas posições, ainda que em franca oposição à vontade de grupos majoritários”. Esse fato, a “saída do armário” de milhares de maconheiros e simpatizantes representa um movimento social de massas que cresceu nos últimos anos. De 2011 até hoje muita coisa mudou.

O uso medicinal foi reconhecido como algo não só legítimo, mas indispensável. Além do aprofundamento das pesquisas científicas, do aumento das formas de utilização medicinal, permanece em questão o direito dos cidadãos adultos poderem escolher livremente as formas de ingestão de substâncias psicoativas como uma prerrogativa central da sua autonomia e autodeterminação. Não cabe ao Estado controlar uma conduta individual quando esta não afeta a vida de terceiros, como é o caso do uso da maconha. Ou seja, um indivíduo que cause danos a si mesmo não poderia, por este motivo, sequer ser julgado.

O coletivo Marcha da Maconha de Piripiri acredita que boa parte da cidade de Piripiri e região nunca leram nada a respeito dos benefícios da maconha e desde já acredita numa repercussão negativa pela grande maioria que em vez de aprofundar-se sobre o tema prefere se basear no senso comum, típico de quem assiste programas policiais do horário de meio dia. A maioria das pessoas erradamente colocam na mesma régua o usuário e o traficante.

O debate sobre a descriminalização de pequenas quantidades de entorpecentes está sendo feito no Recurso Extraordinário 635.659 no Supremo Tribunal Federal, que tem repercussão geral reconhecida. Até o momento foram proferidos três votos (favoráveis ao uso legal da planta) nesse caso suspenso por pedido de vista do ministro Teori Zavascki (morto em janeiro do ano passado e no momento em poder do ministro Alexandre de Moraes) todos pela inconstitucionalidade do artigo 28 da lei de drogas (Lei 11.343/2006), que criminaliza o porte de drogas para consumo pessoal. É uma questão de tempo a legalização. Num futuro não tão distante acreditamos que todos estarão revendo seus (pre)conceitos quando mais pesquisas comprovarão os benefícios medicinais da planta e que por possuírem alguma doença tratável com a mesma, a busca pela cura (à beira da morte todo mundo revê seus conceitos) os farão refletir no atraso mental devido à manipulação da mídia financiada pela indústria farmacêutica que não tem interesse na difusão do potencial da planta, pois terão concorrência do cultivo caseiro com suas prateleiras.

Para a realização da manifestação existem parâmetros prontamente realizados e atendidos pelos organizadores, os quais são: ser previamente noticiadas às autoridades públicas, inclusive com informações como data, horário, local e objetivo do evento.

O coletivo orienta aos participantes que durante a marcha não é permitido menores de idade, bem como o consumo, porte e comércio de substâncias ilícitas. O momento é apenas para suscitar a reflexão na sociedade.

A nossa batalha está apenas começando!

“O difícil nós fazemos agora, o impossível leva um pouco mais de tempo” (Ben Gurion).

Antonio Tiago da Silva Sousa

Mais reformas nas escolas da zona rural de Piripiri

sitr4.jpgOs trabalhos de reconstrução continuam na educação municipal. Na zona rural de Piripiri, além das escolas do Caldeirão e das Furnas, também receberam reformas as escolas das comunidades Pé do Morro e Lagoa da Cruz.
 
No Pé do Morro, a escola recebeu duas novas salas de aula, nova pintura e está recebendo novos banheiros, além de uma cisterna.
 
Na Unidade Escolar Francisco Pereira, Lagoa da Cruz, a prefeitura construiu nova sala de aula, cisterna e também reformou os banheiros, além de pintura e construção do muro da frente da escola, que não tinha.
 

Segundo o secretário Domingos Carvalho este trabalho já é um grande avanço na educação municipal. "Em um ano e seis meses já recuperamos a frota de ônibus escolares, realizamos diversas reformas e estamos melhorando cada vez mais a educação do nosso município. Claro que ainda há muito a ser feito, mas em nenhum momento descansamos durante este período a frente da secretaria", disse.siste43.jpg

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