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Saiba quais setores retomam as atividades nesta terça (8) no Piauí

Novos setores estarão autorizados a reabrir a partir desta terça-feira (08) no Piauí, desde que atendam aos protocolos apresentados pelo governo do estado. Conforme o decreto, a flexibilização depende do crescimento da transmissibilidade do coronavírus ou aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI.

O governo divulgou um cronograma com o retorno do funcionamento de diversos setores do estado. No cronograma, o fluxo de flexibilização considera três classificações conforme o impacto econômico e dependerá do risco epidemiológico avaliado por regiões assistenciais de saúde.

Atividades autorizadas a funcionar no Piauí:

Grupo III – flexibilização em 2 momentos (08/09 – 22/09)

– No grupo III, por sua vez, contempla as atividades econômicas de baixo impacto tais como:

Artes;
Cultura;
Esporte e recreação;
Serviços domésticos.

As atividades de educação foram acrescidas ao grupo III pois propiciam à propagação da doença.

Para retomar às atividades, as empresas deverão ter um plano de segurança sanitária e contenção da Covid-19, informar sobre a saúde dos funcionários no site do Pro Piauí e seguir todos os requisitos estabelecidos pelo Governo do Estado.

Caso a transmissibilidade da doença cresça ou ocorra aumento da taxa de ocupação de leitos de UTI, o governo afirmou que pode haver regressão da flexibilização para níveis mais rigorosos, em que só atividades essenciais serão permitidas.  MN

Em pronunciamento na TV, Bolsonaro diz defender democracia, mas celebra golpe de 1964

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou em cadeia de rádio e televisão nesta segunda-feira (7) que defende a democracia, mas voltou a exaltar o golpe de 1964 que deu início à ditadura militar. Em meio ao pronunciamento, foram registrados panelaços contra o presidente em capitais como São Paulo, Rio e Brasília.

"Nos anos 60, quando a sombra do comunismo nos ameaçou, milhões de brasileiros, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, foram às ruas contra um país tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada", disse o presidente.

As declarações foram dadas em rede de rádio e TV, por ocasião das comemorações do Dia da Independência do Brasil.

Ainda no pronunciamento, o presidente declarou se comprometer com os valores constitucionais e com a democracia.

"No momento em que celebramos essa data tão especial, reitero, como presidente da República, meu amor à pátria e meu compromisso com a Constituição e com a preservação da soberania, democracia e liberdade, valores dos quais nosso país jamais abrirá mão."

Neste ano, a cerimônia de Sete de Setembro foi realizada no Palácio do Alvorada e foi mais enxuta que a de 2019, por conta da pandemia do novo coronavírus.

A parada militar do Dia da Independência havia sido cancelada pelo Ministério da Defesa no início de agosto, quando portaria do ministro Fernando Azevedo orientou as Forças Armadas a se absterem de particular de "quaisquer eventos comemorativos" .

O objetivo era evitar aglomerações, em um momento em que o Brasil ainda sofre os efeitos da pandemia.

Segundo o Palácio do Planalto, o evento reuniu de 1.000 a 2.000 apoiadores, números inferiores aos cerca de 30 mil do ano passado, quando as comemorações foram na Esplanada dos Ministérios.

No entanto, a mudança no formato e dimensões não evitou aglomerações. O ato de 16 minutos de duração fez as pessoas, muitas delas sem máscara, se amontoarem para chegar perto do presidente Jair Bolsonaro, da primeira-dama, Michelle, e de ministros.

A primeira-dama se dirigiu até o público para apertar as mãos de apoiadores. À medida que ela se deslocava, dois servidores passavam oferecendo álcool em gel à plateia. Michelle ouviu gritos de "mita", em alusão ao apelido do marido.

Filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) se aproximou de máscara, mas tirou o equipamento de proteção para fazer selfies com eleitores. O senador e Michelle são personagens do suposto esquema de "rachadinha" envolvendo Fabrício Queiroz, amigo do presidente e ex-assessor de Flávio.

Bolsonaro chegou no no Rolls Royce presidencial com crianças que, em sua maioria, estavam sem máscara, assim como o presidente. De acordo com a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), eram filhos de autoridades e convidados.
Também participaram da cerimônia comandantes das Forças Armadas e ministros do atual governo. Alguns deles, como Paulo Guedes (Economia), foram exaltados pelo público presente.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, chegou sem ser notado pelo público. Mas o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), foi vaiado ao sair do carro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mais uma vez não participou. Maia vive uma relação tensa com Bolsonaro e deu sinais de rompimento com Paulo Guedes.

Após o evento, Bolsonaro participou de almoço com Toffoli e demais ministros na residência do secretário especial de Assuntos Estratégicos, o almirante Flávio Rocha.

No ano passado, o presidente não realizou pronunciamentos em rádio e televisão. Em um vídeo distribuído pela Secom, atacou adversários. "A independência de nada vale se não tivermos liberdade. Esta, por tantas e tantas vezes, ameaçada por brasileiros que não têm outro propósito a não ser o poder pelo poder".

O presidente havia aproveitado a cerimônia para fazer um gesto público de apoio ao então ministro Sergio Moro (Justiça), desfilando abraçado a ele. Bolsonaro havia causado constrangimento ao ex-juiz ao sinalizar a troca no comando da Polícia Federal. O tema retornou neste ano e, em abril, Moro pediu demissão e acusou o chefe do Executivo de interferência política na PF.

O governo federal também havia adotado o slogan "Vamos valorizar o que é nosso", em um contexto de críticas internacionais por conta das queimadas na Amazônia.

Antes do evento, Bolsonaro havia tuitado uma foto ao lado de Silvio Santos (SBT) e do bispo Edir Macedo (Universal e dono da Record TV), seus convidados especiais. No ano passado, mesmo diante de uma crise fiscal, Bolsonaro aumentou o desembolso para promover a cerimônia cívica.

?O contrato assinado pela gestão pública para a montagem e organização da cerimônia militar previa um custo de R$ 971,5 mil, 15% mais do que no ano anterior, em valores corrigidos pela inflação (IPCA). A Secom foi procurada, mas não informou o valor gasto com a cerimônia deste ano.?

RENATO MACHADO E DANIEL CARVALHO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Mulher é suspeita de arrancar órgão genital de parceiro com os dentes

Um crime inusitado ocorreu na última sexta-feira(04) em Miguel Alves (a 110 km de Teresina). Uma mulher teria arrancado com os dentes um dos testículos de seu suposto parceiro. O caso aconteceu na casa dele, que é vizinha à dela no bairro Vacaria. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. 

O comandante da PM em União, também responsável por Miguel Alves, capitão Miguel Luz, informou que o homem foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de União. 

“Ela foi intimada a comparecer dia 08 (terça-feira) à delegacia. É lesão corporal de natureza grave. Com certeza eles estavam em um momento íntimo, mas não sabemos ainda porque ela fez isso”, afirmou. 

O homem já teve alta do hospital e se recupera na casa de uma irmã em União. O agente Gilmar, de plantão na Delegacia de Miguel Alves, neste domingo(06),  confirmou que ela foi intimada a comparecer na próxima semana para explicar o fato. 

Fonte: cidadeverde.com

Inicia Operação pela Independência pela PRF nas rodovias federais do Piauí

A partir das 00h desta sexta-feira (04), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) dará início à "Operação Independência 2020" em todo o País, e no Piauí será realizado nos locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade.

De acordo com a PRF, os agentes irão atuar em escalas suplementares como forma de intensificar a fiscalização nos pontos onde há maior probabilidade de infrações de trânsito que podem gerar acidentes graves. Entre os focos da fiscalização, as equipes da PRF irão atuar no combater as infrações de embriaguez ao volante, ultrapassagens em locais proibidos, não uso do cinto de segurança, não uso do capacete de segurança e o controle de velocidade.

O trânsito de motocicletas também será alvo de fiscalizações específicas da PRF durante os cinco dias da operação, que termina às 23h59 de terça-feira (08).

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o pico de movimento na saída para o feriado deve se concentrar entre o fim da tarde e início da noite de sexta-feira (04) e na manhã de sábado (05). O retorno deve ter um fluxo maior de veículos durante a tarde e a noite de segunda-feira (07), podendo se estender até terça-feira (08), mais concentrado nas rodovias que dão acesso ao litoral.

Ainda conforme a PRF, veículos de carga com dimensões ou pesos excedentes estarão impedidos de transitar em trechos de pista simples das 16h00 às 22h00 de sexta-feira (04), na manhã de sábado (05), das 06h00 às 12h00 e na tarde de segunda-feira (07), das 16h00 às 22h00.

A PRF orienta para que os condutores respeitem os limites de velocidade, mantenha a distância de segurança em relação aos demais veículos, ultrapassar apenas quando houver plenas condições e não desviar a atenção do trânsito. Também é recomendado que, mesmo em viagens curtas, o usuário faça a revisão preventiva do veículo.

Rodrigo Maia diz que acabou diálogo com Paulo Guedes

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu romper relações com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Maia anunciou que, a partir de agora, passará a tratar com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, sobre votações importantes, como a reforma administrativa, porque Guedes proibiu o diálogo dele com os secretários da área econômica.

Maia deu a declaração logo após ter recebido a proposta de reforma administrativa do governo das mãos do ministro da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, que representou o presidente Jair Bolsonaro - em viagem pelo interior de São Paulo. Ali mesmo, o presidente da Câmara tornou público o novo confronto com Guedes e contou que o ministro proibiu integrantes da equipe econômica de dialogar diretamente com ele.

"Eu não tenho conversado com o ministro Paulo Guedes. Ele tem proibido a equipe econômica de conversar comigo. Ontem (anteontem), a gente tinha um almoço com o Esteves (Colnago, chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais) e com o secretário do Tesouro (Bruno Funchal) para tratar do Plano Mansueto, e os secretários foram proibidos de ir à reunião", disse Maia em entrevista à GloboNews.

O almoço, que seria na casa do presidente da Câmara, acabou cancelado. "Foi encerrada a interlocução", disse ele. Sem esconder a briga, Maia afirmou que suas tratativas, agora, serão com Ramos, mesmo em assuntos econômicos. "Ramos tem sido um aliado da Câmara dos Deputados, fundamental nas últimas votações, como a Lei do Gás. (...) Então, decidi que a relação da presidência da Câmara será com o ministro Ramos, e o ministro Ramos conversa com a equipe econômica, para não criar constrangimento mais para ninguém. Mas isso não vai atrapalhar os nossos trabalhos, de forma nenhuma", afirmou.

A cerimônia de entrega da reforma administrativa havia sido planejada pelo governo para marcar um momento bom do relacionamento entre o Palácio do Planalto e o Congresso. Lá estavam também os líderes do governo e Maia fez questão de agradecer Bolsonaro e alguns ministros, mas em nenhum momento citou Guedes. "Parabenizo pela correta decisão de encaminhar reforma que vai no ponto correto", afirmou ele. Logo depois, porém, tornou pública a queda de braço com Guedes.

Procurado, o Ministério da Economia informou que não comentará o assunto. Nos bastidores, o clima é tenso com comentários de que Maia "apunhala pelas costas". Em conversas reservadas, alguns auxiliares de Guedes fizeram questão de lembrar, no entanto, que o tempo do presidente da Câmara "está acabando". Outros, no entanto, tentaram colocar panos quentes no desentendimento, sob o argumento de que, com a mudança na liderança do governo na Câmara, agora nas mãos de Ricardo Barros (Progressistas-PR), a ponte com o Planalto se fortaleceu.

A relação entre Maia e Guedes ficou estremecida durante a reforma da Previdência, mas se deteriorou ainda mais com a pandemia do coronavírus. Em abril, os dois deixaram de se falar. O presidente da Câmara mantinha, então, contado com Esteves Colnago, com o secretário especial de Previdência Bruno Bianco, e com o então secretário do Tesouro, Mansueto Almeida. O Estadão apurou que Guedes, àquela época, já havia determinado à sua equipe que se mantivesse afastada de Maia.

O chefe da Economia nunca gostou da proximidade do presidente da Câmara com Mansueto. Maia, por sua vez, acha que Guedes quer afrontá-lo, fazendo afagos ao deputado Arthur Lira (AL), líder do Progressistas e comandante do Centrão que está de olho em sua cadeira na Câmara.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Fonte: Estadão Conteúdo 



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