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Bolsonaro diz que Forças Armadas devem começar a vacinar população

O presidente Jair Bolsonaro disse, neste sábado (3), que as Forças Armadas podem ajudar a aplicar vacinas contra covid-19 na população.

“As Forças Armadas estão à disposição para começar também a vacinar, colaborar para vacinar. Praticamente todos os quartéis do Brasil têm esta condição”, disse Bolsonaro ao lado do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, com quem visitou uma associação beneficente.

Enquanto tomava de uma sopa que seria oferecida a pessoas em necessidade, Bolsonaro disse que o governo tem combatido a covid-19 com a vacinação, mas que “tudo tem limite”. Ele voltou a afirmar que não concorda com a política do “fecha tudo” no combate à pandemia.

“A guerra, da minha parte, não é política, é uma guerra que, realmente, tem a ver com o futuro da nação. Não podemos esquecer a questão do emprego”, acrescentou o presidente. Ele disse que governos estaduais têm imposto medidas restritivas mais severas, mas as circunstâncias dentro dos próprios estados variam.

Governador diz que o inimigo é o vírus e pede harmonia entre as instituições

O governador Wellington Dias (PT) afirma que as instituições no Brasil precisam trabalhar em harmonia e lembra que o inimigo de todos, no momento, deve ser o coronavírus. Segundo ele, a pandemia só poderá ser superada quando todas as instituições tiverem o mesmo objetivo.

Wellington Dias afirma que o momento é delicado e lembra que, no momento, o Brasil vive quatro grandes crises. O líder do Executivo piauiense defende a defesa da democracia e uma reflexão conjunta sobre os rumos do país. 

“Devemos fazer uma reflexão da defesa da democracia. Devemos ter serenidade para a convivência das instituições. Precisamos saber conviver enfrentando o inimigo comum que é o vírus. Precisamos saber enfrentar. Temos uma crise política, econômica, social e de saúde. Precisamos centrar na pandemia para superá-la. Temos que buscar por vacina para superar os problemas em todas as áreas”, disse.

No momento de incerteza que vive o país, o governador afirma que a pactuação feita em nome da Constituição de 1988 deve ser defendida e preservada.

“Primeiro temos que ter cuidado de cuidar pela democracia. Sou da geração que viveu a ditadura. A falta completa de liberdade. A ditadura é governo de um só. Chamo atenção para valorizar a conquista do Brasil. O Brasil fez uma pactuação que é a Constituição de 1988. Envolveu todos os segmentos, pensamentos do Brasil, liderados por grande nomes nacionais. Todos se reuniram e construíram um pacto. Isso para ter essa carta como manual a vida e ao desenvolvimento”, destacou. 

Bolsonaro: Quando o último brasileiro for vacinado, eu vou decidir se me vacino

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira, 1º, que ainda irá decidir se vai se vacinar ou não contra a covid-19. Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, Bolsonaro argumentou que já contraiu o vírus e, por isso, iria decidir sobre sua imunização quando o "último brasileiro for vacinado". Ainda nesta quinta-feira, 1°, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), informou que a vacinação contra a covid-19 será ampliada para as pessoas acima de 66 anos, a partir do próximo sábado, 3. Bolsonaro completou 66 anos no dia 21 de março.

"Está uma discussão agora que eu vou me vacinar ou não vou vacinar. Eu vou decidir. O que eu acho: eu já contraí o vírus", comentou em transmissão ao vivo nas redes sociais hoje. "Eu acho que o que deve acontecer, depois que o último brasileiro for vacinado, sobrando uma vacina, daí eu vou decidir se vacino ou não. Esse é um exemplo que um chefe tem que dar", disse.

Em declarações anteriores, Bolsonaro reiterou que não iria tomar a vacina porque já havia contraído coronavírus. Ele foi diagnosticado com a doença em julho de 2020. No entanto, casos de reinfecção têm sido registrados no País, além de novas variantes do vírus. Em mais de uma ocasião, Bolsonaro também questionou a eficácia e segurança dos imunizantes, sempre destacando que são de caráter "experimental", mesmo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado o uso de imunizações no País.

A alta nas mortes e casos de covid-19 em março, porém, fez o presidente e o governo ajustarem o discurso quanto à vacinação. O chefe do Executivo e aliados passaram a defender a imunização para a retomada da economia. Do alto escalão do governo, foram vacinados os ministros Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, de 73 anos, e Paulo Guedes, da Economia, de 71 anos, além do vice-presidente Hamilton Mourão, que tem 67 anos.

Meta

Bolsonaro prometeu vacinar um milhão de brasileiros por dia já "nos próximos dias". "Pretendemos ao longo dos próximos dias aplicar um milhão de doses por dia no Brasil", afirmou. Desde o início da vacinação no fim de janeiro, foram 17,6 milhões de pessoas vacinadas, 8,32% do total da população brasileira. Mesmo com o número muito aquém do tamanho da população, de 211,8 milhões de habitantes, o presidente voltou a repetir que o País está entre os melhores no ranking da imunização no mundo. "O Brasil está entre os 10 países em números absolutos em que mais se aplica a vacina", insistiu.

 


Fonte: Estadão Conteúdo

Filho de Hebe Camargo conta que apresentadora sofreu um acidente de avião

Marcello Camargo, filho da apresentadora Hebe Camargo, disse que irá lançar um livro com histórias da vida de sua mãe, que faleceu em 2012 aos 83 anos. Ele está cuidando do acervo da estrela, após a morte de seu sobrinho e empresário, Claudio Pesutti.

Segundo Marcello, o livro será intitulado como "Causos com Hebe". "Todo mundo tem uma história para contar com a minha mãe", afirmou ele em um vídeo que entrevistou Rita Cadillac, 66, no quadro Café com Selinho, em seu canal no Youtube.

Ele também revelou que sua mãe sofreu um acidente de avião, e que o fato não foi noticiado. "Foi em 1979. Minha mãe foi pescar com o Lélio no Pantanal e voltaria certo dia na hora do almoço. Eu voltei da escola e ela não estava lá", começou.

"Achei estranho e naquela época, claro, não existia celular. Fiquei aflito, liguei para a filha do Lélio para saber se eles tinham entrado em contato e nada", continua. "Quando deu meia-noite, toca o telefone. 'Mãe, onde você está? Estou muito aflito', falei".

"Ela respondeu que o avião deles tinha caído e não parava de rir. Achei na hora que fosse brincadeira, mas era verdade", disse Marcelo. Ele conta que na volta do Pantanal, o avião caiu no meio da mata, e que haviam sete pessoas no bimotor.

"Lélio, como tinha medo de voar, tinha tomado uísque e dormiu. Quando ele acordou, as árvores estavam na janela e ele perguntou para minha mãe: 'esse avião não está voando muito baixo, não?", relembrou. Em seu Instagram, Marcello escreveu: "meu objetivo é manter viva a memória da minha querida e amada mãe".

Fonte: Folhapress

Facebook restringe público que pode comentar em publicações

O Facebook anunciou nesta quarta-feira (31) que usuários da rede social poderão controlar quem comenta suas publicações marcadas como públicas, aquelas acessíveis a qualquer pessoa. A medida também vale para qualquer político, autoridade ou figura pública.

Cada pessoa da rede social poderá controlar o público apto a comentar determinado post. Em um comunicado no blog oficial, o Facebook afirmou que marcas também poderão limitar a audiência para que as conversas sejam mais seguras ou "significativas".

A medida visa dar mais controle aos usuários, que teriam, a princípio, experiências mais ligadas a seus interesses. Para o Facebook, esse tipo de controle limita "interações potencialmente indesejadas". Extraoficialmente, motiva os próprios usuários a ajudarem a conter mensagens de ódio na rede, um dos principais problemas vinculados à empresa de Mark Zuckerberg.

A ferramenta é semelhante à introduzida no Twitter recentemente, que limita o público de interação em uma publicação.

Na tentativa de tornar as conversas e interações mais restritas, a rede social também lançou uma ferramenta de "favoritos", na qual o usuário pode priorizar as publicações de amigos e páginas de interesse no seu feed de notícias. É possível selecionar até 30 contatos e páginas como favoritos, para que apareçam em posição superior ou em um filtro separado.

Também tornou-se possível alternar entre o feed de notícias classificado por algoritmos, em que o Facebook oferece conteúdos baseados em interações, gostos e localização, ou por cronologia, com mensagens mais recentes na área superior do feed.

Usuários da rede social precisam ajustar essas mudanças nas áreas "preferências de feed de notícias" e nas configurações de privacidade do aplicativo. A barra de filtro será lançada globalmente no aplicativo Android do Facebook e chegará ao iOS nas próximas semanas.

A mudança desta quarta é posterior a uma decisão de um tribunal australiano em 2019, que responsabilizou uma série de veículos de comunicação pelos comentários difamatórios feitos por leitores em suas páginas públicas na rede social.

Segundo a decisão, é responsabilidade das companhias de mídia pré-moderar essas mensagens, a fim de evitar difamação ou outros crimes. As empresas tentaram reverter a decisão em 2020, mas não conseguiram.

A única forma de barrar um possível comentário é a partir de uma pré-filtragem de palavras feitas pelo administrador da página, que pode escolher que determinado termo não apareça no comentário de suas publicações.

De acordo com o jornal The Guardian, as empresas de mídia australianas foram orientadas a destinar recursos significativos para a moderação de conteúdo de terceiros em suas publicações.

No mês passado, o parlamento do país aprovou uma lei inédita que obriga as gigantes de tecnologia a pagar por conteúdos noticiosos. A regulamentação adotada foi proposta a fim de combater o domínio do Google e Facebook no país, e forçou as duas empresas a negociarem com provedores de conteúdo.

O Facebook chegou a bloquear temporariamente todo o compartilhamento de notícias em sua rede na Austrália.

 

Fonte: Folhapress



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