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Na Cúpula do Clima, Bolsonaro promete duplicar recursos para fiscalização ambiental

Em discurso na Cúpula do Clima, o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter determinado a duplicação dos recursos destinados para ações de fiscalização ambiental. "Medidas de comando e controle são parte da resposta. Apesar das limitações orçamentárias do governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando os recursos destinados às ações de fiscalização", disse.

Bolsonaro esperou por mais de uma hora e meia para falar na reunião internacional organizada pelo presidente dos EUA, Joe Biden. Antes dele, numa lista elaborada pelos americanos, discursaram dezenas de líderes, entre os quais os governantes de China, Índia, Rússia, França e Argentina.

Em seu pronunciamento, Bolsonaro destacou que o Brasil "está na vanguarda do enfrentamento do aquecimento global" e ressaltou que o país participou com menos de 1% das emissões históricas de gases poluentes. "No presente, respondemos por menos de 3% das emissões globais anuais."

Frustrando uma das expectativas dos americanos, Bolsonaro não anunciou novas NDCs (Contribuição Nacionalmente Determinada, meta de descarbonização assumida no âmbito do Acordo de Paris). Ele repetiu as metas já assumidas pelo Brasil, de cortar emissões em 37% até 2025 e em 43% até 2030.

Bolsonaro repetiu ainda o compromisso assumido em carta enviada a Biden em 14 de março, de reduzir o desmatamento ilegal no Brasil até 2030.

O líder brasileiro fez também um apelo por contribuições internacionais, na linha do que vem defendendo o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente). "Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental poder contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostos a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas", discursou. "Da mesma forma, é preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação."

O Brasil enfrenta hoje uma forte crise de imagem devido ao avanço do desmatamento da Amazônia e pelos histórico de declarações de Bolsonaro. Sobre a Amazônia, Bolsonaro disse nesta quinta que o Brasil tem orgulho de conservar 84% do bioma.

Leia a íntegra do discurso

"Historicamente, o Brasil foi voz ativa na construção da agenda ambiental global. Renovo, hoje, essa credencial, respaldada tanto por nossas conquistas até aqui quanto pelos compromissos que estamos prontos a assumir perante as gerações futuras.

Como detentor da maior biodiversidade do planeta e potência agroambiental, o Brasil está na vanguarda do enfrentamento ao aquecimento global. Ao discutirmos mudança do clima, não podemos esquecer a causa maior do problema: a queima de combustíveis fósseis ao longo dos últimos dois séculos.

O Brasil participou com menos de 1% das emissões históricas de gases de efeito estufa, mesmo sendo uma das maiores economias do mundo. No presente, respondemos por menos de 3% das emissões globais anuais.

Contamos com uma das matrizes energéticas mais limpas, com renovados investimentos em energia solar, eólica, hidráulica e biomassa.
Somos pioneiros na difusão de biocombustíveis renováveis, como o etanol, fundamentais para a despoluição de nossos centros urbanos.
No campo, promovemos uma revolução verde a partir da ciência e inovação. Produzimos mais utilizando menos recursos, o que faz da nossa agricultura uma das mais sustentáveis do planeta.

Temos orgulho de conservar 84% de nosso bioma amazônico e 12% da água doce da Terra. Como resultado, somente nos últimos 15 anos evitamos a emissão de mais de 7,8 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera.

À luz de nossas responsabilidades comuns, porém diferenciadas, continuamos a colaborar com os esforços mundiais contra a mudança do clima.

Somos um dos poucos países em desenvolvimento a adotar, e reafirmar, uma NDC transversal e abrangente, com metas absolutas de redução de emissões inclusive para 2025, de 37%, e de 43% até 2030.

Coincidimos, Senhor Presidente, com o seu chamado ao estabelecimento de compromissos ambiciosos. Nesse sentido, determinei que nossa neutralidade climática seja alcançada até 2050, antecipando em 10 anos a sinalização anterior.

Entre as medidas necessárias para tanto, destaco aqui o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso reduziremos em quase 50% nossas emissões até essa data. Há que se reconhecer que será uma tarefa complexa.

Medidas de comando e controle são parte da resposta. Apesar das limitações orçamentárias do Governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando os recursos destinados às ações de fiscalização. Mas é preciso fazer mais. Devemos enfrentar o desafio de melhorar a vida dos mais de 23 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia, região mais rica do país em recursos naturais, mas que apresenta os piores índices de desenvolvimento humano.

A solução desse "paradoxo amazônico" é condição essencial para o desenvolvimento sustentável na região.

Devemos aprimorar a governança da terra, bem como tornar realidade a bioeconomia, valorizando efetivamente a floresta e a biodiversidade. Esse deve ser um esforço, que contemple os interesses de todos os brasileiros, inclusive indígenas e comunidades tradicionais.

Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental poder contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostas a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas.

Neste ano, a comunidade internacional terá oportunidade singular de demonstrar seu comprometimento com a construção de nosso futuro comum.

A COP26 terá como uma de suas principais missões a plena adoção dos mecanismos previstos nos Artigos 5º e 6º do Acordo de Paris.

Os mercados de carbono são cruciais como fonte de recursos e investimentos para impulsionar a ação climática, tanto na área florestal quanto em outros relevantes setores da economia, como indústria, geração de energia e manejo de resíduos.

Da mesma forma, é preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação.

Estamos, reitero, abertos à cooperação internacional.

Senhores e senhoras,

Como todos reafirmamos em 92, no Rio de Janeiro, na conferência presidida pelo Brasil, o direito ao desenvolvimento deve ser exercido de tal forma que responda equitativamente e de forma sustentável às necessidades ambientais e de desenvolvimento das gerações presentes e futuras.

Com esse espírito de responsabilidade coletiva e destino comum, convido-os novamente a apoiar-nos nessa missão.

Contem com o Brasil."

Governo federal prevê começar em maio a vacinar contra a Covid pessoas com doenças

Pessoas com comorbidades devem ser convocadas para a vacinação contra a Covid-19 a partir de maio, segundo afirmou o Ministério da Saúde.

A ordem será dos mais velhos para os mais jovens. Os primeiros a serem chamados serão os da faixa etária entre 55 e 59 anos, depois de 50 a 54 anos, e assim por diante.
O grupo de comorbidades, que conta com 17, 8 milhões de pessoas, inclui imunossuprimidos, quem possui problemas cardíacos e de pulmão, hipertensão, obesidade, doença renal crônica, diabetes e síndrome de down, entre outras. 

Segundo o ministério, é importante que a pessoa esteja pré-cadastrada no Sipni (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações) ou em alguma unidade de saúde do SUS.
Os não inscritos deverão apresentar, no momento da vacinação, um comprovante que demonstre pertencer ao grupo de risco (exames, receitas, relatório ou prescrição médica). Os estados também pode exigir informações suplementares.

Apesar da previsão da pasta, o jornal Folha de S.Paulo mostrou que em algumas capitais a vacinação de quem possui doenças preexistentes já teve início e com regras variadas. Em Salvador, foi iniciada na semana passada a vacinação de pacientes renais crônicos entre 18 e 59 anos e que dependem de hemodiálise, mediante apresentação de laudo.

Em Teresina, estão sendo vacinadas pessoas com deficiências, acima de 60 anos e com ao menos duas comorbidades, além de doentes renais crônicos. ?Já em Macapá, no dia 12, foram vacinados transplantados (coração, rim, fígado e pulmão), doentes hematológicos e pacientes oncológicos; no dia 13, foi a vez de quem tem doenças respiratórias crônicas e cardiopatas.


Fonte:Folhapress

Bruno, da dupla com Marrone, publica foto ao lado de foragido da Justiça

Cantor Bruno ao lado de Danilo Dubaiano, foragido da Justiça brasileira 

O cantor sertanejo Bruno, 51, da dupla com Marrone, 56, publicou uma foto ao lado de Danilo Santana, considerado um foragido pela Justiça brasileira, em seu Instagram. "A palavra tem poder, dá uma olhada na minha última postagem! Obrigado por tudo", escreveu no registro divulgado no último domingo (18).

Danilo Santana é também conhecido como "Dubaiano". Ele foi líder da D9 Clube de Empreendedores, um golpe em esquema de pirâmide financeira com bitcon, que prometeu lucros de mais de 30% ao mês mas lesou os clientes em R$ 200 milhões.

A voz principal da dupla compartilhou duas fotos em Dubai, nos Emirados Árabes, onde o foragido atualmente se encontra. No segundo registro, que estão várias pessoas juntas, dentre elas Dubaiano. "O resto é inveja", escreveu o artista na legenda.

Procurada, a assessoria do cantor não se pronunciou sobre o encontro. Atualmente Dubaiano leva uma vida de luxo ao lado de sua esposa, Kelliane Santana e apesar das acusações ele ainda se apresenta como trader e possui mais de 300 mil seguidores no Instagram.

A Justiça brasileira o acusa de estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, além de ter mandados de prisão. A decisão do Superior Tribunal de Justiça tem tanto Santana quanto sua esposa como foragidos.

Recentemente, ele está investindo em sua carreira musical. Com o nome artístico de Danilo Dubaiano, o foragido lançou músicas como "Estelionato de Amor" (2020) e "Desgraça" (2021), faixas que compõe o seu DVD ao vivo "Sofrência in Dubai".

No entanto, Bruno não é o primeiro cantor que Dubaiano recebeu em sua casa. A artista Naiara Azevedo, 31, fez uma participação na faixa "Cê Mal Me Quer Bem Estou" (2020) do empresário. No mesmo ano da parceria com Azevedo, o STJ negou um habeas corpus a Santana e a esposa.

O golpe aplicado também ocasionou muitas mortes. Após Dubaiano fugir do Brasil, uma série de líderes da D9 Trader foram assassinados, supostamente por investidores que caíram na fraude. A pirâmide financeira funcionava no Vale dos Sinos, uma região do Rio Grande do Sul.

 

Fonte: Folhapress

Homem é preso acusado de efetuar disparo de arma de fogo na zona rural de Pedro II

Na noite deste domingo(19) por volta das 20h30 um homem identificado pelas iniciais F.O.S de 38 anos fez um disparo de arma de fogo contra um jovem de 19 anos. O ocorrido foi numa residência na localidade Porteiras próximo ao Mufumbo zona rural de Pedro II.

Segundo o proprietário identificado como Mauro, o acusado é parente de sua esposa e morava na sua casa há 07 meses, quando inesperadamente ele adentrou a residência pegou uma espingarda tipo bate bucha, dizendo que “tinha que matar alguém”, e em seguida efetuou o disparo contra o jovem que se encontrava visitando a residência, o disparo atingiu de raspão a sua cabeça, ainda não satisfeito fez ameaças contra a filha de sua parente.

A polícia militar foi acionada e fez o encaminhamento da vítima para o Hospital Josefina Getirana Neta, o qual está fora de risco, o acusado foi preso em flagrante e se encontra a disposição da justiça.

 

Fonte: FM Imperial

Empresário morre em grave acidente na cidade de Campo Maior

O empresário João Pereira de Andrade Filho, conhecido como Joãozinho Conrado, morreu em grave acidente de carro, na noite de segunda-feira (19), na BR 343, na cidade de Campo Maior. Joãozinho Conrado tem 58 anos e se destacou na área do transporte de passageiros. 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o acidente ocorreu por volta das 18h de segunda (19), no KM 258 na BR 343, e foi do tipo colisão frontal envolvendo dois carros. O empresário estava no veículo GM/CLASSIC e morreu no local.

O outro motorista (FIAT/UNO), de 72 anos, sofreu lesões graves e foi encaminhado ao Hospital Regional de Campo Maior pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). 

“Os policiais estiveram no local do acidente e verificaram através de testemunhas que o veículo GM/CLASSIC SPIRIT invadiu a faixa contrária e colidiu frontalmente com o outro veículo”, diz a nota.

A família de Joãozinho Conrado é pioneira no ramo de transporte de passageiros no trecho Campo Maior-Boqueirão. Ele chegou a se candidatar para o cargo de vereador pela cidade de Boqueirão do Piauí, sua cidade natal. 

A PRF ressalta que “as causas (do acidente) ainda estão sendo levantadas pelos policiais”. O Instituto Médico Legal (IML) e a Perícia Criminal foram acionados e estiveram no local. 

Foto: PRF



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