86 99924-3051


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

Adolescente que sofreu agressão dentro de escola se encontra em estado grave



Um adolescente de 15 anos está em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), zona Sul de Teresina, com suspeita de ter sofrido agressões de outro estudante adolescente, dentro da sala de aula em uma escola municipal em Timon (MA).  Ele chegou ao HUT com ferimentos graves na cabeça e está em coma.
As informações são que J.S.S teria trocado xingamentos com outro estudante, que o teria acertado com socos na cabeça. Os dois foram levados à diretoria e o agressor foi liberado para ir para casa, enquanto J.S.S permaneceu na escola até por volta das 17h. Quando saiu, ao chegar em casa, relatou que estava passando mal. As agressões teriam ocorrido na sexta-feira (24).

GAROTO0125.jpg

A mãe do garoto, Francisca Brito, relatou o que o filho passou e disse que “a angústia maior é que a diretora não fez nada”. “Ele disse; ‘mãe, está doendo muito’. Aí colocou as mãos na cabeça e começou a gritar de dor.[...] Ele começou a dar agonia, quando caiu de bruços em cima da cama. Depois, a única coisa que fez foi acenar com o dedo quando a gente chamava ele. De casa até o hospital, não falou mais e está entre a vida e a morte”, falou inconsolada.

De acordo com o pai do adolescente, Francisco Assis Lacerda, a escola alega que não sabiam que o menino estava passando mal, mas “com certeza teve um erro”. “O agressor foi mandado embora já que achavam que ele podia pegar meu filho no meio da rua. Então porque não ligaram para nós? Eles têm o número da gente. Assim, não tinha agravado a situação como está não”.

Baseada nas imagens e em depoimentos de servidores da escola, a secretária Municipal de Timon, Dinair Veloso, afirma que o aluno não demonstrava desconforto com o ocorrido. “Segundo informações da escola, ele não apresentou nenhum indicio aparente de que havia. Inclusive as gestoras chegaram a perguntar se ele queria ir para casa e ele disse que não, que prefiria ficar aguardando o irmão”.

A secretaria informou também que irá acionar o ministério Público para acompanhar a investigação aberta pela Delegacia do Adolescente Infrator do Maranhão e que a Prefeitura está dando toda a assistência, não só ao aluno como às famílias do agredido e agressor.

Delegacia

A vítima passou por exame de corpo de delito. No boletim, o delegado Renato Cordeiro confirmou a agressão dentro da unidade escolar. “Nós já recebemos o encaminhamento da ocorrência e vamos chamar as partes para a oitiva”.

HUT

O diretor geral do HUT. Gilberto Albuquerque, informou que o adolescente já passou por duas intervenções cirúrgicas na cabeça e o quadro é considerado grave.

“Ele vai passar pelo menos uns três dias com o quadro clínico estável, sedação profunda para o cérebro poder trabalhar o mínimo possível, e ele tentar se recuperar. Ele já foi operado por duas vezes. O cérebro está muito inchado, e isso é muito ruim”, acrescentou o médico.

Conselho Tutelar

A conselheira tutelar Ricsandra Furtado declarou que até o momento a família da vítima não buscou acompanhamento. Ela relatou que houve agressão e que o caso deve ser acompanhado pela delegacia. O Conselho buscará as famílias dos envolvidos e a própria escola para entender o fato.

“Só posteriormente que o Conselho Tutelar vai atuar, requisitando serviços caso venha a ser negado. O Conselho Tutelar enquanto órgão de garantia de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes tem a atribuição de requisitar serviços para impedir violações. Esse fato ocorreu, uma violência física, é de competência do Estado, de segurança pública, com a polícia”, explicou Furtado.

Se for negado algum acompanhamento médico para a vítima após a alta, a conselheira disse que a família precisa acionar o Conselho. Ela disse ainda que se o adolescente agressor for cumprir alguma medida produtiva, deverá ser acompanhado pelo CREAS (Centro de Referência e Assistência à Família).

Fonte: cidadeverde



Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna