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Mega-Sena pagará R$ 11 milhões neste sábado

Ninguém acertou os seis números do concurso 2343 da Mega-Sena realizado nesta quarta-feira (10). O prêmio estimado para a próxima aposta, que será realizada no próximo sábado (13), é de R$ 11 milhões.

A culpa é de quem? É tudo minha?', comenta Bolsonaro, sobre questões econômicas

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou na manhã desta sexta-feira, 12, que os "problemas estão se avolumando" no País. Entre as questões, o presidente destacou a perda de poder aquisitivo de parte da população, a inflação "além do normal" nos produtos de primeira necessidade e o preço dos combustíveis. "A culpa é de quem? É tudo minha?", argumentou Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

Entre as preocupações do Executivo - que sofre pressão de setores do transporte, como caminhoneiros -, está o preço dos combustíveis e do gás de cozinha, impulsionados pela alta do petróleo.

Pelas redes sociais, Bolsonaro lançou a proposta de que enviem a ele notas fiscais de postos de combustíveis com as alíquotas dos impostos federais e estaduais cobradas ao abastecer. Segundo o presidente, "mentem na nota fiscal". "Falam que só eu estou cobrando imposto."

"É igual ao gás de cozinha. Está em média R$ 90 reais. Está caro? Está. O pessoal cobra de mim. O preço lá na origem tá (sic) menos de R$ 40. O imposto federal, se eu não me engano, é R$ 0,16. Então, R$ 40 mais R$ 0,16 não justifica chegar a tanto, a R$ 90", disse o presidente a apoiadores.

"São cartéis, cartéis poderosíssimos com dinheiro, com bilhões, contra mim", justificou o presidente. "Alguns - que eu fico chateado pela ignorância - apontam: tem que resolver. Só com fuzil na mão, e ninguém quer fazer isso daí. Agora, nós vamos chegar lá, não adianta dar pa

ncada em mim", completou.

'Pipoca daquela cadeira presidencial'

O presidente do Brasil afirmou não ter "apego" à Presidência da República. Disse: "não tenho apego àquela pipoca daquela cadeira presidencial".

E acrescentou: "É uma desgraça aquele negócio, mas é uma missão. Enquanto Deus permitir eu vou estar lá", emendou.

Mercado financeiro

Bolsonaro também voltou a reforçar críticas ao mercado financeiro. "A bolsa e o dólar não reagem como a gente pensa", afirmou.

Na quinta-feira, 11, durante transmissão semanal ao vivo, Bolsonaro disse que o governo quer "tratar da diminuição dos impostos num clima de tranquilidade e não num clima conflituoso no Brasil". "E o pessoal do mercado, qualquer coisa que se fala aqui, vocês ficam aí irritadinhos na ponta da linha, né. Sobe dólar, cai a bolsa", afirmou, durante live semanal.

Críticas ao isolamento

O presidente ainda voltou a criticar as políticas de isolamento a fim de conter a transmissão do novo coronavírus. "O problema não é só isso, combustível, não. Essa política do fica em casa, a economia a gente vê depois, bateram bastante em mim. Agora estão cobrando que estão desempregados. Quem mandou ficar em casa, fechou o comércio e destruiu empregos não fui eu", completou.


Fonte:Estadão Conteúdo

Bolsonaro: novo auxílio pode começar em março e durar até quatro meses

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (11) que o novo auxílio emergencial para os trabalhadores informais pode começar a ser pago em março e deve durar entre três e quatro meses. Segundo ele, o valor não está definido e o início dos repasses está em negociação com o Congresso Nacional, que precisa aprovar um projeto de lei instituindo novamente a medida.

"Tá quase certo, né? Não sabemos o valor. Com toda a certeza, pode não ser, né?, a partir de março, [por] três, quatro meses, [é o] que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também", afirmou em uma rápida entrevista à imprensa concedida após um evento em Alcântara (MA), para entrega de títulos de terra.

O novo auxílio emergencial substituirá o auxílio pago ao longo ano passado, como forma de conter os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais. Inicialmente, o auxílio emergencial contou com parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil (no caso das mães chefes de família), por mês, a cada beneficiário. Projetado para durar três meses, o auxílio foi estendido para o total de cinco parcelas e, em setembro de 2020, foi liberado o Auxílio Emergencial Extensão de R$ 300 (R$ 600 para as mães chefes de família), com o máximo de quatro parcelas mensais. O último pagamento do benefício ocorreu no final de janeiro. Cerca de 67 milhões de pessoas foram contempladas com o programa.

Ainda na entrevista, Bolsonaro falou que é preciso ter responsabilidade fiscal e defendeu a normalização do comércio. "Agora, não basta apenas conceder mais um período de auxílio emergencial. O comércio tem que voltar a funcionar, tem que acabar com essa história de fecha tudo. Devemos cuidar dos mais idosos e de quem tem comorbidades. O resto tem que trabalhar. Caso contrário, se nós nos endividarmos muito, o Brasil pode perder crédito, né?, e daí a inflação vem, a dívida já está em R$ 5 trilhões, e daí vem o caos. E ninguém quer isso aí".

Centro de lançamento
Bolsonaro afirmou também que os acordos assinados com o governo dos Estados Unidos, ainda na gestão de Donald Trump, serão mantidos pela atual administração de Joe Biden, incluindo o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas para uso comercial da Base de Alcântara. A medida foi oficializada em 2019 e permite o lançamento de foguetes em solo brasileiro com tecnologia norte-americana.

"O povo americano é realmente voltado para os interesses de sua nação. Muda governo, pouca coisa muda. Acredito que todos os acordos que assinamos com o governo Trump serão mantidos no governo Biden. Porque, afinal de contas, todos nós ganhamos, não só os americanos, mas o Brasil também. Ficamos 20 anos aguardando o momento para botar para frente o centro de lançamento de Alcântara. Foi feito em 2019 com a assinatura e depois com acordo da Câmara e agora estamos com uma realidade aqui. Isso nos coloca no seleto grupo dos lançadores de satélite."

Vaquinha online arrecada R$ 57 mil para menino que era mantido em barril no interior de SP

Uma vaquinha virtual já arrecadou R$ 56,8 mil para o menino de 11 anos que era mantido em um barril de lata, preso com correntes, na casa de seu pai em Campinas (93 km de SP). A criança foi resgatada por policiais militares, no último dia 30, e permanece em um abrigo, a pedido do MP-SP (Ministério Público de São Paulo).

Além da grana, 980 itens, entre roupas, brinquedos e calçados, foram encaminhados à Polícia Militar, até o último dia 5, para também serem entregues ao menino.

Pai de duas crianças, de 2 e 9 anos, Diego da Silva Caetano, conhecido na internet como MC Di Magrinho, se sensibilizou ao ver as condições degradantes em que a criança era mantida em Campinas. "Em 48 horas, fiz um rap falando sobre o sofrimento do menino e compartilhei [em redes sociais]. Algumas pessoas falaram que eu queria ganhar em cima do menino, não era nada disso, pois postagem no Facebook não dá dinheiro. Mas acabei tendo uma ideia para ajudar o menino."

O artista criou uma vaquinha online, divulgando-a em suas redes sociais, para garantir transparência e evitar novas críticas.

Quando lançou a campanha, dois dias após o menino ser resgatado, o MC imaginava que arrecadaria, no máximo, R$ 3.000, que seriam repassados ao garoto. "Mas só no primeiro dia, foram depositados R$ 7.000, no segundo, R$ 10 mil", relembra. Até por volta das 15h desta quarta, a vaquinha contava com R$ 56.826,58 em doações, feitas por 1.289 pessoas.

Nesta terça-feira (9), Caetano contratou uma advogada, que se articulou com o MP-SP para que o dinheiro arrecadado na campanha online seja depositado em uma conta em nome da criança. A vaquinha será mantida até a segunda-feira (15). Após isso, em cerca de 15 dias, a grana cai na conta determinada pela Justiça. "Este é o tempo para cuidarmos de toda a burocracia", explicou o MC.

Quem estiver interessado em contribuir na vaquinha, pode entrar no seguinte link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/direcionado-ao-menino-que-estava-trancado-em-um-barriu-pelo-pai.
Além do dinheiro da campanha na internet, a 2ª Cia. do 35º Batalhão da PM de Campinas, responsável pelo policiamento da região onde o menino foi salvo, recebe doações destinadas à criança, desde que ela foi resgatada.

Segundo o capitão Pereira Júnior, na última sexta-feira (5), a corporação encaminhou ao MP-SP 276 brinquedos, 632 peças de roupa, três video-games, 22 presentes lacrados, uma máquina de corte de cabelo, quatro mochilas, 29 pares de sapatos, um urso de pelúcia, 10 gibis e dois livros.

"Tem bastante doação chegando ainda. Olhando por cima, tem três bicicletas e dezenas de outros itens em nossa compania", afirmou o oficial nesta quarta à reportagem. Ele acrescentou que duas bolsas de estudo, sendo uma nos EUA e outra no Canadá, foram mencionadas entre as doações. "Repassamos isso tudo para a Promotoria da Infância", explicou.

O policial destacou ainda que as doações chegaram "de forma espontânea" ao batalhão, reforçando que a corporação não realizou nenhum tipo de campanha para isso.

"O que posso ainda dizer é que em Campinas temos mais de 300 crianças em abrigo precisando também de doações. O menino em si [que era mantido no barril] recebeu muita coisa. Não tem nem como ele usar, se ele quiser, pode nadar sobre os brinquedos que ganhou", exemplificou.

O MP-SP afirmou à reportagem, nesta quarta, estar cientes das doações, acrescentando que elas serão relacionadas e encaminhadas à Vara da Infância, "que irá definir como e quando serão entregues ao menino".

O pai do menino, um auxiliar de serviços gerais de 31 anos, sua mulher, uma faxineira, de 39, e a filha dela, uma vendedora de 22 anos, foram presos em flagrante por tortura, ainda no dia em que o garoto foi resgatado. O trio permanece preso preventivamente em penitenciárias no interior paulista. A defesa deles não foi encontrada até a publicação desta reportagem.


Fonte:Folhapress

Petrobras anuncia novos reajustas para gasolina, diesel e gás de cozinha

Em meio ao debate sobre reajustes dos combustíveis e independência da Petrobras para definir seus preços, a estatal anunciou nesta segunda (8) novos reajustes para gasolina, óleo diesel e gás de cozinha vendidos em suas refinarias.

A gasolina subirá, em média, 8,1% (ou R$ 0,17) passando para R$ 2,25 por litro. O diesel terá alta de 5,1% (R$ 0,11), indo a R$ 2,24 por litro. Já o GLP (gás liquefeito de petróleo) sobe 5,05% (R$ 1,81 por botijão).

Todos os valores correspondem a preços médios nacionais –a Petrobras pratica preços diferentes por refinaria. Eles passam a vigorar a partir desta terça (9). Não consideram impostos nem os outros custos da cadeia de distribuição e revenda.

Será o terceiro reajuste da gasolina e o segundo do diesel em 2021. Nas bombas, os dois produtos acumulam alta de 5,5% e 3,5%, respectivamente, no ano. Na semana passada, a gasolina custava, em média, R$ 4,769 por litro, enquanto o diesel saía a R$ 3,762 por litro.

Os reajustes nas refinarias acompanham a recuperação das cotações internacionais do petróleo, impulsionada pelas expectativas de retomada da economia com o avanço da vacinação contra a Covid-19 pelo mundo.

"Os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor dos produtos no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo", disse a empresa nesta segunda.

Críticas de caminhoneiros aos aumentos geraram uma tentativa de reação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que reuniu na sexta (5) a área econômica do governo e o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, para anunciar propostas sobre o tema.

O esforço trouxe de volta dúvidas sobre a independência da Petrobras para definir seus preços, reforçadas após revelação, na tarde daquele dia, que a estatal havia estendido em 2020 o prazo para avaliação da paridade entre os preços internos e as cotações internacionais do petróleo.

"A veiculação de ruídos, como tal, distancia a companhia do sucesso em sua trajetória e torna mais longínqua e improvável a diminuição do desconto pelo qual transaciona [suas ações] perante seus pares globais", escreveram analistas da Ativa Research, em relatório divulgado na sexta.

A Petrobras nega que a medida seja um sinal de interferência e diz que foi tomada em junho, período em que os preços do petróleo já se recuperavam do tombo recorde do início da pandemia.

"A simples modificação do período da aferição da aderência entre o preço realizado e o preço internacional, promovida há oito meses, não se constitui em rompimento com nosso inarredável compromisso com o alinhamento de nossos preços no Brasil aos preços internacionais e a consequente geração de valor para os acionistas", afirmou a empresa neste domingo (7).

Segundo concorrentes, a Petrobras vem segurando os preços internos nos últimos meses, o que indicaria intervenção do governo na política da estatal.

Para a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), mesmo após os reajustes desta terça, a defasagem nos preços da gasolina e do diesel permanecerá. No primeiro caso, cairá para R$ 0,17 por litro. No segundo, para R$ 0,12.

Bolsonaro tenta dividir com os estados a responsabilidade por conter os preços e sugeriu, na sexta, mudar o modelo de cobrança do ICMS, pauta antiga das distribuidoras de combustíveis que enfrenta forte resistência dos governos estaduais e não traria impactos imediatos sobre os preços.

Em outra frente, o Ministério da Economia estudará como reduzir a alíquota de PS/Cofins sobre o óleo diesel.

 

Folhapress



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