5 inovações que vão transformar o mundo em 5 anos, segundo a IBM
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- Categoria: Agora 40graus
- Publicado: Quinta, 22 Março 2018 12:08
- Escrito por Redação
O físico e pesquisador britânico Stephen William Hawking morreu nesta quarta-feira (14), em casa, aos 76 anos. A informação foi confirmada por familiares.
"Estamos profundamente tristes pela morte do nosso pai hoje", afirmaram seus filhos Lucy, Robert e Tim. "Era um grande cientista e um homem extraordinário, cujo trabalho e legado viverão por muitos anos", completaram.
Quando Stephen Hawking se aposentou, em outubro de 2009, a comoção tomou conta do mundo. Um cientista cuja carreira parecia condenada ao fim antes mesmo de começar não só cumpriu 30 anos de serviços prestados numa das mais prestigiosas vagas da Universidade de Cambridge como contribuiu com muitas das ideias que ajudam a definir o Universo tal como é compreendido hoje.
Nascido a 8 de janeiro de 1942 em Oxford, Inglaterra, Hawking desde cedo demonstrou interesse por matemática e astronomia, embora nunca tenha sido um aluno brilhante ou dedicado. Seu pai era biólogo, o que pode ter ajudado a despertar seu interesse por ciência.
No início de sua trajetória acadêmica, estudou física no University College de Oxford. Ao obter o bacharelado em 1962, foi para Cambridge, e logo que chegou começou a desenvolver os sintomas de uma rara e fatal enfermidade degenerativa conhecida como esclerose lateral amiotrófica.
De progressão usualmente rápida, ela é caracterizada pela crescente paralisia dos músculos, culminando com a incapacidade de respirar e a morte. Seu médico havia predito que em três anos, no máximo, Hawking estaria morto –antes mesmo da conclusão de seu doutorado.
De início, o jovem viu poucos motivos para continuar engajado. Mas seu casamento com Jane Wilde, em 1965, a despeito da progressão dos sintomas, serviu como força motriz para seguir trabalhando. E, para a surpresa dos médicos, a doença avançou de forma muito mais lenta do que de costume -Hawking é o atual recordista no quesito longevidade pós-diagnóstico.
REVOLUÇÕES
Trabalhando na área de cosmologia e astrofísica, principalmente nos problemas ligados aos buracos negros, Hawking descobriu, em 1974, que esses objetos não são completamente escuros, mas emitem radiação térmica.
Buracos negros, normalmente formados pelo colapso de estrelas de alta massa, são objetos tão comprimidos e densos que a força gravitacional ao seu redor impede que qualquer coisa escape deles -até mesmo a luz.
Contudo, Hawking demonstrou que certos efeitos quânticos fazem com que esses objetos emitam uma pequena quantidade de energia. Isso quer dizer que, com o tempo (medido em trilhões de anos), eles evaporam completamente e somem sem deixar vestígios.
Essa foi sem dúvida sua mais relevante contribuição científica, que só não lhe valeu um Prêmio Nobel porque ainda carece de confirmação observacional. Na Universidade de Cambridge, Hawking ocupou por três décadas a cátedra Lucasiana, posto que pertenceu no passado ao físico Isaac Newton. E, como seu antecessor, ele cultivou sucessos científicos que certamente serão lembrados durante muitos séculos.
Entretanto, sua imagem pública foi construída longe disso, mais focada em suas ideias genéricas sobre a origem e a natureza do Universo, inicialmente apresentadas no best-seller "Uma Breve História do Tempo", de 1988. Foi graças a esse livro que Hawking se tornou mundialmente famoso, não só pelos conceitos que apresentou mas sobretudo pelo fascínio que sua figura –o gênio preso a uma cadeira de rodas– provocava nas pessoas.
DOIS LADOS DA FAMA
Àquela altura, Hawking só podia falar por um sintetizador eletrônico que produzia voz (com sotaque americano) baseada em texto digitado pelo cientista com os poucos movimentos que tinha. Ele perdera completamente a fala depois de passar por uma traqueotomia de emergência, em 1985, após contrair pneumonia.
Hawking se tornou tão popular que fez uma ponta, como ele mesmo, na série de TV "Jornada nas Estrelas: A Nova Geração", em 1993, e uma gravação sua (com voz de sintetizador) foi parar numa música da banda Pink Floyd, no ano seguinte. Mais tarde, ele atuaria como si mesmo em diversos episódios de "Os Simpsons".
E foi com base no crescente peso da fama e na dificuldade cada vez maior de cuidar do marido doente que Jane pediu o divórcio, em 1991, depois de 25 anos juntos e três filhos. Hawking voltou a se casar em 1995, com sua enfermeira Elaine Mason, mas o segundo enlace terminou em 2006, com acusações (jamais confirmadas) de que a mulher o agredia.
Ao longo da carreira, Hawking usou sua popularidade para advogar em favor de diversas causas, principalmente na defesa dos direitos dos deficientes físicos. Outro tema recorrente era a promoção da exploração espacial. O físico acreditava que a sobrevivência da humanidade a longo prazo depende da colonização de outros mundos.
Hawking não só defendeu os voos espaciais como planejou tomar parte neles. Em 2007, ele se tornou o primeiro tetraplégico a experimentar a sensação de ausência de peso, ao realizar voos parabólicos em um avião. Era a preparação para uma futura visita ao espaço, a bordo de uma espaçonave comercial da empresa Virgin Galactic. Com informações da Folhapress.
Um novo método de ataque de negação de serviço distribuída (DDoS, na sigla em inglês) permitiu que hackers quebrassem o recorde de tráfego gerado em ataques desse tipo. O ataque, realizado contra o site Github, atingiu a marca de 1,35 Tbps, sendo o maior ataque desse tipo já registrado publicamente. A Akamai, que protegeu o Github contra o ataque, confirmou o volume de tráfego nesta quinta-feira (1º).
Ataques de negação de serviço tem por objetivo retirar um site do ar. Na modalidade de DDoS, o método usado para isso normalmente consiste em "inundar" um site com um grande volume de tráfego de dados ou acessos. Se o ataque for bem-sucedido, o site não conseguirá lidar com o volume de acessos falsos e acabará deixando de atender aos acessos legítimos feitos por internautas.
O Github chegou a sair brevemente do ar, mas a Akamai conseguiu dissipar o ataque. O Github publicou um comunicado oficial sobre o incidente e prometeu melhorias em sua rede.
O tráfego gerado pelo ataque ao Github, de 1,3 Tbps, é suficiente para transmitir mais de seis filmes em alta definição e em alta qualidade em um só segundo. Esse nível de tráfego se aproxima dos pontos de interconexão de redes entre provedores. O recorde anterior, de 2016, atingiu 1,2 Tbps e conseguiu derrubar o provedor de internet Dyn, o que deixou indisponível uma série de sites da web, como Netflix, Twitter, Amazon e PayPal.
O tráfego do ataque recente foi gerado usando amplificação através do memcached, um programa utilizado para acelerar o processamento de dados em servidores. Especialistas apostam que outros criminosos devem continuar recorrendo a esse método até que administradores de sistemas protejam suas instalações do memcached. Como a técnica é nova e os primeiros alertas foram divulgados esta semana, muitos sistemas estão vulneráveis.
Como o memcached não é usado em sistemas domésticos, esses computadores não foram envolvidos.
Ataque amplificado
A negação de serviço é um ataque de "força bruta": ele é facilmente detectado, então o objetivo é superar a capacidade da rede de defesa por um período prolongado a ponto de causar incômodos.
Para os criminosos, o desafio para a realização desses ataques é obter o controle de diversos computadores para que estes participem do ataque. O recorde anterior, de 1,2 Tbps, foi atingido pelo vírus Mirai, que criou uma rede mundial de câmeras de segurança infectadas (http://g1.globo.com/tecnologia/blog/seguranca-digital/post/apos-ataque-historico-empresa-chinesa-promete-recall-de-cameras.html) para gerar o tráfego.
Em vez de depender apenas de uma grande rede de sistemas infectados, o ataque de 1,3 Tbps utilizou uma técnica chamada de "amplificação" ou "ataque refletido".
A amplificação é um truque no qual os criminosos enviam certas requisições para serviços específicos na internet. Essas requisições são enviadas em nome do alvo, ou seja, a origem é falsa. O intuito é fazer com que as respostas dessas requisições sejam encaminhadas ao alvo. Se a requisição gerar mais tráfego do que o pedido, o criminoso efetivamente "amplificou" sua capacidade de ataque e os dados foram "refletidos" ao alvo.
É como se você soubesse que, enviando uma pequena carta a um determinado endereço, outras 10 cartas seriam enviadas ao endereço informado no remetente. Logo, bastaria o envio de algumas cartas com remetente falso para que aquele endereço fosse inundado de correspondência, sem que você mesmo tivesse que pagar por tantas cartas.
Na internet, isso é possível porque muitos provedores de internet ainda não adotaram uma regra de tráfego que impede a falsificação de origem de conexões. Alguns programas, como é o caso do memcached, envolvido neste ataque, não verificam a origem de um pedido antes de responder.
Muitos meios de amplificação já foram descobertos e, conforme criminosos se aproveitaram desses meios, os programas envolvidos sofreram mudanças para que respostas deixassem de ser maiores que pedidos sem origem confirmada. Por isso, ataques amplificados tendem a ocorrer em surtos sempre que um novo meio de amplificação é descoberto.
O abuso do memcached para amplificação é considerado novo. Os primeiros ataques foram anunciados no dia 27 de fevereiro. Segundo a Akamai, é possível que este novo recorde logo seja quebrado por novos ataques de amplificação.
O memcached tem o maior potencial de amplificação já registrado, pois o software não foi projetado para ser exposto à internet. Uma requisição de 203 bytes (o equivalente a 203 "letras") é capaz de gerar uma resposta de até 100 MB (aproximadamente 30 "livros"), um fator de amplificação de 500 mil. O fator de amplificação real obtido pelos criminosos, porém, é difícil de calcular. De acordo com a Akamai, há 50 mil sistemas vulneráveis com memcached na internet.
Quem administra sistemas que utilizam o memcached deve se certificar que o software está isolado da rede e não recebe conexões de sistemas não autorizados.
Fonte: G1.com/seguraçadigital
A solução tecnológica que tem ajudado a salvar mulheres vítimas de violência no Piauí, o Salve Maria, aplicativo de celular desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da parceria entre a Agência de Tecnologia da Informação (ATI) e a Secretaria da Segurança Pública (SSP-PI), foi destaque no site internacional da BBC.
A matéria escrita pela jornalista Fernanda Odilla, que atua em Londres, na Inglaterra, cita ainda a viagem da diretora de Gestão Interna da SSP-PI, delegada Eugênia Villa, com a finalidade de conhecer as práticas utilizadas pela polícia britânica e, claro, apresentar iniciativas desenvolvidas no Piauí, voltadas para o combate ao feminicídio.
Para a BBC, a delegada destacou que o Piauí foi um dos primeiros estados a registrar o feminicídio em seus processos, tido desde 2015 como crime hediondo. Portanto, o app foi desenvolvido para reduzir os índices de agressões praticadas contra a mulher e conta com duas modalidades de denúncias, sendo uma o botão do pânico, que emite um alerta com geolocalização para uma central policial que desloca a viatura mais próxima para atender a ocorrência.
“É importante ver que um trabalho feito no Piauí com o uso da Tecnologia da Informação (T.I.) pode salvar a vida da mulher, pode combater um crime que tem crescido muito nos últimos anos no Brasil e que a imprensa, por meio de publicações como essa da BBC, podem contribuir significativamente para o combate à violência à medida que divulgam matérias sobre a eficiência do aplicativo”, ressalta o diretor-geral da ATI, Avelyno Medeiros.
Downloads
O analista de sistemas da Agência de Tecnologia, Carlos Júnior, técnico responsável por conceber a ferramenta, conta que, desde março de 2017, o Salve Maria registrou 4.286 instalações em celulares, sendo 420 nos últimos 30 dias e 66 downloads só na última semana.
“Ficamos muito satisfeitos com essa repercussão em saber que o Salve Maria está sendo difundido não só em outros estados do Brasil, mas também em outros países, a exemplo dos Estados Unidos, pois a Polícia de Miami esteve aqui recentemente e também elogiou a iniciativa. Agora, a delegada Eugênia Villa foi representar a Secretaria da Segurança do Piauí lá em Londres, representando também o nosso trabalho no Governo do Piauí, por meio da ATI”, conta Medeiros.
De março a dezembro do ano passado, foram totalizadas 147 denúncias de violência contra a mulher, recebidas no app. Janeiro de 2018 apareceu com 64 queixas. Qualquer piauiense pode baixar o aplicativo e denunciar de modo sigiloso casos de agressão anexando fotos, vídeos, áudios, informando dados da ocorrência como nome da vítima e do agressor, endereço, entre outros detalhes.
O download do Salve Maria é gratuito. O aplicativo está disponível na Play Store e em breve poderá ser baixado também em aparelhos com tecnologia iOS.
Pesquisadores do Google desenvolveram uma inteligência artificial que consegue detectar doenças cardíacas em pessoas observando apenas os olhos dela. O estudo faz parte dos negócios da subsidiária Verily, que desenvolve tecnologias voltadas para saúde, e foi publicado na revista científica Nature Biomedical Engineering.
Ao analisar dados da parte traseira dos olhos de uma pessoa, o algoritmo criado pelos cientistas do Google consegue deduzir dados como idade e pressão sanguínea com precisão. Essas informações também podem ser usadas por médicos para analisar os riscos cardiovasculares de uma pessoa, ajudando a prever episódios como ataques cardíacos sem precisar de testes sanguíneos.
A ideia é usar a nova técnica desenvolvida pelo Google em conjunto com as convencionais para melhorar os resultados dos testes realizados atualmente, além de oferecer diagnósticos com mais rapidez.
Com informações do Olhar Digital