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CREA investiga poluição de barragem após denúncia de desembargador



O Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí) investiga denuncia de poluição na barragem de Piracuruca, uma das principais fontes de abastecimento de água da população da cidade.  

OAB, Crea e Associação Jurídica e Social do Piauí (Ajuspi) fizeram, recentemente, uma vistoria após denúncia feita pelo desembargador do Tribunal de Justiça, Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho. 

O Crea informou que pediu a Agespisa que realize uma análise da água da barragem de Piracuruca.

O presidente do CREA, Ulisses Filho, disse que durante a vistoria foi detectado que o projeto de criação de peixes, que ocorre dentro da barragem, não tem análise de nenhum engenheiro.

"Não existe um engenheiro de pesca responsável pelo projeto. Há uma suspeita de que o adubo ou a ração dadad aos peixes podem estar contaminando a água. Não existe nenhuma prova, apenas a análise da água da Agespisa poderá detectar se há poluição ou não da água", disse Ulisses.  

“Foi uma reunião importante em que tivemos um bom retorno do presidente Ulisses Filho, que nos comunicou que irá fazer uma incursão à barragem de Piracuruca para verificar se as gaiolas que lá estão tem algum responsável técnico, um engenheiro de pesca que ateste a correção destas gaiolas que foram encontradas ao longo da barragem. Isso dará uma segurança maior às pessoas que precisam da água para consumo diário e é também um ato de preservação do meio ambiente”, disse  Thiago Brandim, presidente da Associação Jurídica e Social do Piauí (Ajuspi).

Não há casos de contaminação

O secretário municipal de Meio Ambiente de Piracuruca, Manoel Filho, ressaltou que não há alteração na cor da água ou aparecimento de pessoas doentes.

"O que existe é uma denúncia do desembargador Brandão, há o aparecimento de algas e é preciso analisar as gaiolas. Ninguém adoeceu, mas existe uma suspeita de contaminação", disse o secretário.

Segundo Manoel Filho existem cerca de 500 gaiolas de criação de peixes na barragem que acumula 250 milhões de metros cúbicos de água. 

A Agespisa informou ao Cidadeverde.com que o laboratório ainda não recebeu nenhum pedido do Crea para a realização do laudo na barragem. 

 

Cidadeverde.com 



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