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Vigilância Sanitária não recomenda uso da Lagoa Azul em Barras



A água da Lagoa Azul de Barras não passou por análise laboratorial desde a sua descoberta, há poucos meses, e a orientação da Vigilância Sanitária do município é que as pessoas evitem ingerir ou banhar no local, que já se transformou em ponto turístico, até que o procedimento seja realizado e o contato com a água liberado. 

O local teve ampla divulgação no estado em junho deste ano, quando atraiu maior número de visitantes. A coordenadora da Vigilância Sanitária do município, Lívia Rego, informou que o processo da análise da água não foi concluído. Rego destaca que a água precisa passar por análise para confirmar se o líquido pode ser direcionado ao consumo humano, banhos, ou não. 



"Recebi a orientação de não coletar diretamente a água e enviar ao Lacen (Laboratório Central), que era melhor entrar em contato com o gerenciamento de água do Estado para colher com a ajuda deles, pois era algo novo. Era preciso colher em tubos e pontos diferente; não poderia coletar e enviar", como inicialmente pensou, disse a coordenadora. 

Rego disse que tentou contado com o setor de gerenciamento de água da Secretaria Estadual de Saúde, mas que não teria obtido retorno, e iria tentar novamente nesta semana. 


Enquanto a análise não acontece, a recomendação da Vigilância Sanitária é que a Lagoa Azul não seja usada para banhos, muito menos para ingestão de sua água. 

A Lagoa fica apenas a 3 km do Centro de Barras, em uma propriedade privada, na comunidade São Benedito. A prefeitura do município instalou pontos de coleta de lixos e placas educativas para que o local seja preservado. Ela teria se formado no último período chuvoso. O local era um ponto de escavação de areia para construção civil. 

O local, a depender do resultado dos exames, poderá ser uma reserva ambiental hídrica.

Fonte: cidadeverde.com 



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