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Boletim COVID dia 22 de fevereiro emitido pela Secretaria de Saúde Municipal de Piripiri

NOTA: Ao tempo que informamos, lamentamos profundamente mais 02(dois) óbitos no boletim do Município, trata- se de uma jovem de 28 anos de idade sem comorbidades, e uma senhora de 86 anos com comorbidades.

ALERTA!
A Secretaria de Saúde de Piripiri alerta a população e solicita que todos tomem os cuidados necessários e siga as orientações sobre a prevenção da COVID-19.

Fiocruz confirma chegada de 2 milhões de doses de vacina nesta terça-feira

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou no início da tarde destas segunda-feira, 22, que irá receber nesta terça-feira, 23, o lote com dois milhões de vacinas prontas do Instituto Serum, um dos centros produtores da AstraZeneca na Índia.

A iniciativa é parte de uma estratégia paralela à produção de vacinas a partir da chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), com o objetivo de contribuir com o fornecimento de vacinas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI/MS). A campanha de vacinação contra o coronavírus foi suspensa em algumas cidades do País devido à falta de imunizante.

Sobre as novas doses, a Fiocruz ainda não divulgou horário da chegada ou detalhes da logística. Além das doses prontas, a Fiocruz informou que está previsto para o próximo sábado, 27, a chegada de mais dois lotes de IFA, com o equivalente de insumo para produção de cerca de 12 milhões de doses da vacina.

 


Fonte:Estadão Conteúdo

Auxílio maior exigiria ajuste fiscal mais amplo, alerta time de Guedes

O Congresso deve colocar em votação nesta semana a proposta que promove ajustes nas contas públicas como parte do acordo para liberar o pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial.

As discussões se afunilaram para um modelo com três ou quatro parcelas entre R$ 250 e R$ 300 para a assistência. Inicialmente, o Ministério da Economia defendia o valor de R$ 200.
Está prevista para esta segunda-feira (22) a apresentação do relatório da PEC (proposta de emenda à Constituição) do Pacto Federativo. O texto traz gatilhos que acionam cortes de gastos públicos.

A ideia do governo e de líderes partidários é que a PEC seja votada no plenário do Senado já na quinta-feira (25).

Embora líderes do Congresso tenham afirmado que a nova rodada do auxílio não será diretamente condicionada a contrapartidas no Orçamento, a equipe econômica quer compensar o custo da assistência a médio e longo prazos.

O argumento é que a despesa vai impactar a dívida pública e precisa ser acompanhada de uma correção de rumos no Orçamento e, por consequência, na economia.

Por isso, membros da pasta afirmam que não haveria problema em ampliar o custo do programa, desde que as medidas de compensação também sejam ampliadas.

A equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) reconhece a resistência de deputados e senadores a aprovar cortes orçamentários. Por isso, afirma que a ideia é construir uma proposta com uma cesta mínima necessária de ações para equilibrar o horizonte fiscal.

O relator da PEC, senador Márcio Bittar (MDB-AC), tem reunião programada com técnicos do Ministério da Economia para a manhã desta segunda-feira (22).

Em 2020, ao negociar o auxílio emergencial, o governo foi vencido pela pressão de congressistas e aumentou o valor das parcelas. Isso gerou uma explosão de gastos públicos.

No ano passado, após proposta inicial de R$ 200 do Ministério da Economia, o Congresso fechou acordo para aumentar a parcela para R$ 500. Depois, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) autorizou o valor de R$ 600.

Com renovações do benefício, que teve parcelas reduzidas para R$ 300 até ser encerrado em dezembro, o custo total ao Tesouro ficou em quase R$ 300 bilhões. O valor não foi compensado porque foram retiradas amarras do Orçamento.

Neste ano, as regras fiscais foram retomadas. O governo passou a negociar, então, a criação de uma cláusula de calamidade pública que poderá ser acionada em momentos de crise, como agora.

Nesses casos, o Executivo é autorizado a gastar mais. Ao mesmo tempo, são acionados gatilhos de ajuste fiscal.

As principais medidas avaliadas pelo relator estão relacionadas a gastos com servidores públicos.

A PEC original do governo, usada como base pelo senador, prevê a proibição de reajustes, criação de cargos, reestruturação de carreiras, concursos ou criação de verbas indenizatórias. O texto ainda autorizava a redução de jornada de até 25% da jornada de trabalho e salário do funcionalismo. Esse ponto enfrenta resistência de congressistas e pode ficar fora do relatório final.
Na elaboração da medida, a estratégia da equipe econômica foi fixar opções de custo do auxílio, associadas a alternativas de ajuste fiscal. As propostas foram debatidas com líderes partidários.
O gasto com a nova rodada da assistência pode ficar em R$ 40 bilhões. Para membros da pasta, é muito melhor para o governo um gasto desse volume acompanhado de medidas de ajuste do que uma despesa menor sem contrapartidas.

Não haverá nova medida de compensação em 2021, porque os salários de servidores públicos já estão congelados até o fim deste ano.

As novas tesouradas no Orçamento devem valer para 2022. Elas poderão ser acionadas outras vezes, futuramente, caso o governo enfrente novas crises agudas.

Na quinta-feira (18), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que a aprovação da PEC não será uma contrapartida ao gasto com a assistência, mas sim um sinal de que o governo e o Congresso entendem ser necessário ter responsabilidade fiscal.

"A aprovação permitirá criar uma cláusula de calamidade para que se tenha a brecha necessária para termos o auxílio emergencial no Brasil", disse.

Um membro do Ministério da Economia afirma que a preocupação da pasta não está diretamente ligada ao valor do auxílio. A atenção, segundo ele, está voltada ao controle das contas públicas nos próximos anos.

Um dos formuladores da proposta usa como exemplo um cenário considerado extremo e improvável, com retorno do auxílio de R$ 600. Nesse caso, poderia ser necessário colocar na proposta inclusive cortes de salários de servidores públicos.

O custo final do programa também depende da decisão política sobre o tamanho do público atendido.

Um dos modelos da pasta, por exemplo, previa o pagamento de parcelas de R$ 300 para 20 milhões de pessoas. Se o valor fosse de R$ 250, seria possível aumentar o público atendido.
Para convencer os congressistas, o governo argumenta que a situação fiscal do país atingiu o momento mais delicado dos últimos tempos e que, se não houver uma correção, o impacto final será a elevação das taxas de juros e uma alta da inflação e do desemprego, prejudicando os mais pobres.

A Economia tenta aprovar a PEC do Pacto Federativo desde o fim de 2019, mas a proposta ficou travada no Congresso. Agora, com o auxílio emergencial, a pasta aposta ter uma importante moeda de troca para convencer os deputados e senadores.


Fonte:Folhapress

Vice-prefeito alerta para situação dramática da pandemia: 'semana de guerra'

O vice-prefeito de Teresina, Robert Rios, alertou para a gravidade da pandemia da Covid-19 e compara o momento com uma situação de guerra. Com leitos quase 100% lotados, ele admite a possibilidade de medidas mais restritivas e acredita que o aumento de casos é reflexo das aglomerações durante o Carnaval. Ele reforça que a situação é dramática e a semana, que começa a partir desta segunda-feira (22), é decisiva. 

"Esta semana é uma semana de guerra em Teresina e no Piauí, uma semana decisiva. Se a gente perder a guerra, vamos perder muitas vidas. As pessoas pegaram o período do Carnaval e foram pra fazenda, pra sítios, se aglomeraram também em festas e trouxeram o vírus para as famílias. Cidades importantes como Floriano, como Parnaíba e Piripiri já caíram. A cidade cai quando não se fala mais nem em leitos de UTI, mas leitos de hospital [...] não há mais leito em hospital privado, não há mais leito no hospital público. Nós estamos transferindo as pessoas para as UPAs para não morrerem em casa. É uma situação dramática. As decisões decorrentes da decisão se impõem sozinha [...] se tiver que fechar não é por vontade do prefeito ou do governador. É porque a realidade impõe isso", disse Rios. 

O vice-prefeito também rebateu crítícas sobre o fechamento dos hospitais de campanha e esclarece que não houve prejuízo para a população, uma vez que, segundo ele, os equipamentos destinados para Teresina foram transferidos para hospitais do município. 

"O hospital de campanha é uma emergência, uma coisa provisória. Todos os aparelhos do hospital de campanha que chegaram para a cidade foram incorporados pelo município de Teresina. Tudo o que o hospital de campanha tinha foi colocado em algum hospital da rede municipal de Teresina. Nenhum equipamento foi embora com o hospital de campanha. Não é desmanchar o hospital e o hospital vai embora. Isso não existe. Não vamos deixar que a má informação e a ignorância vençam esse debate", esclarece Rios.

Fiscalização

Robert Rios chama a atenção para a velocidade que a pandemia avança no estado. Ele conta que, diante da situação, as medidas adotadas devem se estender a todos os setores. Na Educação, por exemplo, ele exemplifica que "as crianças podem levar o vírus para a família".

Vamos fazer tudo o que é possível [...] as pessoas estão morrendo dentro de casa. É um momento de extrema preocupação. Qualquer medida que venha a ser tomada é exigência desse momento. Estamos vivendo um verdadeiro drama. Essa semana que começa hoje vai ser a mais dífícil, mais dramática da história de Teresina desde que começou a pandemia. O que estamos vendo é todo o sistema em colapso, todo sistema estrangulado e ela (pandemia) crescente de uma maneira muito veloz", reitera. 

Robert Rios destaca a necessidade do reforço na fiscalização. 

"Tem lugar que você entra e medem a temperatura, tem o álcool em gel, as mesas estão afastadas; tem lugar que você vê que não tem nenhum cuidado. O poder público tem o poder de fiscalizar e vai fiscalizar. Se vai funcionar é com fiscalização mais extremada", destaca o vice-prefeito. 


"Temos que saber como salvamos o maior número de pessoas"

Diante da iminência da adoção de medidas mais restritivas, Robert Rios também transpareceu a preocupação com a economia.

"Claro que temos que pensar nos empresários, pensar nos comerciantes. Não podemos salvar um sistema e matar o outro sistema. Temos que saber como salvamos o maior número de pessoas. Temos que estar com foco na pandemia e outro na economia. Temos que tomar atitudes com responsabilidade, mas também com olho no empresário, no comerciante. Não queremos destruir empresas, nem comerciantes. São pessoas que sustentam até o sistema de saúde. Se temos UTI na saúde, hospital, médico sendo pago, é através dos impostos desses empresários, esses comerciantes. Então, você não pode salvar um sistema e matar o outro porque se matar os comerciantes, os empresários, nós mataremos todo o sistema da rede pública do Piauí", enfatiza Robert Rios. 

Piauí receberá novas doses e iniciará vacinação de idosos acima de 85 anos

O governador Wellington Dias (PT) usou as redes sociais para anunciar  que o Brasil receberá mais 4,7 milhões de doses de vacina contra o coronavírus. Segundo ele, na quinta-feira (25) o Piauí deverá receber a cota das novas doses a que tem direito e iniciará vacinação de idosos acima de 85 anos.

A distribuição aos municípios piauienses será imediata ainda na quinta-feira. Wellington Dias destaca que o objetivo é avançar na vacina dos grupos de idosos. 

“Nesta quinta-feira receberemos do plano nacional de imunização 4,7 milhões de doses para todo Brasil. O Piauí receberá sua cota. E vamos retomar a vacina. Garantir para quem tem mais de 85 anos e depois descer para quem tem mais de 80 anos. Tomamos uma decisão pelo Fórum dos Governadores dos estados comprarem vacina. Estamos buscando um entendimento para mais compras. Garantir as condições de antecipar vacinação e salvar vidas”, disse. 

Wellington Dias afirma que o Piauí e os demais estados brasileiros vão comprar as vacinas contra a Covid-19 diretamente dos laboratórios produtores no Brasil, além de importar de outros países. A medida foi tomada após reunião virtual na última quinta-feira (18). 

 Segundo o governador, a  intenção de comprar diretamente dos laboratórios não interfere no planejamento do Ministério da Saúde, que também pode tentar aquisição pela pasta. O governador disse também que o Fórum enviou ofício aos institutos Butantan e Fiocruz depois que o Ministério da Saúde quebrou o cronograma de vacinação.



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