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Novo lote de insumo para fabricar vacina da Oxford chega nesse final de semana

O segundo lote de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para produção de vacinas da AstraZeneca/Universidade de Oxford chega neste sábado (27) ao Brasil, conforme anunciou o Ministério da Saúde nesta sexta-feira (26). A matéria-prima possibilitará que Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) produza cerca de 12 milhões de doses de imunizantes contra a covid-19 (novo coronavírus).

Uma aeronave, proveniente da China, trará o carregamento da vacina, que será levado à Bio-Manguinhos/Fiocruz, onde as vacinas serão fabricadas.

Quando estiverem prontas, as ampolas do imunizante, batizada de covishield, serão distribuídas no âmbito do PNI (Programa Nacional de Imunização).

Em 6 de fevereiro, a primeira remessa com matéria-prima desembarcou no país. Conforme o governo federal, esse lote inicial é capaz de gerar 2,8 milhões de doses em solo brasileiro. A expectativa é que essas vacinas cheguem ao SUS (Sistema Único de Saúde) para vacinação em massa na segunda quinzena de março.

O Ministério da Saúde informou ainda que, até junho, devem chegar ao Brasil insumos suficientes para produzir 100,4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford na Fiocruz, no Rio de Janeiro.

Até o fim do ano, a expectativa é que o acordo de cooperação da Fiocruz com a AstraZeneca viabilize 210,4 milhões de doses da covishield.

Na quinta-feira (25), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que a medida compõe o rol de ações em um "esforço do governo federal” para garantir a imunização dos brasilerios.

Durante viagem à Suécia neste mês, Faria disse ter conversado com o sócio da AstraZeneca, Marcus Wallenberg. Na ocasião, pediu que a empresa acelere o envio de insumos e vacinas para o combate da covid-19 no Brasil.

* Com informações da Agência Brasil

Piauí volta a bater recorde com 21 óbitos e 765 novos casos de Covid em um dia

O estado do Piauí voltou a bater recorde no número de óbitos pela Covid-19. Nesta sexta-feira (26) foram 21 mortes e um total de 765 novos casos confirmados da doença no estado. Foram sete vítimas fatais do sexo masculino somente em Teresina. A última vez que o estado registrou número tão alto de mortes foi no dia 21 de agosto de 2020 quando o Piauí teve 29 vítimas da doença. 

Dos 765 casos confirmados da doença, 412 são mulheres e 353 são homens, com idades que variam de um a 95 anos. Quatorze homens e sete mulheres não resistiram às complicações da Covid-19. 

Elas eram de Altos (79 anos), Boa Hora (85 anos), Marcolândia (50 anos), Paulistana (44 anos), Piripiri (82 anos) e Teresina (68 e 84 anos). Já os do sexo masculino eram naturais de Capitão de Campos (45 anos), Floriano (43 anos), Marcos Parentes (60 anos), Patos do Piauí (81 anos), Parnaíba (58 anos), Picos (62 anos), Piripiri (85 anos) Teresina (48, 57, 73, 74, 84, 85 e 95). 

Os casos confirmados no estado somam 173.290 e estão distribuídos em todos os municípios piauienses. Os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 3.326 e foram registrados em 209 municípios. A cidade de Vera Mendes registrou a primeira morte pela doença. Ao total, morreram 1.950 homens e 1.376 mulheres. 

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, há 646 ocupados, sendo 380 leitos clínicos, 243 UTIs e 23 em leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 9.869 até o dia 26 de fevereiro de 2021.

A Sesapi estima que 169.318 pessoas já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento médico.

Mais de 15 mil doses Coronavac chegam ao Piauí para imunizar idosos de 80 a 84 anos

Mais 15.400 vacinas CoronaVac/Butantan chegaram ao Piauí. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) confirmou que o novo lote chegou ao estado – enviado pelo Ministério da Saúde – na tarde desta quinta-feira (25). O estado está na campanha de vacinação contra a Covid-19. Em dois dias, o estado recebeu 40.900 doses. 

A Sesapi informou que “os municípios vão receber estas doses para vacinar pessoas de 80 a 84 anos que estejam acamadas”. Neste primeiro momento, apenas 24% da faixa etária de 80 a 84 anos será vacinada. A prioridade será para idosos acamados. 

Na quarta-feira (24), chegaram 25.500 doses da vacina Oxford/Astrazeneca. Essas vacinas são destinadas a 100% do público da faixa etária de 85 a 89 anos e 8% dos profissionais de saúde.

Com os dois lotes de vacina (Astrazeneca e CoronaVac), o Piauí recebeu o total de 40.900 doses em dois dias.

O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, ressalta que a Sesapi já trabalha na distribuição das doses aos municípios, para que eles iniciem a vacinação do público-alvo. 

“Começaremos mais uma etapa de vacinação. É mais um passo para sairmos dessa pandemia”, diz o secretário. 

A Sesapi ressalta que o “Piauí já aplicou 85.054 doses de vacinas para a imunização contra a Covid-19”. Até o momento, “69.667 piauienses receberam a primeira dose e 15.387 a segunda dose”.

A campanha de vacinação pode ser acompanhada por meio do vacinômetro, na página da Secretaria de Estado da Saúde (www.saude.pi.gov.br). 

 

Brasil completa um ano do primeiro caso de Covid na contramão do mundo

Países veem o avanço da vacinação e quedas expressivas nas mortes por Covid-19 –o que, neste momento, não necessariamente representam causa e efeito. Enquanto isso, o Brasil, um ano depois do primeiro caso da doença registrado oficialmente, vê um novo crescimento do Sars-CoV-2 e alcança o pior momento na pandemia. O Brasil completou nesta quarta-feira (24) 35 dias seguidos com média móvel de mortes acima de 1.000. No mesmo dia, o país superou a marca de 250 mil vidas ceifadas pela Covid e registrou a maior média móvel de óbitos de toda a pandemia, 1.127.

Mas desde novembro a taxa começou a reapresentar tendências de crescimento. À época, especialistas já apontavam a expansão da doença e o risco que as festas de final de ano representavam. O registro de mortes nas duas últimas semanas no Brasil teve crescimento acima de 2%, o que representa uma situação de estabilidade, porém, em patamar elevado –cenário semelhante ao que persistiu no meio do ano passado.

O estado de São Paulo, por exemplo, registrou, no último dia 22, o maior número de pacientes com Covid-19 internados em UTIs desde o início da pandemia. Araraquara, no interior de São Paulo, viu se esgotarem suas vagas de UTI e, em menos de dois meses de 2021, já teve mais mortes por Covid registradas do que em todo 2020. Mas foi Manaus a primeira cidade em 2021 a ver seu sistema de saúde colapsar com a pressão da Covid. A evolução rápida das internações pela doença levou à falta de oxigênio hospitalar, e pacientes morreram sem acesso ao gás medicinal.

A região Sul do país, de início controlada, também vive o pior momento da pandemia, o que levou os governadores dos seus três estados a anunciar a criação de um grupo de trabalho contra a Covid-19. Enquanto o vírus continua a avançar rapidamente pelo Brasil e com variantes preocupantes pelo potencial de contaminação, como é o caso da P.1 (observada no Amazonas), da B.1.1.7 (Reino Unido) e da B.1.351 (África do Sul), a vacinação caminha a passos lentos.

O país conta, até o momento, apenas com duas vacinas contra a Covid: a Coronavac, sob responsabilidade do Instituto Butantan, e o imunizante de Oxford/AstraZeneca, nas mãos da Fiocruz.
Nesta semana, a Anvisa deu autorização para uso definitivo para a vacina da farmacêutica americana Pfizer, desenvolvida com o laboratório alemão BionNTech, mas ainda não foi feito acordo para compra de doses do imunizante porque o governo não concorda com cláusulas do contrato da farmacêutica. Doses dessa vacina começaram a ser oferecidas ao governo desde o segundo semestre do ano passado.

A campanha nacional de vacinação contra a Covid teve início no fim de janeiro e só 7,6 milhões de doses (somadas as primeiras e segundas) foram aplicadas, o que representa 3,82% da população brasileira acima de 18 anos. Além do ritmo lento, também já houve registros de outros problemas (não exclusivos do Brasil, porém) como a interrupção de vacinação em capitais, além de desencontros e erros do Ministério da Saúde.

O ônus da Covid no Brasil neste ano, porém, é atípico entre países que já tiveram uma fase aguda em 2020. Em vários outros lugares, os números declinam.

Os Estados Unidos foram dramaticamente afetados pela Covid (ultrapassa o meio milhão de mortos e soma mais de 28 milhões de contaminados, segundo a Universidade Johns Hopkins), registraram no último mês queda expressiva nas mortes, chegando a 22% na comparação entre a semana de 9 a 16 de fevereiro e superando 6% nos sete dias mais recentes.

A diminuição nos números americanos de mortes e casos coincide com o início do governo do democrata Joe Biden. Ao contrário de seu antecessor, o republicano Donald Trump, o novo presidente se mostra preocupado com as orientações científicas básicas de combate à Covid e comunica essa preocupação o tempo todo.

Um exemplo é o uso de máscaras, incentivado pelo atual presidente, que também assinou ordem executiva (equivalente a medida provisória) determinando a obrigatoriedade do item em viagens, meios de transporte e em instalações federais.

Sob Trump, uma ação do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) que visava o uso obrigatório de máscaras foi bloqueada, e a agência emitiu apenas recomendações para seu uso. Como Trump, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) também tem um histórico de desconsiderar evidências científicas sobre a Covid. Além de minimizar a pandemia desde o início, foram inúmeros os momentos em que Bolsonaro indicou o uso de medicamentos para Covid considerados, por estudos científicos, ineficazes, e provocou aglomerações, sem preocupação com o uso de máscaras.

Segundo levantamento da ONG Conectas Direitos Humanos e do Centro de Pesquisas e Estudos de Direito Sanitário (Cepedisa) da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), concluiu que na esfera federal "mais do que a ausência de um enfoque de direitos, já constatada, o que nossa pesquisa revelou é a existência de uma estratégia institucional de propagação do vírus, promovida pelo governo brasileiro sob a liderança da Presidência da República".

Os pesquisadores levaram em conta as 3.049 normas relacionadas à Covid-19 publicadas desde o início da pandemia até o fim de 2020.

Exemplos de campanhas de vacinação mais céleres (e seus consequentes efeitos positivos no combate à pandemia) também já são vistos pelo mundo. Um dos mais citados é Israel, que já tem mais de 50% da população vacinada. Com essas taxas, o país já viu números de mortes e infecções caírem.

O Reino Unido é outro que avança rapidamente e já tem mais de 25% da população inoculada. Mesmo em meio à vacinação, o país precisou passar recentemente por mais um "lockdown" para conter a expansão do Sars-CoV-2 e, principalmente, de sua variante mais contagiosa B.1.1.7. Resultado: queda no número de mortes.

Se tais exemplos parecem distantes, há também no continente desempenho superior na vacinação. O Chile já conseguiu vacinar mais de 14% da população, ficando à frente inclusive dos EUA (com mais de 13% dos habitantes vacinados).

 

Fonte: Folhapress, por Phillippe Watanabe

Brasil chega a 250 mil mortes por Covid em pior momento da pandemia

Números dão a dimensão de uma tragédia. O desta dia 24 é: o Brasil atingiu a marca de 250 mil mortos por Covid-19, em uma contabilidade crescente e assustadora.

Os dados são aferidos com as secretarias estaduais de Saúde pelo consórcio dos veículos de imprensa formado por Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia.

O número macabro foi atingido às 18h03 desta quarta-feira, pouco mais de 24 horas antes de se completar um ano do registro oficial do primeiro caso no país. Até o início da noite, e ainda sem as informações de Amapá e Roraima, o Brasil havia contabilizado 1.420 mortes por Covid e 64.038 casos em um dia, o 35º dia com média móvel de mortes acima de 1.000.

Essa média móvel, um recurso que pondera os dados de sete dias para corrigir distorções estatísticas causadas por soluços no registro de dados, alcançou nesta mesma data seu maior patamar em toda a pandemia: 1.127. O recorde anterior fora registrado havia apenas 10 dias, 1.105 óbitos.

Dessa forma, já são, desde o início da pandemia, 250.066 óbitos e ao menos 10,3 milhões de infecções confirmadas -um número possivelmente aquém do real, dada a subnotifcação.

Em mortes diárias, o país vive agora o pior momento da pandemia aprofundado pela disseminação das variantes do coronavírus -mais transmissíveis- já encontradas em 17 estados do país e por uma gestão atabalhoada da imunização, com registros de falta de vacina pelos estados.

Desde que foi declarada a pandemia de Covid-19, em 11 de março de 2020, duas semanas após oprimeiro caso registrado no país, boletins epidemiológicos têm mostrado com números o rastro de destruição deixado pela maior crise sanitária dos últimos cem anos.

Por trás dos números, estão pessoas e suas famílias destroçadas pelo coronavírus, um impacto impossível de aferir com precisão.
A reportagem ouviu essas famílias. Os relatos incluem tentativas de suicídio, sumiço de corpos, perda da única fonte de renda e a dor de ver os corpos de parentes enterrados em valas comuns ou sozinhos no leito de morte, não raramente UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) bem longe de casa.

Elaborar o luto nessas condições tem sido a tarefa mais penosa na vida de Adrianne, Natália e Sarah. A reportagem tentou reunir mais relatos, mas muitas pessoas não quiseram falar por ainda não conseguirem reviver em palavras a dor que carregam.
A pedagoga Adrianne Medeiros, 35, aceitou falar de seu luto com a condição de não ter sua foto divulgada nesta reportagem. Ela diz que após dez meses da morte de seu marido, o supervisor de vendas Diogo Guimarães, 38, completados nesta terça-feira (23), é hora de se autopreservar.

Adrianne diz não saber quando terá sua vida de volta nos trilhos. Diz ainda dormir ao lado das roupas do marido e, quando sai de casa, borrifa o perfume que ele mais gostava sobre ela mesma "para continuar sentindo ele perto".

Pela casa, os porta-retratos de Diogo continuam no mesmo lugar. "E sou criticada por isso. Há uma pressão das pessoas que estão me vendo de fora para eu voltar a namorar, a trabalhar, a viver. Mas gente: eu estou vivendo. Me deixem", diz.

A carioca vive com a filha, de 15 anos, na cidade do Rio de Janeiro e ainda não conseguiu entender por que Diogo não resistiu à doença justamente após ser retirado do respirador.

Era 23 de abril, dia de São Jorge, o santo de devoção de Adrianne. O combinado era levar Diogo para casa depois da melhora de seu estado de saúde. "Mas eu o levei para o cemitério", diz ela, que também contraiu a Covid ao ter contato com o marido, mas manifestou sintomas leves, apesar de ser asmática.

Adrianne conta que tentou se matar. Foi resgatada por uma prima que mora bem perto da casa dela. "Eu só me lembro dos bombeiros na minha casa", diz.

Nesses dez meses sem Lord, apelido de Diogo, ela vem fazendo de seu corpo uma plataforma para elaborar o luto. Já são 15 tatuagens. Uma delas está assim grafada: IgG19.

As letras são uma referência ao exame que detecta a produção de anticorpos para a Covid, representada pelo número 19 da tatuagem. Ela também criou um grupo de WhatsApp chamado "Guerreiras da Pandemia", que reúne mais quatro amigas que perderam maridos ou irmãos para o coronavírus.

"Eu sei que o nome do grupo é ruim. Mas é o lugar que temos para xingar, chorar e expressar nossas oscilações de humor porque é assim: só quem perdeu alguém muito próximo para a Covid é capaz de entender o que eu estou sentindo", diz.

De Fortaleza, no Ceará, a família de Sarah Pereira Lucas Melo, 20, não conseguiu nem enterrar o corpo de Raimunda de Paula Melo, 90, um caso que revela a má gestão da pandemia, persistente.

A idosa morreu no dia 13 de maio de 2020 após dar entrada no serviço de saúde do bairro Itaperi, e seu corpo desapareceu depois disso. A reportagem acompanha o desenrolar do caso desde setembro do ano passado.

"É como uma história com começo e sem final. Isso vai martirizando a gente de um jeito. É desumano, é criminoso", diz a neta. Em maio do ano passado, o sistema de saúde de Fortaleza beirava o colapso pelo aumento súbito de casos e mortes muito aquém da capacidade da rede instalada de leitos para atender a doença.

O que a família de Raimunda aguarda é o cumprimento de uma ordem judicial para saber se os restos mortais da idosa estão enterrados numa das covas do cemitério Parque Bom Jardim, um dos espaços públicos para enterros mais demandados na pandemia.
O advogado Valdir Neto, que representa a família de Raimunda, informou que a exumação ainda não foi realizada e, que a demora, "é um sinal claro de desrespeito dos direitos humanos", afirma.

"O que me deixa mais triste é que se a minha avó tivesse sido atendida com dignidade ela talvez pudesse estar aqui conosco e já imunizada", afirma a neta.

Da periferia de São Paulo, a família de George Francisco Gomes, 50, um dos mortos pela Covid-19, busca se reerguer da perda do motorista, que já prestou serviços para o jornal Folha de S.Paulo e para a Uber.

Sem George, a família teve dificuldades financeiras e precisou de auxílio de amigos do motorista para conseguir manter a alimentação em casa. "A gente viu que quem mais tem sofrido com essa pandemia é a população pobre, preta e periférica", diz Natália Gomes, uma das filhas do motorista.

A historiadora Elisana Trilha Castro, atual presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, olha os 250 mil mortos por Covid para além do número em si. "O número traz demandas, e essas pessoas que passaram por tantas situações difíceis precisam ser olhadas nas políticas públicas de reparação do luto."

São pessoas, acrescenta Castro, que perderam seus arrimos de família; crianças ficaram órfãs na pandemia. "Não sei o que será delas sem uma política social forte".


Fonte: Folhapress



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