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Realização de transplante de fígado e atendimento a pessoa obesa



FACHADA_V2.jpgO Hospital Getúlio Vargas (HGV) completa nesta quinta-feira (3), 77 anos de funcionamento. Para pontuar a data, uma programação que inclui missa em ação de graças e o tradicional corte do bolo com a presença de autoridades. Com a realização de 1.200 cirurgias e 6 mil atendimentos por mês, o HGV se consolida como hospital de alta complexidade. Para as comemorações dos 77 anos, a meta é ampliar os serviços para melhor atender a população que precisa de procedimentos complexos.

 

Para a diretora geral, Fátima Garcêz, que assumiu a direção do hospital em janeiro deste ano, quando o órgão passou a ser gerenciado pela Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (FEPISERH), o olhar tem sido na perspectiva de melhor gerenciar a casa para que se obtenha melhores respostas. “Passamos a observar os indicadores de permanência, taxa de ocupação e chegamos a conclusão que os índices podem ser melhorados”, explica.

 

Garcêz explica que toda equipe está empenhada para concluir e entregar 20 novos leitos de UTI ainda este ano, com o objetivo de ampliar o atendimento em alta complexidade, além de inaugurar o serviço de cirurgia cardíaca, realizar transplante de fígado e cirurgia bariátrica.

 

A meta é planejar, para aumentar a resolutividade e atender um maior número de pacientes que aguardam por uma vaga neste hospital. “Em março, implantamos a gestão da clínica para otimizar os leitos. Quando observamos os indicadores, constatamos que a taxa de permanência dos pacientes era muito alta, então fomos observar os processos de trabalho e como eles aconteciam, e porque os pacientes permanecem muito tempo internados no HGV. Então, percebemos que tínhamos que reduzir esse tempo, otimizando o processo, para que outros pacientes possam ser acolhidos”, explica Garcêz.

 

“Costumo comparar esse hospital como um funil, porque toda a rede de saúde do Estado é direcionada a nós quando precisa de serviços de alta complexidade. São 34 hospitais no interior e capital que dependem do bom funcionamento do HGV. Ele é o único hospital público que atende a alta complexidade, então tem que ser melhor gerenciado para dar um resposta mais eficaz", destaca a diretora.

 

Para Fátima, além de um melhor gerenciamento, serão concluídas obras que serão importantes para um melhor funcionamento. “O Governo do Estado está concluindo 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para que mais pacientes sejam atendidos. Um leito de UTI que é aberto significa uma oportunidade a mais para as pessoas que dele mais necessitam e assim, possibilita o aumento no número de cirurgias complexas no hospital”, pontua.

 

Para o presidente da Fundação Hospitalar, Rafael Neiva, mesmo com as dificuldades de administrar o maior hospital público do estado, há muito o que comemorar. "Estamos em um processo contínuo de melhorias no hospital, em todas as clínicas e especialidades. Estamos modernizando o parque tecnológico e cada vez mais humanizando o acolhimento dos pacientes, assim como reativando e abrindo novos serviços cirúrgicos", declara.

 

A expectativa é que ainda este ano o HGV passe a oferecer assistência de alta complexidade ao indivíduo com obesidade e realize transplante hepático, além de inaugurar o serviço de cirurgia cardíaca em setembro. A visita dos técnicos do Ministério da Saúde, semana passada, foi para conhecer a estrutura física e saber onde o Ministério pode ajudar a agilizar o processo de credenciamento para os procedimentos.

 

Na ocasião, a diretora geral do HGV, Fátima Garcêz, focou na necessidade do hospital ser habilitado devido a necessidade de oferecer o serviço a pacientes que aguardam há muito tempo pela realização de cirurgia bariátrica e iniciar o quanto antes, o transplante de fígado. “Já temos equipe capacitada e estamos concluindo a estrutura física para iniciar, tanto a realização de cirurgias bariátricas, como o transplante de fígado”, completa a diretora.
 

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