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Câmara Federal bancou R$ 4,3 milhões em gastos de deputados do Piauí

Juntos, os dez parlamentares que compõe atualmente a bancada do Piauí na Câmara Federal usaram R$ 4.306.523,87 do "cotão parlamentar", em todo ano de 2017, para pagar despesas, em tese, vinculadas ao exercício da atividade parlamentar.

Os deputados pedem o ressarcimento dos valores mediante apresentação de nota dos serviços, para despesas tais como emissão de bilhetes aéreos, telefonia, serviços postais, manutenção de escritório de apoio, alimentação, hospedagem, frete de aeronaves, embarcações ou serviços de táxis, combustíveis, divulgação da atividade parlamentar, e até participação cursos e palestras, dentre outros.

Cada parlamentar do Piauí tem limite de até R$ 40.971,77 mensal, podendo ser compensado em outros meses. 

Da bancada piauiense, o que mais fez uso da cota parlamentar foi o deputado Júlio César (PSD), que recebeu de desembolso da Câmara o valor de R$489.830,62. Os dados estão disponíveis na página da Casa Legislativa na internet, e acessada por qualquer cidadão.

Em segundo aparece o deputado Rodrigo Martins (PSB), que segundo a Câmara foi indenizado em R$ 471 mil. Seguem os deputados Paes Landim (PTB), Silas Freire (Podemos), Iracema Portella (Progressistas), Mainha (Progressistas), Heráclito Fortes (PSB), Marcelo Castro (MDB), e fechando a lista, os menos gastadores, Átila Lira (PSB) e Assis Carvalho (PT).

 

  1. JÚLIO CESAR - R$489.830,62
  2. RODRIGO MARTINS - R$471.660,69
  3. PAES LANDIM - R$460.024,60
  4. SILAS FREIRE - R$454.728,82
  5. IRACEMA PORTELLA - R$451.575,30
  6. MAIA FILHO - R$448.884,66
  7. HERÁCLITO FORTES - R$392.479,20
  8. MARCELO CASTRO - R$391.073,29
  9. ÁTILA LIRA - R$374.540,67
  10. ASSIS CARVALHO - R$371.726,02

Ano de 2017 termina com 10 candidatos à Presidência da República

2017 foi um dos anos mais tumultuados da vida política brasileira, principalmente pelo fato de Michel Temer (PMDB) ter se tornado o primeiro presidente da República no cargo denunciado por crime comum – foram três acusações, por corrupção passiva, obstrução de Justiça e formação de quadrilha, todas elas enterradas pela Câmara dos Deputados em meio a negociações de cargos e emendas em massa pelo governo.

Mas não é por isso que a cadeira de comandante máximo do país deixou de ser desejada. Ao longo do ano, nada menos que dez nomes apareceram como postulantes à sua sucessão – a lista deverá aumentar ainda durante o primeiro semestre de 2018.

A relação de presidenciáveis inclui desde velhos nomes da política como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a novidades, como o banqueiro João Amoêdo, do Partido Novo, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro (PSC), e a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila (PCdoB).

Houve também o lançamento de candidaturas um tanto folclóricas, com quase nenhuma chance de se tornarem realidade, como as do cirurgião plástico e apresentador de TV Roberto Miguel Rey Júnior, o Dr. Rey, e a ex-apresentadora do Jornal Nacional, a jornalista Valéria Monteiro.

Outros candidatos devem surgir no espectro mais à esquerda do cenário político, como a dos nanicos PSTU e PCO e, muito provavelmente, a do PSOL, que “namora” Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), para sair candidato – a ex-deputada federal Luciana Genro é outra probabilidade.

Também é provável que nanicos contumazes na cédula de candidatos presidenciais, como José Maria Eymael (PSDC), candidato em 1998, 2006, 2010 e 2014, participem novamente da disputa.

O ano também teve pré-candidaturas que fizeram muito barulho, mas que ficaram pelo caminho, como as do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e do apresentador de TV Luciano Huck.

O número de candidatos já na disputa para 2018 está longe de ser um recorde – em 1989, foram 22 candidatos – e está próximo dos contendores das três últimas eleições: oito em 2006, nove em 2010 e onze em 2014.

Veja quem são os pré-candidatos com mais possibilidades de confirmarem suas candidaturas ao Planalto em 2018:

 

1- Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Condenado em um processo da Operação Lava Jato, réu em outros seis e denunciado em mais três, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uniu a sua defesa jurídica com a luta para projetar sua candidatura à Presidência. Além de apontar perseguições nas ações que enfrenta, o petista começou a construir o discurso que levará as urnas: acusará o presidente Michel Temer (PMDB) de desmontar os sistemas de proteção trabalhista e previdenciária e defenderá um plebiscito sobre as reformas econômicas. Também vai argumentar a favor da retomada do consumo e dos investimentos estatais como forma de reaquecer a economia. A principal pendência da sua candidatura é jurídica: condenado a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sergio Moro no caso do tríplex do Guarujá, pode ficar de fora da disputa caso tenha a sentença confirmada em segunda instância no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Mesmo com uma decisão negativa, no entanto, ele deve continuar tentando alguma solução judicial nas instâncias superiores para manter a sua candidatura. Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada em 4 de dezembro, Lula lidera a disputa em todos os cenários de primeiro turno (com percentuais que vão de 34% a 37% dos votos). 

 

2- Geraldo Alckmin (PSDB)

Depois de muita disputa interna, precisando enfrentar até seu afilhado político João Doria, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se consolidou como o candidato do PSDB à sucessão de Temer. Ficaram para trás o prefeito de São Paulo, que caiu nas pesquisas, e Aécio Neves (MG), que chegou a ser afastado do Senado após a eclosão das delações da JBS. De quebra, assumiu a presidência do partido por aclamação numa tentativa do tucanato de acalmar as suas divisões internas. O Instituto Teotônio Vilela, braço teórico do PSDB, lançou o documento "Gente em primeiro lugar: o Brasil que queremos", conjunto de ideias e propostas que incluem, ao mesmo tempo, um "choque de capitalismo", com privatizações e fim da estabilidade de servidores, e um "estado musculoso", com regulações e cobrança de impostos de mais ricos. Alckmin deve apostar em ser o nome do centro ideológico em 2018, entre Lula (à esquerda) e Jair Bolsonaro (à direita). 

 

3- Jair Bolsonaro (PSC-RJ)

Capitão da reserva do Exército, o polêmico deputado federal Jair Bolsonaro (hoje no PSC, mas prestes a deixar o partido) vai se lançar pela primeira vez na disputa a um cargo executivo, após mais de 25 anos no Congresso Nacional. Com um histórico de declarações controversas em relação a negros, gays e mulheres, Bolsonaro tenta se aproximar da pauta econômica liberal, passando a defender uma agenda de privatizações, alinhada aos interesses do mercado. Em viagens e palestras pelo país, bem como nas redes sociais, é apoiado vorazmente por militantes que defendem seu discurso, conservador nos costumes e radical contra o "comunismo". 

 

4 - Ciro Gomes (PDT)

Candidato nas eleições de 1998 e 2002 pelo PPS, Ciro Gomes volta a ocupar a lista de postulantes à Presidência da República quinze anos depois. Ex-governador do Ceará, ex-ministro da Fazenda (governo Itamar Franco) e da Integração Nacional (governo Lula), Ciro se filiou ao PDT já com ares de pré-candidato em 2015, passando a falar publicamente nessa condição a partir deste ano. O pedetista, que faz oposição ao governo Temer, deve adotar um discurso mais à esquerda, defendendo uma intervenção forte do Estado na economia como forma de combater a crise econômica. 

 

5 - Marina Silva (Rede)

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente bateu na trave duas vezes. Em 2010, pelo PV, e em 2014, pelo PSB, ela foi candidata à Presidência da República e ostentou altas votações no primeiro turno: cerca de 20 milhões de votos em ambas as eleições, que lhe renderam o terceiro posto na corrida presidencial. Desde 2015, quando fundou a Rede Sustentabilidade, seu nome é cotado como uma possível alternativa para as próximas eleições, o que se confirmou com o anúncio de sua pré-candidatura no início de dezembro. Seu discurso para as próximas eleições deve ser baseado no desenvolvimento sustentável, oscilando entre direita e esquerda conforme os temas pautados. 

 

6 - Alvaro Dias (Podemos)

O senador paranaense, que nunca conseguiu um espaço para seus anseios presidenciais no PSDB, mudou duas vezes de partido na atual legislatura, mas encontrou um abrigo para o seu projeto. Alvaro Dias passou pelo PV entre 2015 e 2017, quando participou da refundação do PTN e da adoção do novo nome da sigla, Podemos, que o tem desde o primeiro dia como pré-candidato. O ex-tucano deve se focar em um discurso ético contra a corrupção, como tem feito em casos recentes, como a condenação de Lula por Sergio Moro, as acusações contra Michel Temer e o afastamento de Aécio Neves (PSDB) do Senado. 

 

7 - Henrique Meirelles (PSD)

Em entrevista no evento Amarelas ao Vivo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), prometeu decidir até o final de março se será candidato à sucessão do chefe, Michel Temer. Exaltando números positivos da economia em público e fazendo articulações políticas em privado, Meirelles tenta se cacifar para disputar o cargo como o candidato de continuidade do governo. O ministro já procurou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), para tentar costurar uma aliança. No programa eleitoral do PSD divulgado no dia 21 de dezembro, ele ocupou quase a totalidade dos dez minutos destinados à propaganda do partido. 

 

8 - Manuela D'Ávila (PCdoB)

Ex-deputada federal e hoje deputada estadual do Rio Grande do Sul, Manuela D´Ávila (PCdoB) pode ser a primeira candidata à Presidência da República da história dos comunistas, que desde 1989 fazem alianças sistemáticas com o PT. Ela foi anunciada no congresso do partido como o nome para o Planalto e descarta desistir para uma aliança com a candidatura de Lula. Os aliados do ex-presidente, por outro lado, ainda esperam que o PCdoB volte para a órbita do PT e trabalham com a hipótese de Manuela ter como objetivo ser vice de Lula na disputa. O petista foi ao congresso do PCdoB em novembro, quando o nome de Manuela foi lançado, e elogiou bastante a deputada - disse que ninguém deveria ficar surpreso se ele aparecesse no palanque dela. 

 

9 - João Amoêdo (Novo)

Fundador do Partido Novo, legenda que se gaba por não utilizar recursos do Fundo Partidário e por fazer processos seletivos para definir candidatos, o empresário João Dionísio Amoêdo, ex-sócio do banco BBA, é o provável nome da legenda para 2018. Amoêdo foi apresentado em novembro como pré-candidato e já se afastou do comando do partido, pré-requisito para estar nas urnas, segundo o regulamento interno do Novo. Seu principal guru econômico deve ser o economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central no governo FHC, que deixou o PSDB para assumir a Fundação Novo. 

 

10 - Paulo Rabello de Castro (PSC)

Presidente do BNDES, o economista Paulo Rabello de Castro é a alternativa do PSC após a definição da provável saída de Jair Bolsonaro do partido. Rabello incorpora a mudança no direcionamento do partido cristão, que passou a focar menos as pautas conversadoras nos costumes e começou a se concentrar na defesa liberal de um estado mínimo. Antes do BNDES, Rabello comandou também o IBGE. 

Fonte: Veja

Projeto sobre atuação de hospitais será encaminhado para governador

Aprovado na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) na semana passada, será encaminhado ao governador Wellington Dias (PT) o projeto de lei do deputado Robert Rios (PDT) que tem como objetivo obrigar os hospitais públicos e privados do Estado do Piauí a comunicarem as delegacias de polícia, em Teresina e no interior, sobre os atendimentos que envolvam vítimas de agressões físicas e ameaças.

Quando os hospitais públicos e privados informarem a situação para as delegacias da região, devem apresentar ainda um relatório explicando o motivo do atendimento, qual o diagnóstico apresnetado, a descrição dos sintomas e das lesões e assim como todos os encaminhamentos ue foram realizados.

Caberá à secretaria estadual de Segurança Pública usar esses dados para manter as estatísticas atualizadas dos casos comunicados, com mapas de incidência regionalizados na capital e por municípios. O projeto quer ajudar as vítimas, para que elas tenham uma resposta mais rápida da polícia.

 

Com informações do Portal GP1.com

PMDB pagou hotel 4 estrelas para pai de santo que recepcionou Temer em Brasília

Na terça-feira (19), o babalorixá Pai Uzêda chamou a atenção de todos quando surgiu na convenção do PMDB em Brasília e recepcionou o presidente Michel Temer no palco do evento. 

Após a convenção, alguns assessores do partido disseram que Uzêda simplesmente apareceu no local e que eles não tinham relação com sua presença. Não é bem assim. EXPRESSO confirmou, com a administração do hotel San Marco, quatro estrelas, que a hospedagem de Uzêda foi paga com recursos do PMDB. Uzêda disse, ainda, que o responsável por sua ida a Brasília foi o presidente da legenda, o senador Romero Jucá (RR).

Fonte: Epoca.

 

 

Prefeitura conclui mais uma estrada na zona rural de Piripiri

A Prefeitura de Piripiri, através da SMDR, finalizou a total construção da estrada da comunidade Matões, zona rural de Piripiri.

O secretário Chico Corinto esteve pessoalmente acompanhando os trabalhos e fala da importância. "Aqui não tinha estrada e em três semanas já estamos concluindo os trabalhos nessa região. Aqui nunca havia sido feito nada e agora a comunidade pode ter esse benefício que tanto precisava"

Segundo o morador Antônio Carlos, o trabalho deixou toda comunidade entusiasmada. "Antes não tinha isso e agora sim foi realizado o trabalho. Está todo mundo satisfeito. Antes tinham muitos santos sem receber as promessas", disse feliz da vida.



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