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Governador se reúne com Fachin e diz que há perseguição política do governo Temer

wdias3.jpgO governador Wellington Dias (PT) se reuniu na manhã desta sexta-feira (27) com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, e tratou sobre o impasse na liberação do empréstimo no valor de R$ 315 milhões.

Ontem, o governo do Estado ingressou com uma manifestação ao ministro Fachin pedindo no prazo de 48 horas a liberação do empréstimo junto à Caixa Federal. Em Brasília, participaram da reunião com o ministro o procurador geral do Estado, Plínio Clerton, e o chefe do escritório do Piauí em Brasília, Roberto John.

No encontro, o governador reclamou de perseguição política do governo Michel Temer.   "Eu ouvia e posso dizer hoje, porque tenho provas, quando eu ia em um Ministério pedi pela liberação desse empréstimo, eu ouvi dizer: 'só libera se você garantir que a bancada do Piauí toda vai votar a favor da reforma Trabalhista, da reforma da Providência'. Isso não é correto...", disse o governador após reunião com Fachin.

Na manifestação apresentada ontem, o governo ressaltou o item de que existe um boicote do governo federal para impedir a liberação dos recursos. 

O governador lembrou das declarações polêmicas do ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, que em dezembro do ano passado disse que "governadores que quiserem recursos terão que ajudar a aprovar reforma da Previdência". 

"Isso mostra que os princípios da moralidade, liberdade, improbidade ou seja do livre discernimento não estava acontecendo. O Conselho de Ética do Governo Federal aplicou uma punição ao deputado Marun, uma pena de advertência. Isso é muito raro", disse o governador.

"Mostra o quanto nós temos e existe um peso, pesado nos interesses do Piauí. Por isso temos que ter a lei e o Supremo do nosso lado, exatamente para proteger de poderosos que estão trabalhando contra os interesses maiores do Piauí e se Deus quiser vamos vencer". Cidadeverde.com

Prefeito Luiz Meneses esteve na Câmara Municipal

Hoje pela manhã, o prefeito Luiz Meneses esteve mais uma vez na Câmara Municipal. “Tivemos uma reunião bastante proveitosa com o Prefeito Municipal, Luiz Menezes, alguns assessores e os parlamentares Francisco Denis Denis Sales, Dr. Pinto, Genival Santos, Nenem Calçados, Luis Carlos, Deguedê Passos de Carvalho, Revétrio Sousa, Reynolds Benicio, Beatrice Pimentel Brito e William da Loto, no intuito de alinharmos nossas ações cumprindo o dispositivo constitucional de harmonia e cooperação entre os poderes”. Disse a presidente da casa, Nayla Barbosa.camera.jpg

Moro decide manter o processo contra Lula

morro98.jpgO juiz Sergio Moro decidiu manter em Curitiba o processo em curso contra Luiz Inácio Lula da Silva que trata do sítio de Atibaia, até que seja julgado o recurso já apresentado em primeira instância pela defesa do ex-presidente há oito meses. Nele, os advogados pediram a transferência do processo para São Paulo ou Brasília.

Em despacho, Moro afirmou que há precipitação das partes - a defesa pediu o envio dos processos à Justiça de São Paulo e a força-tarefa da Lava-Jato defendeu sua permanência em Curitiba -, uma vez que o "respeitável acórdão" da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal "sequer foi publicado" e ele é necessário para que seja avaliada a extensão da decisão do colegiado. O STF decidiu tirar de Moro as delações da Odebrecht e enviar para a Justiça de São Paulo.

Moro lembrou, porém, que o recurso da defesa (a exceção de incompetência) não tem efeito suspensivo da ação, que deve prosseguir.

"Pelas informações disponíveis, porém, acerca do respeitável voto do eminente Relator Ministro Dias Toffoli, redator para o acórdão, não há uma referência direta nele à presente ação penal ou alguma determinação expressa de declinação de competência desta ação penal. Aliás, o eminente ministro foi enfático em seu respeitável voto ao consignar que a decisão tinha caráter provisório e tinha presente apenas os elementos então disponíveis naqueles autos", escreveu Moro.

Moro disse que avaliar a competência dele nas ações penais em andamento "não é algo automático" e que ela deve ser decidida por meio do recurso chamado "exceção de imcompetência". O juiz reconheceu que não julgou o recurso e atribuiu ao "acúmulo de processos perante este Juízo e da própria sucessão de requerimentos probatórios das Defesas na presente ação penal".

Ele deu prazo para que a defesa de Lula apresente, em 10 dias, novos argumentos ao recurso de exceção de incompetência. Em seguida, a força-tarefa do MPF será intimada e terá mais 10 dias para se manifestar.

Odebrecht não é única envolvida

O juiz lembrou ainda que, no caso do sítio de Atibaia, a Odebrecht não é a única envolvida, já que as obras tiveram participação também da OAS e do pecuartista José Carlos Bumlai, amigo de Lila.

Para dar curso à exceção de incompetência, Moro afirmou que reabrirá os prazos para que ela seja avaliada à luz da decisão da 2ª Turma do STF. Segundo ele, serão abertor prazos para acusação e defesa se manifestarem. "Assim, as partes poderão formular todos os argumentos possíveis e a questão poderá ser examinada considerando a r. decisão e todos os elementos probatórios constantes na presente ação penal. Observo, contudo, que a reabertura da questão e dos prazos na exceção precisam aguardar, por todo evidente, a publicação do acórdão para melhor análise do julgado"

Apesar do envolvimento de Bumlai e da OAS, que bancaram obras no sítio avaliadas em R$ 300 mil, cabe à Odebrecht a maior parte do gasto na reforma. A empreiteira entrou com R$ 700 mil. Segundo o empresário Emílio Odebrecht, o pedido para que a empreiteira assumisse a reforma foi feito em 2010 por dona Marisa Letícia (ja falecida), durante a festa de aniversário de Lula, no Palácio do Planalto. Dona Maria teria feito o pedido para Alexandrino Alencar, amigo de Lula e braço direito de Emílio Odebrecht.

Emílio disse que, na ocasião, Alexandrino afirmou que dona Marisa pediu que não falassem nada a Lula porque a reforma seria uma surpresa para ele. Porém, no penúltimo dia do mandado de Lula - 30 de dezembro de 2010 - o empresário foi ao Palácio do Planalto para uma visita e disse a Lula que cumpriria os prazos de entrega da obra do sítio.

Lula não teria dito nada, mas também não manifestou surpresa. Segundo Emílio, ficou entendido que Lula já sabia da reforma do sítio de Atibaia.

Moro ainda não se manifestou na ação do prédio

Além de pedir a transferência do processo do sítio de Atibaia, a defesa de Lula pediu também que Moro encaminhe para a Justiça de São Paulo o processo em que Lula é acusado de receber benefícios da Odebrecht - um prédio para o Instituto Lula, que nunca foi utilizado, e uma cobertura vizinha à do ex-presidente em São Bernardo do Campo. Neste caso, Moro não se manifestou ainda.

O prédio, comprado pela Odebrecht por cerca de R$ 12 milhões, teria sido descontado de uma conta de propina com o PT, chamada de "planilha italiano" e cujo saldo era controlado pelo ex-ministro Antonio Palocci. A cobertura foi comprada em nome de Glaucos Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e o dinheiro, segundo a força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, saiu da conta de propina da empreiteira.

Neste caso, as delações da Odebrecht são muito importantes, mas não são as únicas a serem usadas contra o ex-presidente. O ex-ministro Antonio Palocci, por exemplo, confessou a Moro que administrava a conta propina da Odebrecht com o PT, que consta na chamada "planilha italiano". A planilha não foi entregue pela Odebrecht, pois já havia sido apreendida pela Polícia Federal nos arquivos de executivos da empreiteira.

Palocci foi o intermediário da negociação para a compra do prédio para o Instituto Lula. Segundo Marcelo Odebrecht, foi ele quem deu o aval para que o valor fosse descontado da conta propina.

O empresário também apresentou uma série de emails sobre o assunto, trocado com executivos da empresa. A força-tarefa da Lava-Jato já havia apreendido emails enviados a Branislav Kontic, assessor de Palocci.

A defesa do ex-presidente diz que o Instituto Lula não aceitou o prédio comprado pela Odebrecht e que o apartamento era alugado. No decorrer do processo, os advogados de Lula apresentaram recibos de pagamento de parte dos aluguéis, mas Costamarques disse ter assinado todos num único dia, em 2015, dentro de um hospital, a pedido de uma advogado de Lula. Mas Costamarques afirma que o dinheiro usado para comprar o imóvel não foi da Odebrecht.

Fonte: O Globo

APPM investe na qualificação de gestores municipais com o objetivo de atender exigências do ICMS Ecológico

appmm.jpgApoio às unidades de conservação e terras indígenas, combate às queimadas e reforço à Educação ambiental, são algumas das ações que podem ser desenvolvidas nos municípios com recursos do ICMS ecológico (Imposto sobre circulação de Mercadorias e Serviços). No Piauí, sete prefeituras estão habilitadas a receber tais recursos.

Segundo o presidente da APPM, Gil Carlos, a instituição vem investindo na qualificação técnico-administrativa e orientando os gestores para a importância do programa. “A lei 5.813 de incentivo a medidas para proteção ambiental possui uma série de itens para que os municípios alcancem o selo ambiental e assim tenha direito à receber 5% do ICMS. Nesse sentido, a Associação Piauiense de Municípios, em parceria com a Secretária de Meio Ambiente, vem realizando capacitações para que novos municípios possam ser contemplados e assim terem mais recursos dessa fonte”, disse     

As prefeituras para terem acesso ao Selo Ambiental devem atender alguns critérios como: Controle de poluição, conservação do solo, educação ambiental, gerenciamento de resíduos sólidos, entre outros.

“Ações de proteção do meio ambiente são obrigações constitucionais onde o selo visa estimular os municípios a adotarem medidas nesse sentido. Agora não podemos esquecer que a maioria das prefeituras não possuem um corpo técnico qualificado para aplicar algumas medidas rigorosas. Mas o importante é que a cada ano estamos nos preparando e acredito que em um futuro próximo a maioria dos municípios terão o selo ambiental”, afirmou o presidente.    

O Selo é um documento de certificação ambiental e que se apresenta em três categorias: A categoria A: seria aquela em que o município possui uma gestão ambiental de acordo com os padrões de desenvolvimento sustentável próximos do ideal. A Categoria B: o município está caminhando para uma gestão ambiental adequada e por fim categoria C: em que o município está dando os primeiros passos para implantar uma política ambiental adequada.  

Para Gil Carlos, atualmente existe uma concentração de verbas, uma vez que apenas 3% das prefeituras estão aptas a receber tais recursos. “O ICMS é um recurso estadual onde do total arrecadado 25% são redistribuídos para os municípios e 5% são destinados para o selo ambiental. Como apenas sete prefeituras foram contempladas existe uma concentração de recursos, mas a partir do momento em que tivermos uma maior redistribuição os 224 municípios passarão a receber uma pequena parcela referente ao imposto”, concluiu. 



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