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Revendedores de gás de cozinha estimam preço do botijão a R$ 150 este ano

O presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg), Alexandre Borjaili, estima que o preço do gás de cozinha vendido aos brasileiros pode bater a casa dos R$ 150 – ou mesmo R$ 200, em uma hipótese drástica – neste ano.

Em entrevista, Borjaili critica a política de preços da Petrobras, principal produtora do país, e avalia que quem sai mais prejudicado com as altas consecutivas do GLP são as famílias de baixa renda.

“Se persistirem esses aumentos consecutivos, sem limites, a previsão é de que o gás de cozinha chegue logo a R$ 150. Vai ser um pulo. Já para chegar a R$ 200 depende dessa política de preços”, estima.

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) atualizados nessa segunda-feira (11/1) apontam que, em média, o consumidor paga R$ 75,04 por um botijão de 13kg. Na máxima, o valor chega a R$ 105.

Em janeiro do ano passado, a média do botijão de gás era de R$ 69,74 – houve um aumento de 7,6% no período, sem considerar a inflação. Para se ter uma outra ideia, no primeiro mês de 2017, o GLP era encontrado a R$ 55,61.

Fonte: Metrópoles

Fim do auxílio emergencial pode levar até 3,4 milhões para extrema pobreza

Morador da rua Meu Destino, Anderson cogita dar a casa como garantia, em um empréstimo, para comprar comida; Hudson voltou a morar com os pais para enfrentar um câncer; Lucimar deixou o isolamento e vende máscaras na rua para sustentar o filho. Com o fim do auxílio emergencial no ano passado, e se nada for colocado no lugar para amparar os mais vulneráveis, até 3,4 milhões de brasileiros a mais, como eles, podem cair na extrema pobreza - sobrevivendo com menos de US$ 1,90 por dia (algo como R$ 10), a linha de corte definida pelo Banco Mundial.

De acordo com uma pesquisa do especialista em política social Vinícius Botelho, publicada pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), com isso, a pobreza extrema neste ano pode ser maior do que a verificada no País antes da covid-19.

Nesse cenário, o número total de pessoas na extrema pobreza chegaria a 17,3 milhões em 2021, segundo os conceitos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento levaria o País ao pior patamar de pobreza desde o início da pesquisa, em 2012.

"Se nada for feito, a política social vai continuar com a mesma potência que em 2019, mas em uma realidade completamente diferente", diz Botelho, ex-secretário dos ministérios da Cidadania e do Desenvolvimento Social. "Durante a pandemia, as pessoas perderam a renda do trabalho. Com o auxílio, essa queda foi compensada, mas, como não há alternativa para 2021, podemos cair em uma situação pior do que antes. É como se o Brasil tivesse feito um 'voo de galinha' na redução da pobreza."

De 2012 a 2019, a variação das taxas de pobreza decorreu da dinâmica econômica - quando o País crescia, a pobreza era reduzida e vice-versa. No ano passado, no entanto, o auxílio emergencial (de cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300) serviu para que a potência da política social aumentasse muito.

"O País já tinha muita gente na extrema pobreza, mas 2020 nos fez lembrar que esse problema precisava ser equacionado urgentemente. Só que o mesmo Brasil que fez um auxílio emergencial gigantesco virou o ano sem garantir o reajuste do Bolsa Família. Na verdade, pouca gente acreditava na criação de um programa novo", diz Botelho.

Desigualdade

Um outro levantamento, do pesquisador Daniel Duque, do Ibre/FGV, aponta que a desigualdade deve aumentar quase 10%, por conta do fim do auxílio, e que 2020 deve ser um ano perdido na redução das diferenças sociais. O Índice de Gini (medidor da desigualdade, em que quanto mais próximo de 1, pior é a distribuição de renda) estava em 0,494 em novembro passado. Sem o auxílio, o indicador iria a 0,542 nas mesmas condições daquele mês.

Isso se daria porque a renda da população, em novembro, chegou a R$ 1.286, em média - patamar 5,8% maior, em termos reais, que o observado em maio, no início do pagamento das parcelas do benefício emergencial, segundo a Pnad-Covid, pesquisa feita pelo IBGE durante a pandemia, mas com metodologia diferente da Pnad Contínua.

Duque lembra que a desigualdade tinha caído em 2019 pela primeira vez desde 2014. "O saldo do ano passado, no entanto, deve empatar com o de 2019. A pandemia deve impedir a queda da desigualdade", diz.

Com o fim do auxílio, o governo começa a discutir formas de ampliação do Bolsa Família, mas, entre os economistas, a avaliação é de que algo já deveria ter sido proposto. Pressionado para retomar o pagamento do auxílio, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironizou na semana passada a possibilidade de estender o benefício. "Se pagar R$ 5 mil por mês, ninguém trabalha mais", disse.

"É absurdo ele dizer que não pode fazer nada", protesta o ambulante Hudson Moreira, de 49 anos. Com câncer, ele dependia do auxílio. Sem o benefício, agora conta com a aposentadoria dos pais, enquanto espera o fim da pandemia. "Infelizmente, votei nele e me arrependo. O presidente precisa lembrar que está lidando com vidas. E a pandemia é séria, não é um resfriado."

Acabar com o auxílio emergencial é jogar de novo essas pessoas na pobreza ou na informalidade, avalia a professora e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Úrsula Peres. "Esse boom de recursos movimentou a economia, impedindo uma queda drástica do consumo e beneficiando as finanças estaduais e municipais."

Na última semana, o Estadão mostrou que o governo prepara uma medida provisória (MP) para reestruturar o Bolsa Família. A perspectiva é que sejam unificados benefícios já existentes, além do reajuste de valores e a criação de bolsas por mérito. Assim, 14,5 milhões de famílias seriam contempladas, ante as atuais 14,3 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte:Estadão Conteúdo 

Altos goleia e garante acesso à série C do brasileirão

Na tarde deste domingo (10), a Associação Atlética de Altos conseguiu seu acesso à Série C 2021 ao vencer a equipe do Marcílio Dias de Santa Catarina por 5 a 1, no jogo de volta das quartas de final da 4ª divisão nacional. O primeiro jogo terminou empatado em 1 a 1.

O jogo foi realizado na cidade de Altos, no estádio Felipão. Desde 2016 que o time de Altos tentava o acesso à Série C.

No primeiro tempo o Altos começou com tudo e foi para cima da equipe do Marcílio Dias e logo aos 2 minutos abriu o placar com o atacante Klenisson.

O Marcílio Dias sentiu o gol logo no início e se mostrou muito nervoso em campo, errando muitos passes.

Quem apareceu bem no primeiro tempo foi o goleiro do Marcílio Dias, Belliato, que teve muito trabalho para parar o ataque do Altos.

O Marcílio Dias só teve uma chance real de gol aos 41 minutos da etapa inicial. O goleiro Marcelo saiu mal, o zagueiro Luan mandou de cabeça e Reinaldo afastou em cima da linha.

No segundo tempo a equipe do Marcílio Dias voltou mais ligada no jogo e deu bastante trabalho à zaga do Altos. Mas a equipe piauiense foi que ampliou o placar com Juninho Arcanjo aos 18 minutos, de pênalti com Betinho aos 30 minutos e novamente com Betinho aos 34 minutos. Com gol de honra, a equipe de Santa Catarina marcou de pênalti com Marllon aos 42 minutos. E no apagar das luzes, o Altos fechou a goleada com Gean, aos 48 minutos.

Com o resultado, o Altos conseguiu acesso à Série C. Festa no estádio Felipão. 180graus

Empresário Antônio Barbosa sofre grave acidente e escapa ileso

Ontem, 8, por volta das 4 horas da tarde, o empresário piripiriense Antônio Barbosa, "Porquinha",  vinha de Parnaíba a Piripiri quando, na altura da Volta da Jurema o carro perdeu aderência no asfalto molhado provocando um grave acidente. O veículo tombou 4 vezes antes de parar ao bater numa árvore. O empresário não teve sequer um arranhão apesar da gravidade.


"Quero agradecer a Deus por ter nascido de novo. Foi um milagre. Só tenho motivos por Deus ter me dado a chance de continuar vivo", agradece o empresário.Informações, Reporter10.com, foto arquivo.



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