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Piauí recebe 36 mil novas doses de vacina e distribuição inicia hoje

O Piauí recebeu na tarde deste domingo (07) 36.600 mil doses da vacina Sinovac/Butantan -a Coronavac. As doses eram esperadas desde o anúncio na última sexta-feira(05) e deve dar continuidade a vacinação dos profissionais da saúde e iniciar a imunização dos idosos com mais de 90 anos. A distribução para os 224 municípíos vai iniciar nesta segunda-feira(08). 

De acordo com o secretário da Saúde, Florentino Neto, os critérios de risco de agravamento, óbito pela Covid-19 e de vulnerabilidade social, foram adotados pelo Ministério da Saúde na escolha do público alvo.

“A chegada de mais uma remessa de vacina nos ajudará a ampliar o número de piauienses imunizados contra a doença. Cada remessa já vem com o seu grupo, a ser imunizado, estabelecido pelo ministério”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

A Sesapi prevê que com as novas doses será possível imunizar 73% dos trabalhadores da saúde e vacinar 12.132 idosos com mais de 90 anos.

Desde o início da vacinação em 18 de janeiro, 45.325 pessoas, dos grupos de profissionais da saúde, idosos institucionalizados, pessoas com deficiência institucionalizados e população indígena em terras demarcadas, já receberam a primeira dose no Piauí.

“São mais vacinas chegando e, assim, poderemos imunizar mais pessoas e consequentemente vencer a batalha contra o coronavírus”, destacou o governador Wellington Dias.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Coordenação de Imunização, começará a distribuição das novas doses ainda nesta segunda-feira (08) para as regionais de saúde, que farão a entrega aos 224 municípios.

“Estamos trabalhando para que ainda nesta segunda-feira todas as regionais estejam com as vacinas para distribuir a cada município, possibilitando o início da vacinação”, destaca o secretário Florentino.

Prefeitura entrega 56 portarias aos novos diretores da rede municipal

Foram entregues hoje, 5 de fevereiro, na escola Valdemar Soares, as 56 portarias dos diretores e diretoras de colégios da zona urbana e zona rural da cidade de Piripiri. Presente ao evento, a secretária de educação do município Tânia Monteiro, que falou sobre o momento. “Hoje é a culminância de todo um estudo para a entrega de portarias para essas pessoas que são superpreparadas e tem todo um aparato pedagógico e uma capacidade técnico e administrativa perfeitas, além de toda uma responsabilidade por essas crianças e adolescentes que eles vão dirigir, depois será a vez de entregarmos portarias para os coordenadores”, explicou.
Também presentes no evento, a prefeita Jôve Oliveira Monteiro. Ela agradeceu a esse momento e se mostrou bastante feliz por saber que as escolas estão entregues em boas mãos. “É um momento muito especial porque mostra nossa responsabilidade com essas crianças e adolescentes que com certeza terão um futuro brilhante”, concluiu.
A Secretaria de Educação do Município de Piripiri tem o compromisso em atender 10.625 (dez mil, seiscentos e vinte cinco) alunos matriculados em escolas da zona urbana e rural. Na oportunidade ficou decidido o retorno das atividades pedagógicas.

Covid: Piauí vai começar a vacinar idosos com mais de 90 anos

A Secretaria de Estado da Saúde aguarda o envio de mais 36.800 doses da Coronavac, vacina contra Covid-19, pelo Ministério da Saúde, nos próximos dias. Com essa nova remessa, o Ministério da Saúde, em nota técnica, comunicou a continuidade da vacinação dos trabalhadores de saúde e ampliação do público alvo com a inclusão dos idosos com 90 anos ou mais, que optou por ampliar a população utilizando os critérios de riscos de agravamento, óbito pela Covid-19 e de vulnerabilidade social.

Até agora, mais de 40 mil trabalhadores de saúde foram contemplados, com a primeira dose, nas remessas anteriores da vacina Sinovac/Butantan e Oxford/AstraZeneca. No primeiro momento, foi pactuado que a prioridade era vacinar os trabalhadores de saúde da linha de frente da Covid-19, como aqueles que atuam em UTIs e enfermarias de pacientes com o novo coronavírus, emergências e todos os funcionários que atuam em unidades exclusivas para atendimento Covid, seguindo para outras áreas hospitalares e para a atenção primária de acordo com a realidade da rede de saúde de cada município.

O secretário de Saúde, Florentino Neto, explicou que as realidades dos municípios são distintas, assim como as redes assistenciais.

“Há locais que já estão vacinando a atenção primária e já completaram a linha de frente da Covid-19, as UTIs, emergências e, com isso, a recomendação é continuar avançando em outras estratégias para proteção dos trabalhadores de saúde.  É importante priorizar aqueles que estão diretamente mobilizados na assistência aos pacientes da Covid-19 e planejar as outras áreas, de acordo com a disponibilidade das doses que estão sendo enviadas de forma gradativa pelo Ministério da Saúde", disse. Com essas novas doses, será possível atingir 73% dos trabalhadores da saúde e vacinar 12.132 idosos com mais de 90 anos.

O Comitê de Operações Emergenciais orientou que a segunda dose da vacina do Butantan deve ser feita com 28 dias e da Oxford/AstraZeneca com 12 semanas. De acordo com o superintendente de Atenção Básica, Herlon Guimarães, estudos técnico-científicos apontam sobre a importância de que seja aplicado o mesmo imunobiológico na primeira e segunda dose.

“O Piauí tem observado essa orientação ao fazer a opção de guardar a segunda dose na Rede de Frio para posterior distribuição. Por isso, de todas as remessas recebidas até agora no estado, são distribuídas a quantidade necessária apenas para a primeira dose”, reitera.

Fake News

A Fundação Municipal de Saúde de Teresina informa que não existe link no Whatsapp e nem email para cadastro  referente à vacinação da Covid em Teresina. Um tabela de vacinação falsa está circulando nas redes sociais.

A FMS informa ainda que haverá o momento certo para vacinação das demais pessoas do público alvo contra o coronavirus. A vacinação está sendo feita de acordo com o número de doses enviadas pelo Ministério da Saúde. 

Formato digital é cada vez mais popular em diversos setores

Fonte Unsplash

 A era digital nos trouxe possibilidades que nunca antes tínhamos pensado. Desde a forma de trabalhar, à forma como nos divertimos, passando por assistir a eventos que anteriormente eram exclusivos do mundo físico, o formato digital ganha cada vez mais adeptos em todo o mundo e o Brasil não é exceção.

Um dos exemplos mais recentes é a 32ª edição do Salão de Artesanato da Paraíba que pela primeira vez vai decorrer num formato digital. O tema será ‘Retalhos que conectam vidas’ e pretende homenagear o fuxico, contando com cerca de 250 expositores de todo o estado que têm aqui a oportunidade de expor o seu trabalho.

A área do artesanato tem ganho visibilidade através do digital com as plataformas de e-commerce a permitirem aos pequenos artesãos exporem o seu trabalho de modo a conseguirem chegar a um leque de potenciais clientes maior, como acontece na loja etsy que funciona como uma montra para artesãos de todo o mundo. Mas não é a única.

Cada vez mais os produtores têm apostado no digital como forma de divulgação do seu trabalho, como acontece na entrega de cabazes de fruta e produtos hortícolas na plataforma onde.organic que permite encontrar um local mais perto de si para receber os seus produtos orgânicos. Neste gênero de plataformas os produtores podem-se conectar entre si e trabalhar em conjunto para oferecer mais facilmente o seu produto aos seus clientes que cada vez mais procuram por este gênero de entregas.

Formato digital tem acontecido cada vez mais no setor mobile

plataformas como a Vegas Online que disponibiliza as melhores máquinas de caça-níqueis para serem jogadas em dispositivos móveis de modo a conseguir ter a melhor experiência de jogo em qualquer lugar onde se encontre são cada vez mais populares entre os usuários que buscam por formas de entretenimento online. Existem ainda plataformas que se dedicam a mostrar e aconselhar os melhores jogos para os diferentes smartphones como o mobilegamer que são já uma referência para os fãs de jogos mobile.

Para além de sites e plataformas responsivas, muitos setores acabam por perceber que mais do que possuir um website responsivo para dispositivos móveis têm de apostar no desenvolvimento de aplicativos que possam ser descarregados e assim dar um acesso melhor e mais simples à sua marca.

Também aqui os aplicativos de jogos são bastante populares como o aplicativo Among Us, ou o conhecido Sonic no aplicativo Sonic Forces, mas não são os únicos. Aplicativos de delivery de comida como o iFood e de pagamentos eletrônicos como o PicPay são cada vez mais populares e mostram como a adoção do formato digital é transversal a diversos setores.

Áreas naturais protegem costa brasileira e evitam o colapso da economia litorânea


Ambiente costeiro depende de ecossistemas como manguezais, restingas e recifes de corais; eventual degradação da costa pode colocar em risco populações inteiras do litoral e acabar com atividades pesqueiras e turísticas nessas regiões


Morar perto da praia é o sonho de muita gente, em qualquer lugar do planeta. Estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que cerca de 40% da população mundial vive em até 100 quilômetros da costa. Isso acontece porque, historicamente, as ocupações humanas se desenvolveram em torno do mar em razão dos diversos benefícios que dele se originam, incluindo o comércio marítimo e a obtenção de alimento por meio de atividades pesqueira e extrativistas.

No entanto, o adensamento populacional em regiões litorâneas e a falta de planejamento urbano ao longo dos anos colocaram e mantêm em perigo importantes ecossistemas costeiros, como recifes de corais, dunas, restingas, estuários e manguezais, cuja situação é agravada pelos efeitos crescentes das mudanças climáticas. Esses ambientes, além de serem indispensáveis para a sobrevivência de espécies marinhas e manutenção da biodiversidade, fornecem importantes serviços ecossistêmicos, como a proteção da linha de costa frente a mudanças climáticas e efeitos erosivos.

“Os recifes de corais e os manguezais são os habitats que têm atuação mais direta na proteção da costa, pois eles reduzem a energia das ondas que nela incidem, o que costuma ser bastante evidenciado em regiões propícias a tsunamis. Consequentemente, isso protege a linha da costa, a infraestrutura urbana localizada ao redor e, acima de tudo, a vida humana que existe na localidade”, explica o membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), Alexander Turra.

Isso significa que, além do aspecto ambiental, a resiliência costeira (capacidade do ambiente em assimilar mudanças ambientais) é importante também sob o ponto de vista econômico e social. É consenso entre os cientistas que a degradação da costa pode prejudicar importantes atividades geradoras de emprego e renda, como o turismo e a pesca.

Um relatório do Painel de Alto Nível para a Economia Sustentável do Oceano, publicado em dezembro, mostrou, por exemplo, que os habitats costeiros fornecem proteção para centenas de milhões de pessoas, asseguram a biodiversidade, filtram poluentes provenientes da costa e fornecem áreas para a pesca, aumentando o fornecimento de alimento e proporcionando meios de subsistência para a população local. Só os recifes de corais contribuem com US$ 11,5 bilhões por ano para o turismo global, beneficiando mais de 100 países.

Manguezais

Turra destaca que, enquanto os recifes de corais atuam na linha de frente da proteção costeira por atenuarem o efeito das ondas sobre as praias, os manguezais agem na suplementação desse efeito de dissipação energética, além de outras importâncias. No entanto, como muitos manguezais estão próximos às áreas urbanizadas, sua resiliência é afetada por distúrbios decorrentes de atividades humanas como mineração, sobrepesca, agricultura, aquicultura/carcinicultura, descarga de efluentes, aterramento, desmatamento e ocupação irregular.

Embora os manguezais sejam protegidos no Brasil por leis federais como o Código Florestal (12.651/2012), a Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998) e a Lei da Mata Atlântica (11.428/2006), além da Resolução 303/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) – reinstituída recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) –, a área do ecossistema continua a ser suprimida. Estima-se que 25% dos manguezais brasileiros já tenham sido perdidos, sendo 36 mil hectares convertidos em tanques para criar camarões somente entre 2013 e 2016.

No Brasil, estima-se que os manguezais geram US$ 5 bilhões em benefícios ao país pelos serviços prestados pela sua simples existência ou pelo suporte à pesca ou turismo. Além disso, cerca de 44 milhões de pessoas vivem nos 338 municípios que contam com a proteção costeira desse ecossistema. Os dados fazem parte da publicação Oceano sem mistérios: desvendando os manguezais, organizada pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e lançada nesta semana.

“Proteger esses ecossistemas naturais passa necessariamente pela criação e gestão eficazes de unidades de conservação e pela implementação de políticas públicas exequíveis que ataquem as ameaças a essas áreas. Controlar a ocupação territorial das cidades litorâneas e ter uma política habitacional inclusiva é também atuar na proteção desses ecossistemas e, no final das contas, na resiliência da nossa costa”, afirma o gerente de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, Emerson Oliveira.

Há 30 anos, a entidade fomenta pesquisas científicas relacionadas aos ecossistemas marinhos e, desde 2018, atua nos preparativos para a Década do Oceano, movimento mundial que teve início neste ano e segue até 2030. Devido ao seu histórico de atuação com a causa oceânica, a Fundação Grupo Boticário foi reconhecida pela Unesco e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações como uma das representantes da sociedade civil da Década no Brasil.

Os especialistas explicam que o objetivo do movimento é desenvolver nos próximos dez anos ações práticas a favor da sustentabilidade dos mares. “Cerca de metade do CO2 que lançamos no ar fica no oceano, a partir da ação de organismos que fazem fotossíntese. Isso é feito pelos manguezais, pelas macroalgas, pelos rodolitos, pelas gramas marinhas e pelo fitoplâncton. Ao regular o clima do planeta, esses ecossistemas ajudam a garantir a resiliência da costa e a saúde do planeta”, esclarece Turra.

Sobre a Fundação Grupo Boticário
Com 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.600 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.

Sobre a Rede de Especialistas
A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) reúne cerca de 80 profissionais de todas as regiões do Brasil e alguns do exterior que trazem ao trabalho que desenvolvem a importância da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade. São juristas, urbanistas, biólogos, engenheiros, ambientalistas, cientistas, professores universitários – de referência nacional e internacional – que se voluntariaram para serem porta-vozes da natureza, dando entrevistas, trazendo novas perspectivas, gerando conteúdo e enriquecendo informações de reportagens das mais diversas editorias. Criada em 2014, a Rede é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Os pronunciamentos e artigos dos membros da Rede refletem exclusivamente a opinião dos respectivos autores. Acesse o Guia de Fontes em www.fundacaogrupoboticario.org.br



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